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terça-feira, 6 de agosto de 2019


POLÍCIA FEDERAL DESTROI NÚCLEO FINANCEIRO CRIMINOSO

FOTO DO SITE DA POLÍCIA FEDERAL www.pf.gov.br

  Hoje, (06/08), pela manhã, a Polícia Federal (PF) (FOTO) auxiliada, pelo o Ministério Público do Paraná, o Departamento Penitenciário Nacional, Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo e Polícia Militar do Estado de São Paulo colocou nas ruas, a Operação Cravada. O forte esquema de segurança montado era para demolir, uma máfia que atuava nos Estados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Acre, Roraima, Pernambuco e Minas Gerais. O crime organizado recolhia, gerenciava e empregava as finanças dos atos ilícitos praticados por ele mesmo, no  Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Acre, Roraima, Pernambuco e Minas Gerais.
     O forte esquema de segurança pública foi formado por 180 policiais federais cumprem 55 mandados de busca e apreensão, 30 mandados de prisão, expedidos pela Vara Criminal de Piraquara/PR, nos municípios de Curitiba, São José dos Pinhais, Paranaguá, Centenário do Sul, Arapongas, Londrina, Umuarama, Pérola, Tapejara, Cascavel, Guarapuava no estado do Paraná, Praia Grande, Itapeva, Osasco e Itaquaquecetuba, Hortolândia e São Paulo, no Estado de São Paulo, incluindo também no presídio de Valparaíso/SP, além de outras localidades nos estados do Mato Grosso do Sul, Acre, Roraima, Pernambuco e Minas Gerais. Dos 30 mandados de prisão, 08 serão cumpridos em presídios, sendo 03 em São Paulo, 01 no Mato Grosso do Sul e 04 no Paraná.
     A Polícia Federal contou que, “a investigação teve início em fevereiro deste ano, com base em informações obtidas acerca da existência de uma espécie de núcleo financeiro da facção criminosa estabelecido na Penitenciária Estadual de Piraquara/PR. A atuação da Polícia Federal dá-se em razão do caráter interestadual da facção, o que foi identificado no decorrer da investigação ligada à competência da Justiça Estadual de Piraquara no Paraná”. Segundo os agentes, “verificou-se que o núcleo é responsável por recolher e gerenciar as contribuições para a facção criminosa em âmbito nacional. Os pagamentos também chamados de “rifas”-  eram repassados à Organização Criminosa por intermédio de diversas contas bancárias e de maneira intercalada, com uso de medidas para dificultar o rastreamento. A investigação indica a circulação de aproximadamente 01 milhão de reais/mês nas diversas contas utilizadas em benefício do crime”.
       Segundo os agentes, “foram identificadas e bloqueadas mais de 400 contas bancárias suspeitas em todo o país. Os valores que transitavam entre as contas bloqueadas eram utilizados para pagar a aquisição de armas de fogo e de entorpecentes para a facção (financiado diretamente a criminalidade violenta), além de providenciar transporte e manutenção da estadia de integrantes e familiares de membros da Facção em locais próximos a presídios”. Os policiais afirmaram que, “os marginais responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de Tráfico de Entorpecentes, Associação para o Tráfico, Organização Criminosa, entre outros”.  O nome da operação faz referência a uma jogada de xadrez em que uma peça, quando ameaçada de captura pela peça adversária, fica impossibilitada de se mover, em razão de haver uma peça de maior valor em risco. De igual forma, a operação deflagrada hoje visa sufocar as reações das lideranças de Facções Criminosas, atingindo os núcleos importantes de comunicação e de gerenciamento financeiro. Mais informações na Comunicação Social da Polícia Federal em Curitiba/PR, pelo e-mail: cs.srpr@dpf.gov.br e pelos telefones: (41) 3251-78-13 e 99243-55-43.

      FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.pf.gov.br  

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