CRIME ORGANIZADO NO XILINDRÓ DE BRASÍLIA POR ROUBO E EXTORÇÃO “PRA FICAR ESPERTO”
FOTO DO SITE DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL (PCDF): www.pcdf.df.gov.br
Um crime organizado de ladrões
de carros foi preso, por roubo e extorsão, às 10 horas da manhã, dessa quinta-feira,
(14/12), aqui em Brasília, pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) (FOTO).
A prisão dessa máfia aconteceu, pela Operação Navio Fantasma da Coordenação de
Repressão aos Crimes Patrimoniais (CORPATRI/PCDF). A operação foi para
desarticular, essa facção especializada em roubos de veículos e com restrição à
liberdade das vítimas. A ação visou dar cumprimento a 07 mandados de prisão e
10 de busca e apreensão expedidos, pela Justiça do DF. Desse total, os
policiais localizaram, mais 03 marginais e que foram presos preventivamente hoje.
Dois bandidos ainda permanecem foragidos e dois foram mortos durante confronto
com a Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO), em data anterior. A
investigação da Corpatri comprovou que o prejuízo financeiro oriundo dos crimes
praticados pela associação aproxima-se de R$ 200 mil. A PCDF já conseguiu,
desde o início das apurações, recuperar dois veículos roubados pelo grupo
criminoso.
De
acordo com as investigações, os criminosos praticavam, os roubos mediante
emprego de arma de fogo e contavam, com a atuação de no mínimo três membros da máfia.
Eles utilizavam um carro de apoio, para identificar e monitorar as vítimas
eleitas. Após selecionarem, o momento mais oportuno, dois comparsas armados
executavam, os assaltos e mantinham, as vítimas reféns, por certo tempo. Em
seguida, abandonavam as vítimas em local ermo na região do entorno de Goiás,
depois de subtraírem, os veículos, pertences e celulares delas.
O
delegado da Divisão de Roubos e Furtos de Veículos 01 (DRFV 01), da Corpatri,
Konrad Rocha, explica que, somente nos últimos seis meses deste ano, os
criminosos focavam os roubos na região Sul do DF, principalmente nas cidades de
Santa Maria e Gama.
“Os
veículos subtraídos eram submetidos a um processo de adulteração de seus sinais
identificadores e tranportados a outras unidades da federal para serem
entregues a receptadores para o desmanche e objeto de comercialização ilícita
no mercado clandestino ou para servir de
apoio logístico a ações criminosas do bando. Eles ainda subtraíam os
veículos para desmontar e comercializar as peças”, destaca o delegado.
COMO
O CRIME ORGANIZADO AGIA
Essa
máfia atuava de forma extremamente agressiva, ousada e violenta. Durante todo o
tempo, em que as vítimas permaneciam, sob o poder dos criminosos, elas eram
agredidas e ameaçadas de forma constante. Em alguns casos, as vítimas eram
amarradas e colocadas no porta-malas. Os
mafiosos atuavam de forma articulada, organizada e selecionavam, os veículos a
serem subtraídos. As transações aconteciam, após esses marginais realizarem, o mapeamento
em áreas residenciais das RA´s mencionadas.
Após o
levantamento do alvo, os meliantes procediam, à abordagem com arma de fogo e
restringiam, a liberdade dos ocupantes do veículo, a ser subtraído.
CRIMES
PRATICADOS
Na
noite do dia 15 de maio deste ano, de forma associada e previamente ajustada, esses
marginais roubaram, mediante violência e grave ameaça com emprego de arma de
fogo, o veículo de um casal no Gama. O assalto aconteceu, no exato momento, em
que as vitimas chegavam em casa. Durante
o assalto, os bandidos exigiram que o motorista permanecesse na condução do
veículo e a namorada, fosse para o banco traseiro, sentada ao lado de um dos assaltantes.
O
casal teve o veículo subtraído, além de pertences e celulares durante o trajeto
percorrido, de pelo menos duas horas, pela BR-060, sentido Goiânia, sendo
abandonadas em local ermo na região conhecida como Sete Curvas. “Esse
criminosos presos nesta operação de hoje foram responsáveis por pelo menos três
crimes de roubo de veículo com a mesma forma de atuar, qual seja, empregando
violência e ameaça com arma de fogo, assim como mantendo as vítimas com a
liberdade restringida por considerável lapso de tempo”, destaca o diretor da
DRFV/Corpatri, Konrad Rocha.
Em uma
dessas situações, os marginais acionaram, um motorista de aplicativo, por meio
de perfil falso. Durante o trajeto para o destino final, anunciaram, o roubo e
executaram, o mesmo plano criminoso consistente na privação de liberdade do
motorista.
O
PERFIL DOS MARGINAIS
Os
alvos da investigação são experientes e adotam a prática de crimes patrimoniais
como modelo e sustento de vida, frisando que eles já foram presos juntos em
outras oportunidades e situações distintas. Em caso de condenação, o somatório
das penas atribuídas aos executores principais pode ultrapassar facilmente os
20 anos de prisão. Delitos praticados: associação criminosa; roubo majorado
pelo emprego de arma de fogo, pela restrição da liberdade da vítima e com
transporte para outra unidade da federação,
receptação qualificada e adulteração de sinais identificadores de
veículo automotor.
A
CONTINUALIDADE DAS INVESTIGAÇÕES
As
investigações prosseguirão no sentido de identificar novos integrantes dessa
cadeia criminosa e ampliar o rol de responsabilização criminal deles na prática
desses roubos.
Segundo
o artigo 157 do Código Penal Brasileiro, “Subtrair coisa móvel alheia, para si
ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de
havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência (roubar)
é crime. A pena é de 04 a 10 anos de cadeia e multa”.
Já o crime de extorsão é punido, pelo artigo 158 do Código
Penal Brasileiro, que diz, “Constranger alguém, mediante violência ou grave
ameaça. Isso, com o intuito de obter para si ou para outrem, a indevida
vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma
coisa: Extorsão é crime e a pena de reclusão, é de 04 quatro a 10 anos de cadeia
e multa”.
Eu só tenho, uma pergunta a fazer, a você meu caro leitor:
_
“Desde quando, bandido assume, o que faz” ?
A
verdade é que o Crime Organizado, em si é uma praga, que há mais de 40 anos
infelizmente instalou-se, no seio da sociedade brasileira e difícil de ser
destruído, mas não impossível. Basta, as autoridades, principalmente as do
Congresso Nacional fazerem, leis mais duras, rigorosas e sem brechas, para
passar, a mão na cabeça de criminoso nenhum e não poupar máfia nenhuma.
Passou da hora dos bandidos do Brasil, de uma
forma geral, ou seja “marginais pés de chinelo ou do colarinho branco, de terno
e gravada sentirem, o “peso das mãos da Lei e da Justiça”. Isso, é, se é que
existe Justiça de verdade no Brasil.
FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.pcdf.df.gov.br
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