PROBLEMAS DAS ARMAS TAURUS
SERÃO DEBADIDOS NA CÂMARA FEDERAL

O
diretor de Comunicação adjunto do Sinpol-DF, Luciano Vieira, (FOTO) representou
a diretoria em uma reunião sobre os defeitos recorrentes das pistolas da Taurus
promovida pelo deputado federal Major Olímpio (PDT-SP). O fato aconteceu nessa
quarta-feira, (23/03), Luciano é uma das milhares de vítimas espalhadas por
todo o país e participou do encontro que
ocorreu na última terça, (22/03), no gabinete do parlamentar com outros três
policiais de outras forças da Segurança Pública na mesma situação. Os
quatro policiais entregaram ao deputado uma série de documentos que atestam os
problemas nas pistolas produzidas pela fabricante e que tem causado acidentes muitos
deles, fatais com uma freqüência alarmante. Eles integram, ainda, um grupo que
mantém na internet a página “Vítimas da Taurus“, onde estão acumulados relatos
de acidentes ocorridos em diversas partes do País e incluindo os que eles
sofreram.
Os
defeitos nas armas da Taurus, empresa nacional que detém o monopólio do mercado
de armas local, já foram abordados pela Revista Sinpol-DF e, recentemente, o
assunto foi pautado pela imprensa do DF. Major Olímpio tem empreendido uma
jornada na Câmara dos Deputados com o objetivo de trazer à tona a verdade sobre
as armas de fogo produzidas pela Taurus. “Tenho batido, há muito, na
irresponsabilidade dessa fábrica com relação às armas adquiridas pela Segurança
Pública. Armas que disparam sozinhas, que têm provocado a dor, a morte, lesões
permanentes. Não é uma questão política nem empresarial”, alerta o deputado.
A
intenção do parlamentar é, a partir desse encontro, iniciar um movimento com
audiências públicas que envolvam representantes da Taurus, vítimas de acidentes
com pistolas da fabricante, o Exército Brasileiro, as policias de todo o Brasil
e com peritos que já atestaram defeitos nas armas a fim de debater o monopólio
da indústria de armamentos no Brasil. Depois, o objetivo é instaurar uma
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
“Essa
é uma briga antiga e que dura décadas. Enquanto isso, mais vítimas desses
disparos acidentais vão aparecendo. É preciso questionar esse monopólio, pois
tem sido danoso aos profissionais, e abrir o mercado para possibilitar que
outros equipamentos possam ser utilizados”, defende Luciano Vieira.
FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.sinpoldf.com.br
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