POLÍCIA FEDERAL DESTROI NÚCLEO FINANCEIRO
CRIMINOSO
FOTO
DO SITE DA POLÍCIA FEDERAL www.pf.gov.br
Hoje, (06/08), pela
manhã, a Polícia Federal (PF) (FOTO) auxiliada, pelo o Ministério Público do
Paraná, o Departamento Penitenciário Nacional, Secretaria de Administração
Penitenciária do Estado de São Paulo e Polícia Militar do Estado de São Paulo
colocou nas ruas, a Operação Cravada. O forte esquema de segurança montado era
para demolir, uma máfia que atuava nos Estados do Paraná, São Paulo, Mato
Grosso do Sul, Acre, Roraima, Pernambuco e Minas Gerais. O crime organizado
recolhia, gerenciava e empregava as finanças dos atos ilícitos praticados por
ele mesmo, no Paraná, São Paulo, Mato
Grosso do Sul, Acre, Roraima, Pernambuco e Minas Gerais.
O forte esquema de segurança pública
foi formado por 180 policiais federais cumprem 55 mandados de busca e
apreensão, 30 mandados de prisão, expedidos pela Vara Criminal de Piraquara/PR,
nos municípios de Curitiba, São José dos Pinhais, Paranaguá, Centenário do Sul,
Arapongas, Londrina, Umuarama, Pérola, Tapejara, Cascavel, Guarapuava no estado
do Paraná, Praia Grande, Itapeva, Osasco e Itaquaquecetuba, Hortolândia e São
Paulo, no Estado de São Paulo, incluindo também no presídio de Valparaíso/SP,
além de outras localidades nos estados do Mato Grosso do Sul, Acre, Roraima,
Pernambuco e Minas Gerais. Dos 30 mandados de prisão, 08 serão cumpridos em
presídios, sendo 03 em São Paulo, 01 no Mato Grosso do Sul e 04 no Paraná.
A Polícia Federal contou que, “a investigação
teve início em fevereiro deste ano, com base em informações obtidas acerca da
existência de uma espécie de núcleo financeiro da facção criminosa estabelecido
na Penitenciária Estadual de Piraquara/PR. A atuação da Polícia Federal dá-se
em razão do caráter interestadual da facção, o que foi identificado no decorrer
da investigação ligada à competência da Justiça Estadual de Piraquara no Paraná”.
Segundo os agentes, “verificou-se que o núcleo é responsável por recolher e
gerenciar as contribuições para a facção criminosa em âmbito nacional. Os
pagamentos também chamados de “rifas”-
eram repassados à Organização Criminosa por intermédio de diversas
contas bancárias e de maneira intercalada, com uso de medidas para dificultar o
rastreamento. A investigação indica a circulação de aproximadamente 01 milhão
de reais/mês nas diversas contas utilizadas em benefício do crime”.
Segundo os agentes, “foram identificadas
e bloqueadas mais de 400 contas bancárias suspeitas em todo o país. Os valores
que transitavam entre as contas bloqueadas eram utilizados para pagar a
aquisição de armas de fogo e de entorpecentes para a facção (financiado
diretamente a criminalidade violenta), além de providenciar transporte e
manutenção da estadia de integrantes e familiares de membros da Facção em
locais próximos a presídios”. Os policiais afirmaram que, “os marginais responderão,
na medida de suas participações, pelos crimes de Tráfico de Entorpecentes,
Associação para o Tráfico, Organização Criminosa, entre outros”. O nome da operação faz referência a uma jogada
de xadrez em que uma peça, quando ameaçada de captura pela peça adversária,
fica impossibilitada de se mover, em razão de haver uma peça de maior valor em
risco. De igual forma, a operação deflagrada hoje visa sufocar as reações das
lideranças de Facções Criminosas, atingindo os núcleos importantes de
comunicação e de gerenciamento financeiro. Mais informações na Comunicação
Social da Polícia Federal em Curitiba/PR, pelo e-mail: cs.srpr@dpf.gov.br e pelos telefones: (41)
3251-78-13 e 99243-55-43.
FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.pf.gov.br
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