POLÍCIA CIVIL REALIZOU UMA MEGA APREENSÃO DE CETAMINA EM BRASÍLIA
FOTO DO SITE DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL (PCDF): www.pcdf.df.gov.br
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF)
auxiliada, pela 9ª DP do Lago Norte deflagrou, nessa sexta-feira, (10/11), a
Operação Rota K020. Os canas quentes saíram em combate, ao tráfico
interestadual de cetamina aqui no Planalto Central (FOTO). A droga foi
apreendida nas regiões: Águas Claras, Ceilândia, Guará, Taguatinga, Vicente
Pires, Recanto das Emas “Boca do Inferno”, Asa Sul, Paranoá, Arniqueiras,
Alexânia/GO e Teresina/PI. Foram cumpridos 40 mandados judiciais: 02 prisões
preventivas, 04 temporárias, 18 mandados de busca e apreensão e 16 ordens de
bloqueio de contas bancárias e valores. Essa última ação foi contra, uma
associação criminosa responsável, pela movimentação de mais de R$ 3,5 milhões.
As ações, que contam com o apoio das Polícias Civis dos Estados do Piauí (PCPI)
e de Goiás (PCGO). O frasco de 50 ml da substância, segundo apurado pela PCDF
era vendido, pelo traficante por cerca de R$ 300 a R$ 400. A comercialização
era em listas de transmissão de aplicativos de mensagens instantâneas e
geralmente, em datas precedentes, a festas eletrônicas no DF. Isso, quando a
procura é intensa e causa variação no preço da droga.
A
investigação da PCDF iniciada há 06 meses, conseguiu mapear, uma rota de
tráfico de cetamina, entre a capital Teresina, no Piauí e o Distrito Federal.
Ela era movimentada, por esse crime
organizado há pelo menos 05 anos. Durante a apuração, uma carga com cerca de
180 frascos e contendo, em cada, 50 ml da droga. Ela foi interceptada e sendo,
a maior apreensão dessa substância no DF. Durante as buscas, outras dezenas de
frascos foram encontrados e ainda estão sendo contabilizados.
“A
operação de hoje visou retirar, esses falsos empresários de circulação do
mercado. Eles se aproveitavam do esquema criminoso, para obter lucro, aqui na
capital federal. É importante também alertar, que a PCDF possui capacidade
operacional para investigar e prender qualquer criminoso em qualquer parte do
território nacional”, destaca o delegado da 9ª DP do Lago Norte, Erick Sallum.
A ROTA DO CRIME
Apurou-se
pela investigação, na capital nordestina, um dos alvos da investigação era um
empresário e proprietário de uma rede de lojas de produtos agroveterinários.
Ele usava os seus Cadastros Nacionais de Pessoas Jurídicas (CNPJs) e adquiria,
a substância na indústria. O empresário administrava, a empresa e ele tinha a
ajuda dos dois filhos. Ambos também eram responsáveis, pela empresa, sendo um
deles veterinário e o outro exercia a função de gerente. Ambos os filhos também
são investigados pela PCDF.
A
empresa da família remetia, a droga para o DF por meio de empresas
interestaduais de ônibus. Elas fazem esse trajeto que leva, em média, um dia e
meio para, o desembarque na rodoviária interestadual do Plano Piloto no centro
de Brasília. “Quando a carga chegava, um funcionário da empresa de ônibus
comunicava o líder do grupo que mandava um outro comparsa pegar a encomenda,
que sempre era acompanhada de nota fiscal falsa que indicava a remessa de
outros produtos para ludibriar uma eventual fiscalização”, explica o delegado
Erick Sallum.
As
investigações confirmaram, que além do fornecedor de Teresina, o traficante
possuía, um substituto em Alexânia/GO, também proprietário de loja de produtos veterinários.
Quando havia dificuldade de remessas de Teresina, a solução era adquirir, com o
fornecedor mais próximo. Já no DF, a droga era estocada no flat do líder, em
Águas Claras, para a revenda, a usuários finais e diversos outros pequenos
traficantes.
Segundo
o delegado, o líder do esquema criminoso, já possuía extensa ficha criminal.
Mas não havia sido preso nos últimos 10 anos, por conta de arquivamentos,
prescrições e extinções de punibilidade. Nesse ínterim motivado, pela sensação
de impunidade, a dinâmica delitiva intensificou-se. “Esse criminoso possuía um
veículo Mercedes Benz, modelo C 180, bem como imóveis em nomes de terceiros
para ocultar seu patrimônio. Também gostava de ostentar nas redes sociais, onde
se apresentava em baladas e viagens ao exterior, sendo bastante conhecido pelo
seu pseudônimo”, conta Sallum.
A DROGA “SPECIAL K.”
A
cetamina ou quetamina, vendida sob denominações comerciais como; Dopalen,
Cetamin, Ketalex, entre outros. É uma medicação de uso veterinário. Usada em
humanos, a substância induz um estado de transe, proporcionando alívio da dor,
sedação, perda de memória e efeitos psicodislépticos (alucinação).“Essa
substância causa uma série de danos à saúde
e deixa, os seus usuários mais
vulneráveis a perigos, devido aos apagões que ela causa. Por conta de seu
efeito, a ketamina é uma das drogas utilizadas no conhecido crime do Boa noite,
Cinderela. Ele é oferecido, à vítima por conta de um coquetel manipulado, por
criminosos, para roubar e ou estuprar as vítimas”, alerta o delegado.
De
maneira geral, os traficantes desviam essa substância de lojas veterinárias
especializadas e de maneira caseira. Os marginais usam forno de micro-ondas e efetuam
processos de evaporação. Eles separam, o cloridrato de cetamina em pó do seu
diluente, esse pó então é vendido e ingerido de diversas formas. Inclusive em
misturas com outras drogas. É uma droga geralmente utilizada, em festas
eletrônicas e que causa efeito parecido, com o LSD.
A BANDIDAGEM E OS SEUS CRIMES
Todos esses
marginais foram investigados e indiciados, pelos crimes de tráfico de drogas
interestadual de forma continuada. Os meliantes também envolveram-se, em uma associação,
para o tráfico e lavagem de dinheiro. As penas somadas ultrapassam, os 35 anos
de cadeia. O crime de tráfico de drogas é um crime hediondo, com regime de
progressão de pena rigoroso e regime inicial fechado.
O
artigo 33 da Lei 11.343/2007, “nada tem de benéfico, pois aumentou, a pena do
tráfico de drogas, que era de 03 a 15 anos, para de 05 a 15 anos e impôs uma
multa mais pesada 500 a 1.500 R$ dias-multa, o que tem gerado grande discussão
doutrinária e jurisprudencial acerca de sua incidência”.
Traficante
é bandido, pilantra e safado. Ele é o câncer da sociedade, o viciado nada mais
é do que um escravo da “Indústria do Tráfico de Drogas”, que dá a sua vida,
para enriquecer, o maldito traficante. Esse empresário do submundo do crime tem
que ser preso, julgado, condenado, a pena máxima e apodrecer no xilindró da
Papuda, pra ficar esperto. Quem deve a Deus e ao traficante paga, o diabo, com
juro, correção monetária e sem troco.
Eu só
tenho, uma pergunta a fazer, pra você meu caro e querido leitor:
_
“Desde quando, bandido assume, o que faz” ?
A
verdade é que o Crime Organizado, em si é uma praga, que há mais de 40 anos
infelizmente instalou-se, no seio da sociedade brasileira e difícil de ser
destruído, mas não impossível. Basta, as autoridades, principalmente as do
Congresso Nacional fazerem, leis mais duras, rigorosas e sem brechas, para
passar, a mão na cabeça de criminoso nenhum e não poupar máfia nenhuma.
Passou
da hora dos bandidos do Brasil, de uma forma geral, ou seja “marginais pés de
chinelo ou do colarinho branco, de terno e gravada sentirem, o peso das mãos da
Lei e da Justiça”. Isso, é, se é que existe Justiça de verdade no Brasil. A Polícias
Civil do Distrito Federal (PCDF), não me passaram, a foto e nem os nomes de
todos esses marginais, desse Crime Organizado do tráfico interestadual de
cetamina aqui no Planalto Central.
FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.pcdf.df.gov.br
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