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quinta-feira, 18 de julho de 2019



POLÍCIA PRENDE DUPLA QUE VENDIAM PASSAGENS ILEGALMENTEM NO CENTRO DE BRASÍLIA   

FOTO DO SITE DA POLÍCIA CIVIL  DO DISTRITO FEDERAL www.pcdf,df.gov.br   

   Uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e da Subsecretaria de Fiscalização da Secretaria de Mobilidade realizada, nessa quinta-feira, (18/07), prendeu uma dupla de estelionatários, no Plano Piloto, centro de Brasília. Os homens que não tiveram, os seus nomes divulgados pela polícia passavam nas catracas, os cartões de outros passageiros, nas catracas do Bus Rapid Transit, ou Transporte Rápido por Ônibus (BRT). Esses cartões eram:  Vale-Cidadão, Vale-Transporte, Portadores de Necessidades Especiais (PNE), Passe Livre Estudantil e Funcional. Denominada Cartão Vermelho, a operação é de responsabilidade da Coordenação de Repressão a Crimes Contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraudes (CORF), do Departamento de Polícia Especializada (DPE). Foram presos R.dosS.M., 47 anos, e C.R., 43, que estavam vendendo passagens a R$ 05 com um cartão DFTRANs e dois de Vale-Transporte, tendo apurado, em menos de uma hora, a quantia de R$ 107.

          Segundo a Polícia Civil, “estelionato praticado contra a administração pública vinha sendo monitorado por equipe da Subsecretaria de Fiscalização da Secretaria de Mobilidade (SUFISA). Hoje pela manhã, delegados e agentes da Corf flagraram as mesmas pessoas apontadas pela Sufisa praticando reiteradamente o delito nos validadores instalados nas catracas dos terminais de integração do Plano Piloto. A conduta criminosa se perfaz quando os usuários utilizam cartões de terceiros (e alguns casos os próprios cartões) para comercializar ilegalmente passagens, vendendo os créditos para qualquer interessado. A prática mais comum da fraude consiste no fato de o autor recarregar o cartão em um dos postos de recarga e, em seguida, se dirigir às catracas de embarque de passageiros à procura de interessados na compra das passagens”.

          Na investigação, os policiais apuraram que, “os vendedores oferecem ao público as passagens, mantendo-se posicionados próximos aos validadores. Ao realizarem as vendas fraudulentas, seja para uma pessoa individualmente ou para um grupo, passam o cartão no aparelho validador, de determinada catraca, quantas vezes forem as vendas fraudulentas realizadas. Então, se um autor vende bilhetes (créditos) para um grupo de cinco pessoas, passa cinco vezes o cartão no validador, no mesmo momento e em sequência, e depois passa os clientes pela catraca”. Os agentes explicaram que, “no caso dos cartões “Cidadão” e “Vale Transporte”, que são recarregáveis (permitem inserção de créditos), o ciclo da fraude acontece da seguinte forma: o estelionatário cobra de seu primeiro cliente o valor de R$ 5,00, que é valor de uma tarifa, acontecendo o débito no cartão do mesmo valor. Em seguida, quando acontece a segunda e a terceira vendas, o estelionatário recebe R$ 5,00 de cada usuário, mas não ocorre o débito no cartão, pois acontece a “integração” nas segunda e terceira vendas. A “integração” consiste na isenção das segunda e terceira tarifas, que são subsidiadas pelo Governo do Distrito Federal”.

          A Polícia Civil de Brasília explicou que, “o Governo do Distrito Federal (GDF) paga, a concessionária de transporte público o valor de R$ 4,05 em cada “integração”, ou seja, na segunda e terceira vendas do ciclo o autor tem lucro de R$ 10,00 e prejudica o erário público em R$ 8,10. No caso dos cartões PNE, PLE e Funcional, o lucro dos estelionatários chega a 100%, pois não há necessidade de carregar o cartão com créditos”. Os policiais disseram que, “os cartões PNE e PLE são totalmente subsidiados pelo Distrito Federal. O cartão PNE confere 16 acessos por dia (para o deficiente que dependa de acompanhante) e oito acessos por dia para aqueles que não dependem de acompanhantes”. O cartão PLE é concedido com 54 acessos mensais, podendo chegar a 132 acessos mensais, caso o estudante usuário comprove, a necessidade.
              

               FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.pcdf.df.gov.br

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