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terça-feira, 17 de junho de 2025

 

CRIME ORGANIZADO ROUBOU, EXTORQUIOU LGBTQIAPN+ E FOI PRO XILINDRÓ DA SAMABAIA “PRA FICAR ESPERTO”


FOTO DO SITE DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL (PCDF):

www.pcdf.df.gov.br

  Um crime organizado roubou, extorquiu membros da comunidade LGBTQIAPN+ e acabou xilindró da 26ª DP da Samambaia, pra ficar esperto (FOTOS). A prisão em flagrante desses marginais aconteceu, na manhã, dessa terça-feira, (17/06). A Operação Cilada foi deflagrada, pela  Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e a 26ª DP. O objetivo foi desmantelar, essa corja de bandidos. Esses ladrões utilizavam aplicativos de relacionamento para atrair, roubar e extorquir, os membros da comunidade LGBTQIAPN+. Foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão e 08 mandados de prisão temporária. Foi revelando, um esquema sofisticado de emboscadas e coação. A investigação expôs, a estratégia dos criminosos. Eles criavam perfis falsos nos aplicativos, para atrair vítimas de diferentes regiões do Distrito Federal. Os mafiosos agiam impunimente nas cidades satélites: Lago Sul, Cruzeiro, Guará, Águas Claras, Taguatinga, Ceilândia, Recanto das Emas “Boca do Inferno” e Santa Maria. Os marginais agiam também, no Entorno do Planalto Central.

      Esse crime organizado estabelecia, o  contato com as vítimas, ele marcava os encontros  em locais isolados e com pouca iluminação. Os bandidos agiam   principalmente nas quadras 423 e 425 de Samambaia. Ali, as abordagens aconteciam, sem o menor pudor e tranquilamente.  No momento do encontro, as vítimas eram surpreendidas por 02 ou 03 criminosos armados. Os assaltantes as levavam para áreas afastadas.

       Sob grave ameaça, violência física, com socos e coronhada os assaltantes faziam, o caldeirão do diabo ferver constantemente. Havia, uma intimidação psicológica, as vítimas eram forçadas a entregar seus pertences e realizar transferências bancárias. Em alguns casos, quando os criminosos identificavam, que as vítimas possuíam saldo significativo em sua conta bancária. Elas eram mantidas rendidas, durante toda a madrugada até o amanhecer.

      Essa prática tinha, o objetivo de contornar os limites de transferência noturnos e assegurar, a retirada do restante do dinheiro disponível na conta. Apurou-se que, em pelo menos duas ocasiões, os veículos roubados foram utilizados na prática de outros crimes. Logo depois, esses automóveis eram abandonados. Além dos prejuízos materiais, as vítimas também relataram ameaças, feitas pelos criminosos para evitar que denunciassem os crimes às autoridades.

      Entre novembro de 2024 e junho de 2025, ao menos 36 vítimas registraram ocorrências. A PCDF acredita, que o número seja ainda maior, pois muitos podem não ter procurado as autoridades por medo ou constrangimento. Durante a investigação, diversos ladrões foram identificados, cada um com funções bem definidas dentro da facção criminosa. Alguns eram responsáveis, por atrair as vítimas e outros executavam os assaltos. Haviam também, aqueles marginais que recebiam, os valores e objetos roubados.

      Os bandidos responderão, pelos crimes de organização criminosa, extorsão qualificada e roubo agravado. Ambos caracterizados pelo uso de arma de fogo e pela restrição de liberdade das vítimas. Considerando todas as infrações investigadas, as penas combinadas podem ultrapassar 40 anos de reclusão, refletindo a gravidade dos delitos praticados. A ação contou com o apoio da Divisão de Operações Especiais (DOE), Divisão de Operações Aéreas (DOA) e da Seção de Operações com Cães (SOC/DOE) da PCDF.

      O artigo 157 do Código Penal Brasileiro, que diz: “Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência, a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio reduzido, à impossibilidade de resistência (roubar) é crime. A pena é de 04 a 10 anos de cadeia e multa”.

      Já o crime de extorsão é punido, pelo artigo 158 do Código Penal Brasileiro, que diz, “Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça. Isso, com o intuito de obter para si ou para outrem, a indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa: Extorsão é crime e a pena de reclusão, é de 04 quatro a 10 anos de cadeia e multa”.

Eu só tenho, uma pergunta a fazer, a você meu caro leitor:

_ “Desde quando, bandido assume, o que faz” ?

A verdade é que o Crime Organizado, em si é uma praga, que há mais de 40 anos infelizmente instalou-se, no seio da sociedade brasileira e difícil de ser destruído, mas não impossível. Xilindró nesse crime organizado LGBTQIAPN+ da Samambaia, pra ficar esperto.

FONTE DAS INFORMAÇÕES:

www.pcdf.df.gov.br

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