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sexta-feira, 13 de setembro de 2019




POLÍCIA DETONA GARIMPO ILEGAL EM ÁREA INDÍGINA DE BRASÍLIA



FOTO DO SITE DA POLÍCIA FEDERAL (PF): www.pf.gov.br
A Polícia Federal (PF) auxiliada, pela Fundação Nacional do Índio (FUNAÍ) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA) realizou nessa sexta-feira, (13/09), uma grande operação em terras indígenas em Brasília (FOTO). O fato aconteceu, no intuito de destruir, um garimpo ilegal em Terras Indígenas (TI) Vale do Javari, no extremo oeste do estado do Amazonas, zona fronteiriça com o Peru. Nos últimos quatro dias cerca da 60 agentes da PF, da Funai e do Ibama atuaram na inutilização de aproximadamente 60 balsas que garimpavam ilegalmente nas TI Vale do Javari, TI Katuquina do Rio Biá e na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Cujubim, no alto curso do rio Jutaí.

Trata-se de uma das áreas de mais difícil acesso da Amazônia brasileira, o que levou a equipe a inutilizar os equipamentos de garimpagem e de apoio ao ilícito no próprio local, conforme a legislação vigente. A TI Vale do Javari é o território com a maior concentração de Povos Indígenas Isolados de todo o mundo, havendo nove Referências Confirmadas, além de três Referências em Investigação. A proteção territorial desenvolvida, por meio de operações de fiscalização federal, é essencial para a garantia da autonomia e da sobrevivência desses povos indígenas.
         
        Segundo a Polícia Federal, “foram cinco meses de planejamento e preparação logística que contaram com imagens de satélite recentes da região, dois aviões da Polícia Federal (um para logística e transporte de equipamentos e outro que voa em alta altitude para o reconhecimento da área) e quatro helicópteros (02 do IBAMA e 02 da PF) para as abordagens das balsas de garimpo e o transporte das equipes operacionais”. As ações de flagrante e destruição dos equipamentos de garimpo foram realizadas pelos integrantes do Grupo Especial de Fiscalização (GEF) do IBAMA, do Comando de Operações Táticas (COT) e Delegacia de Tabatinga, ambos da PF, e da Coordenação Geral de índios Isolados e de Recente Contato (CGIIRC) da Funai”.

          A PF deixa claro que, “o Ministério Público Federal em Tabatinga-AM acompanha todo o processo auxiliando na articulação entre as instituições envolvidas na operação e expedindo recomendações aos órgãos competentes para inutilização dos equipamentos utilizados para o ilícito e nos procedimentos criminais posteriores”. Mais informações na Comunicação Social da PF, pelo telefone: 61 2024 – 81- 42.

             FONTE DAS INFORMAÇÕES:  www.pf.gov.br

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