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terça-feira, 30 de julho de 2019

CLONAGEM  DE PLACAS DE VEÍCULOS ESTÁ NA MIRA DA POLÍCIA 

 
FOTO DO SITE DO SINDICATO DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL (SINPOLDF)   www.sinpoldf.com.br  

  A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) auxiliada, pela Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimonias (CORPATRI) lançou, nessa terça-feira, (30/07), a Operação Cards. O objetivo era cumprir, 20 mandatos de busca, apreensão e prisões de meliantes envolvidos na venda de placas e lacres falsos de veículos. Os fatos aconteceram em Taguatinga, Paranoá, Gama, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Plano Piloto, Águas Claras e Recanto das Emas. 20 pessoas foram presas, elas estavam envolvidas nos crimes de uso indevido de símbolo público, adulteração de sinal identificador de veículo, exploração ilegal de atividade econômica e associação criminosa.
       Segundo a Polícia Civil, “em 2018, o ano passado foram registradas pelo menos 2,8 mil ocorrências envolvendo veículos clonados. Em 2019, os registros têm acompanhado a mesma tendência estatística. Esse resultado deve-se à facilidade na obtenção de placas e lacres falsos, o que dificulta o trabalho repressivo de roubos e furtos de veículos. Isso porque a criminalidade tem adotado um modus operandi sofisticado, explica o delegado e coordenador da Corpatri, André Costa Leite. “Ao saírem para roubar, os criminosos já levam placas clonadas, efetuando a troca imediata logo após a subtração dos carros, dificultando, sobremaneira, o trabalho investigativo de localização e recuperação dos bens””.
      O delegado André Costa Leite explicou que, após a clonagem, os veículos são vendidos a terceiros de boa-fé, e usados em outros crimes ou remetidos para o exterior para troca por armas e drogas. Por sua vez, o cidadão que tem a placa copiada acaba submetido a uma série de problemas, pois passa a receber multas e pontos em sua Carteira Nacional de Habilitação CNH referentes a infrações de trânsito que não cometeu. O policial explica, “ele pode também acabar como suspeito de crimes cometidos com o carro clonado, gerando constante dever de explicação às autoridades”.
          Apurou-se que a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) localizou, a existência de um comércio paralelo, lá, vários meliantes encomendam, placas de diversas formas. A maioria dos pedidos é feita, via aplicativos como próprio whatsapp e os emplacamentos ilegais feitos no meio da rua, de forma indiscriminada.  “Os criminosos vendiam placas não só do DF, mas também recebiam encomendas de outros estados, como Bahia e São Paulo. Cobrava-se em média R$ 250 para o kit placa traseira, dianteira e lacre. A ousadia era tanta que alguns desses indivíduos, além de fornecer a ladrões de carro, possuíam “lojas” na frente dos locais oficiais de emplacamento para prospectar parte da população desavisada”, ressaltou André Leite.
          O policial concluiu dizendo que, “a autorização para emissão de placas e o serviço de emplacamento é uma atividade privativa do Poder Público. Esse serviço é essencial ao controle da frota e segurança viária, sendo também elemento importante de fiscalização, pois permite aos órgãos de Segurança Pública a identificação de produtos de crime”.
       FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.sinpoldf.com.br

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