CRIME ORGANIZADO DE PAINEIS IRREGULARES ESTÁ NO XILINDRÓ DE BRASÍLIA “PRA FICAR ESPERTO”
FOTOS DO SITE DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL (PCDF): www.pcdf.df.gov.br
Um crime
organizado especialista, em painéis irregulares
está no xilindró de Brasília, pra ficar esperto (FOTOS). A prisão
desses marginais aconteceu, na manhã dessa quarta-feira, (26/02). A Polícia
Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, aqui em Brasília, a Operação Faixa
de Domínio. Os agentes visavam, o cumprimento de mandados de busca e apreensão.
O objetivo foi apurar, a prática de crimes contra, a administração pública. Ela
foi feita, por parte de servidores ocupantes de cargos de direção na
Superintendência de Operações (SUOPER) do Departamento de Estradas de Rodagem
do Distrito Federal (DER/DF). Esses agentes são responsáveis, pelo licenciamento
e pela fiscalização das ocupações nas faixas de domínio das rodovias do Sistema
Rodoviário do Distrito Federal. As medidas estão sendo cumpridas nas regiões
administrativas de Sobradinho, Planaltina, Águas Claras, Samambaia e
Taguatinga, nas casas dos servidores públicos investigados, na sede da Superintendência
de Operações (SUOPER/DER) e na sede do próprio Departamento de Estradas de
Rodagem do Distrito Federal (DER).
A Operação Faixa de Domínio, também contou com o intermédio da
Delegacia de Repressão, à Corrupção vinculada ao Departamento de Combate a
Corrupção e ao Crime Organizado (DRCOR/DECOR). O apoio ao combati a essa facção
veio também do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Houve
ainda, o intermédio das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público
e Social (PRODEP/MPDFT) e de Defesa da Ordem Urbanística (PROURB).
As diligências realizadas apontam, para a existência de um grupo
criminoso e com atuação na Suoper/DER. A intenção desses marginais é beneficiar
empresas, destacadamente as vinculadas ao Sindicato das Empresas de Publicidade
Exterior do Distrito Federal (SEPEX/DF). Esse esquema cabuloso fornece, o
atendimento privilegiado na autorização de instalação dos engenhos
publicitários nas faixas de domínio do Distrito Federal. Ele autoriza, a instalação de quiosques e painéis
de iluminação de forma irregular. Bem como retirando autuações e notificações
de forma indevida no sistema Sider.
Os levantamentos realizados apontam, que a teia criminosa está
enraizada nos cargos de gestão da Superintendência de Operações do DER. Inclusive
se valendo do poder hierárquico, para retaliar funcionários que não concordam
com as diretrizes da chefia. Aparentemente, elas direcionam, as pessoas
jurídicas a serem fiscalizadas e quais aspectos devem ser avaliados. Tudo isso
nas fiscalizações dos empreendimentos das empresas em tese vinculadas ao
esquema.
As buscas têm como objetivo, a consolidação e robustecimento dos
elementos probatórios. Todos eles, já coligidos, para conclusão do inquérito em
andamento e visando arrecadar maiores elementos de prova. Eles estão hábeis, a
reforçar, os indícios já presentes no Inquérito Policial e direcionar à
continuidade das investigações. Tudo isso,
além de observar, o possível envolvimento de outras pessoas e empresas
beneficiadas.
Os bandidos estão sendo investigados, na medida da participação,
pela possível prática dos crimes de corrupção passiva (art. 317, CP),
associação criminosa (art. 288, CP), prevaricação (art. 319, CP), inserção de
dados falsos em sistema de informações (art. 313-A, CP). E, caso condenados as
penas podem chegar a 30 anos de prisão.
Eu só tenho, uma pergunta a fazer, pra você meu caro e querido
leitor:
_ “Desde quando, bandido assume, o que faz” ?
A verdade é que o Crime Organizado, em si é uma praga, que há mais
de 40 anos infelizmente instalou-se, no seio da sociedade brasileira e difícil
de ser destruído, mas não impossível. Basta, as autoridades, principalmente as
do Congresso Nacional fazerem, leis mais duras, rigorosas e sem brechas, para
passar, a mão na cabeça de criminoso nenhum e não poupar máfia nenhuma.
Passou da hora dos bandidos do Brasil, de uma branco, de terno e
gravada sentirem, o “peso das mãos da Lei e da Justiça”. Isso, é, se é que
existe Justiça forma geral, ou seja “marginais pés de chinelo ou do colarinho”
de verdade no Brasil.
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