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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

 

O CRIME DA 113 SUL DE BRASÍLIA: PEDIDOS DA DEFESA E DO MINISTÉRIO PÚBLICO SERÃO JULGADOS EM 11 DE MARÇO PELO STJ




FOTOS DO SITE  DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (MPDFT): www.mpdft.mp.br

                                    

   O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) informou no início dessa sexta-feira, (07/02). Ele explicou que os pedidos da defesa de Adriana Villela e do Ministério Público serão julgados, no próximo dia 11 de março, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) (FOTOS). O fato diz respeito, ao pedido da anulação do julgamento dessa assassina e com a realização de um novo júri. O pedido de prisão formulado pela Coordenação de Recursos Constitucionais do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) deve ocorrer na terça-feira, 11 de março. Foram mais de 100 horas de julgamento, em 02 de outubro de 2019. Após o desfecho do episódio, o Tribunal do Júri de Brasília decidiu que Adriana Villela é a mandante do assassinato dos pais, Guilherme e Maria Villela, e da emprega da família, Francisca da Silva.

Os  magistrados acolheram, a tese do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) de triplo homicídio e não de latrocínio. Isso, conforme sustentava, a defesa. Adriana foi condenada a 61 anos e 03 meses de reclusão. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu (tema 1068) em 2024, que os condenados por júri popular podem ser presos imediatamente e após o julgamento. Dessa forma, o MPDFT requereu a execução da pena da ré.


O TRIBUNAL DO JÚRI


O julgamento mais longo da história do DF durou, 10 dias. Foram ouvidas 08 testemunhas de acusação e 16 de defesa. O depoimento mais longo, que durou cerca de dez horas, foi o da delegada aposentada Mabel de Farias, responsável por indiciar Adriana pelo triplo homicídio. A oitiva ocorreu no primeiro dia e preparou, os jurados para o que viria pela frente. À época dos crimes, ela trabalhava na então Coordenação de Crimes Contra a Vida (CORVIDA).

Os três executores do triplo homicídio, já tinham sido condenados, pelo Tribunal do Júri. Leonardo Alves e Francisco Mairlon Aguiar foram condenados, em dezembro de 2013 a penas de 60 anos e 55 anos, respectivamente. O julgamento de Paulo Santana ocorreu em dezembro de 2016. Ele foi condenado a 62 anos e 01 mês. Os três cumprem a pena na Papuda.

O CRIME DA 113 SUL

De acordo com o processo, Adriana Villela contratou Leonardo Alves, ex-porteiro do prédio do casal Villela, para cometer os crimes. O pagamento foi realizado com dinheiro e joias. Leonardo combinou a execução dos homicídios com Paulo Santana, seu sobrinho, e Francisco Mairlon Aguiar. Eles também foram recompensados.

Ainda segundo as investigações, em 28 de agosto de 2009, Leonardo levou Paulo e Francisco até a SQS 113, onde os Villelas viviam. Os assassinos esperaram, pelos comparsas nas proximidades. Os dois entraram no prédio com as indicações fornecidas por Leonardo e Adriana. Dentro do apartamento, eles atacaram as três vítimas com golpes de faca. Para simular um crime de latrocínio, eles levaram dinheiro e joias.

A atuação da CRC/MPDFT nesse caso busca garantir, a efetiva concretização da Justiça e o respeito às decisões do júri. É uma demonstração à sociedade, que crimes graves como homicídio exigem respostas firmes do Estado.

Segundo o artigo 121 do Código Penal Brasileiro, “matar alguém é crime e a pena de reclusão é de 06 a 20 anos de cadeia. § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir, a pena de um sexto a um terço”.

 Xilindró duro, rigoroso nesses assassinos da Avenida 113 Sul de Brasília e que eles apodreçam, lá pra ficarem espertos. Coisa que particularmente, eu acho difícil de acontecer e quase impossível.

  FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.mpdft.mp.br

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