INGNORANCIA DE ROLLEMBERG EXCLUI POLÍCIA CIVIL DE MP DE RECOMPOSIÇÃO
SALARIAL

"GOVERNADOR
FECHOU AS PORTAS DE NEGOCIAÇÃO COM OS POLICIAIS CIVIS (FOTO: COMUNICAÇÃO
SINPOL/DF/ DESTAQUE PAULO CABRAL/ SINPOL/DF).
O ano de 2016 termina com mais oito
carreiras de servi dores federais beneficiados com acordos salariais em Brasília.
Por meio de uma Medida Provisória publicada nessa sexta-feira, (30/12), o
governo federal concedeu aumento de salário, vigente a partir de janeiro de
2017, aos auditores da Receita Federal e do Trabalho, peritos médicos
previdenciários, à carreira de infraestrutura, diplomatas, oficiais de
chancelaria, assistentes de chancelaria e policiai civis (FOTO) dos
ex-territórios.
Esses
reajustes se referem a acordos salariais firmados até maio, cuja previsão de
vigência era agosto, mas foram adiados para garantir o cumprimento da meta
fiscal do governo federal. Os índices serão parcelados até 2019. “Lamentavelmente,
os policiais civis do DF ficaram de fora devido à intransigência do governador
Rodrigo Rollemberg (PSB), que não enviou a mensagem com o impacto financeiro da
recomposição salarial da categoria mantendo, assim, a isonomia jurídica e histórica
com a Polícia Federal que também conquistou um reajuste neste ano”, critica o
presidente do Sindicato dos Policiais Civis do DF (SINPOL/DF), Rodrigo Franco
“Gaúcho”.
Segundo
as informações da Polícia Civil de Brasília, “Há mais de um ano, o Sinpol/DF
empreende uma dura jornada para garantir a manutenção da paridade. Rollemberg,
no entanto, fechou as portas de negociação com os policiais civis tanto no
âmbito distrital como no federal, pois a negociação no Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) depende de uma manifestação formal do
governador. A Polícia Civil do DF (PCDF) é organizada e mantida pela União e
possui uma paridade jurídica e histórica não só com os policiais federais mas,
também, com os policiais civis dos ex-territórios de Roraima e do Amapá”.
RECURSOS
Os
recursos para a manutenção da PCDF, como se sabe, vêm do Tesouro Nacional, por
meio do Fundo Constitucional repassado ao DF. O montante garantiria a
recomposição salarial dos policiais civis que, hoje, têm o salário defasado em
mais de 50%. Mas, ao invés disso, o governador opta por desviar os recursos
para outras áreas e, na Segurança Pública, privilegia algumas corporações e
despreza a PCDF. Prova disso é que enquanto a última parcela do reajuste devido
pelo GDF às 32 carreiras foi suspenso, os policiais militares receberam a
última parcela do auxílio-moradia, no valor de R$ 1.800 aos praças e R$ 3.600
aos oficiais.
Os
PMs foram a única categoria beneficiada em um contexto de crise aventado
exaustivamente pelo governador como desculpa para deixar os demais servidores sem
o reajuste já regulamentado em lei. O pagamento aos policiais militares só foi
possível por causa do Fundo Constitucional. Ora, então qual a razão de tratar
de forma diferenciada os policiais civis que também recebem pelo Fundo
Constitucional ? O tratamento privilegiado para com a Polícia Militar não param
por aí: o governador também antecipou de forma justa o interstícios dos militares, que só ocorreria
futuramente. A medida que gerou um impacto de R$ 35,7 milhões.
Na
última semana, a PMDF foi, mais uma vez, beneficiada: o GDF autorizou a compra
de 290 viaturas a um custo de R$ 26 milhões enquanto meses antes negou a compra
de 120 viaturas para a PCDF, que custariam cerca de R$ 03 milhões. A alegação
de que não há recursos para atender ao pleito dos policiais civis do DF se
mostra falsa, sobretudo nesse cenário do tratamento diferenciado dispensado à
Polícia Militar em detrimento à Polícia Civil do do Distrito Federal (PCDF). “Há uma má vontade
explícita do governador com os policiais civis. E isso fica mais evidente agora.
Mas a nossa categoria vai vencer essa barreira na busca pela recomposição e
pela manutenção da isonomia, pois é um direito que não vamos aceitar perder”,
pontua o presidente do Sinpol-DF.
A
verdade é que a polícia de Brasília está morrendo, porque não tem efetivo, não
tem gente para trabalhar na luta do combate ao submundo do crime e sendo assim,
ela torna-se deficiente. Enquanto isso, o atual governador Rodrigo Rollemberg
permanece com o seu mesmo discurso patético de que não tem dinheiro no caixa do
Governo do Distrito Federal (GDF) e culpando o ex-governador Agnelo Queiroz por
todos os problemas de Brasília. A ladainha do atual governador confirma a
existência do seu diploma de incompetência geral e excita a revolta da
população.
O
que eu acho engraçado é o fato de que na época das eleições, para ter o voto do
povo, o candidato promete o céu para a população, depois de eleito, ele vira as
costas e manda a sociedade pro inferno. Rodrigo Rollemberg reclama que nós
jornalistas, só sabemos perseguir e criticar o seu governo desastrado. Mas, eu
gostaria de saber o que a sua administração fez de bom, desde que ele assumiu o
GDF até agora, para que seja digna de elogios? Eu penso que essa atitude de
Rollemberg, só faz ele confirmar e admitir perante a sociedade, o seu diploma
de incompetência geral. Enquanto isso, o caldeirão do diabo continua fervendo
na capital do Brasil e o povo sofrendo sem ter ninguém para pedir socorro.
FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.sinpoldf.com.br/