POLÍCIA DETONA ESQUEMA DE
FRAUDES DE R$ 07 MILHÕES NA PREVIDÊNCIA SOCIAL
A
Polícia Federal (PF) (FOTO), em conjunto com o Ministério do Trabalho e
Previdência Social, deflagrou hoje, (16/03), a operação Êxodo – 2ª Fase. O
objetivo é deter a ação de um grupo criminoso oriundo do sul do estado do Pará
que fraudava benefícios previdenciários no Distrito Federal. Estima-se um
prejuízo provocado pelas fraudes em torno de R$ 07 milhões. A PF cumpriu três
mandados: dois de busca e apreensão, um na APS e outro na residência de um
servidor, e um de prisão preventiva decretada. Outras pessoas do estado do Pará
serão também implicadas no grupo criminoso. As
investigações revelaram que o grupo vinha atuando desde 2012 no esquema voltado
para concessão tardia do benefício de pensão por morte previdenciária, onde
eram incluídos no rol de dependentes menores de idade. Por não haver
prescrição, os pagamentos retroativos eram de valores altíssimos, uma vez que
eram pagos desde a data do óbito do segurado. Em sete benefícios analisados, em
que as certidões de óbito não se confirmaram, estima-se prejuízo aproximada a
R$ 655 mil. Considerando os 89 benefícios selecionados por amostragem (podendo
haver outros), com indícios de irregularidades, o prejuízo estimado é de
aproximadamente 07 milhões, em desfavor do Tesouro Nacional.
Também
eram apresentadas Declarações de exercício de atividades rurais em regime de
economia familiar, onde constavam o labor do segurado, sendo estas fornecidas
supostamente por vários sindicatos dos trabalhadores rurais do estado do Pará.
Para conseguirem o intento, contavam com a ajuda de um servidor público federal
lotado na Agência da Previdência Social- Ceilândia/DF, onde os benefícios eram
concedidos. Na primeira fase da operação, em investigações iniciadas em outubro
de 2015, três pessoas foram presas em flagrante, quando tentavam sacar os
valores acumulados de aproximadamente R$ 87 mil, referente a um benefício de
pensão por morte previdenciária. O benefício foi concedido a um dependente
menor, cujo pleito no estado de origem (Pará), tinha sido indeferido por não
comprovação do exercício de atividade rural da instituidora.
A
operação foi denominada “ÊXODO” em referência ao deslocamento rotineiro de um
grupo de pessoas do estado do Pará até o Distrito Federal, por vários meses e
anos, com o único propósito da obtenção de benefícios previdenciários
fraudados, aproveitando-se da cooptação que fizeram junto ao servidor do Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS). Mais informações na Comunicação Social da Polícia
Federal no Distrito Federal (PFDF), mais informações no telefone: (061) 2024-75-10.
FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.pf.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário