POLÍCIA
CIVIL FORMA NOVOS CONDUTORES DE CÃES DE DETECÇÃO

Foi realizada nessa sexta-feira, (18/10), a cerimônia de
encerramento da Primeira Instrução de Condução de Cães de Detecção, promovida
pelo Canil da Divisão de Operações Especiais da Polícia Civil do Distrito
Federal (DOE/PCDF) (FOTO). Participaram do evento o Diretor-Geral Adjunto da
PCDF, Benito Tiezzi, o Diretor Substituto do Departamento de Atividades
Especiais (DEPATE/PCDF), André Luiz, o Diretor da Penitenciária Federal de
Brasília, José Renato, o Chefe de Operações com Cães do Distrito Federal da
PRF, Marcos José, o Diretor da Divisão de Operações Especiais da PCDF, Edson
Medina. Também prestigiaram a cerimônia o Diretor Substituto da Diretoria
Penitenciária de Operações Especiais, Gustavo Barbosa, o Diretor da Escola
Penitenciária, Marcos Sloniak, o Coordenador de Polícia de Investigação da
SPOL, o Coordenador Geral do Vigiagro, Fabio Fernandes, o Auditor Fiscal
Federal Agropecuário do CNCD, Romero Teixeira e o Coordenador Geral da
Secretaria de Polícia do Senado Federal, Gilvan Xavier.
Segundo um dos instrutores do curso, o
agente Ricardo Textor da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), “os 18
alunos que concluíram, o curso foram homenageados com certificado e brevê. O
primeiro colocado, Vinícius Fontes, lotado na 14ª DP, foi homenageado pelo
Diretor-Geral Adjunto da PCDF, Benito Tiezzi, Já o aluno destaque, Gabriel
Pinto, lotado na DCPI, recebeu sua homenagem do Diretor Substituto do
Departamento de Atividades Especiais”. Ricardo Textor contou que, “após um mês
de atividades e treinamentos intensos, chega ao fim a Primeira Instrução de
Detecção de Cães”. O policial explicou que, “o curso, desenvolvido pela Seção
de Cinofilia, da Divisão de Operações Especiais (DOE/PCDF), reuniu quase 30
alunos (com seus respectivos cachorros), os quais aprenderam e desenvolveram
técnicas a serem aplicadas em operações policiais e de vigilância no Distrito
Federal. O foco desse curso, entretanto, não eram os animais, mas sim a
formação de novos condutores”.
Ricardo Texto contou, “no último dia
de treinamento, os policiais se submeteram às provas, as quais incluíam testes
teóricos, físicos e de condução dos animais. Hoje, a corporação realizou, a
cerimônia de encerramento, com participação dos formandos e seus parceiros
caninos”. Dos alunos participantes, oito são Policiais Civis. Os demais são
servidores de outras instituições, como Polícias Federal, Rodoviária Federal e
Legislativa do Senado e Câmara Federal, Departamento Penitenciário Nacional
(Depen), da Subsecretaria do Sistema Penitenciário do Distrito Federal
(Sesipe), do Ministério da Agricultura e da Marinha do Brasil. "Fizemos
uma seleção entre nossos policiais. Quarenta e três se candidataram e oito
foram escolhidos. Os demais órgãos solicitaram as vagas ao saberem do curso e
fizeram as escolhas dentro da necessidade de cada um", explicou um dos
instrutores do curso, agente Ricardo Textor.
Além da capacitação dos recursos
humanos policiais, a PCDF treinou, também, três cães levados por outras
instituições. De acordo com o chefe da Seção de Cinofilia, Sanlac Machado, o
pastor alemão é a raça mais recomendada. "É a raça que desempenha melhor
esta atividade. Eles suportam melhor as mudanças climáticas, o tempo de
atuação, situações de estresse, diferentes temperaturas. Mas é a preferência,
não quer dizer que outras raças não possam ser utilizadas", afirmou
Sanlac. A atividade de cinofilia dentro da Polícia Civil do DF é relativamente
nova. Há dois anos, os cães passaram a participar das operações na capital. A
PCDF quer ampliar essa atuação e a Direção Geral está investindo nisso.
O treinamento para os cães é uma
verdadeira diversão. Com bolas de brincar, estimulando o animal, os policiais
escondem os brinquedos em diversos locais (sejam armários, caixas e outros) com
odores diferentes, como munições, armas e drogas. Eles aprendem que, ao
encontrar aquele odor, ganharão a bolinha para brincar. Portanto, para os cães,
a atuação é encarada como uma brincadeira.Segundo a corporação, os cães passam
por cuidados diários. Além de um dos policiais que atua no canil ser
veterinário, eles contam com treinadores, cuidadores e uma rede de clínicas que
podem atendê-los, caso necessário. "Eles têm horário para as brincadeiras,
nadam aos finais de semana no Lago Paranoá. São nossos policiais amigos, nossos
parceiros de trabalho", completou.