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quarta-feira, 20 de setembro de 2023

“FALSO PROFETA” COMBATE CRIME ORGANIZADO RELIGIOSO EM BRASÍLIA


FOTO DO SITE DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL (PCDF): www.pcdf.df.gov.br 


A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, nessa quarta-feira, (20/09), a Operação “Falso Profeta” (FOTO). A Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Ordem Tributária vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (DOT/DECOR) saiu, em combati, a uma máfia religiosa composta, por estelionatários aqui em Brasília. Foram  cumpridos, dois mandados de prisão preventiva e dezesseis mandados de busca e apreensão. O  objetivo era de combater, essa facção que atua na prática de estelionato e outros crimes no Distrito Federal e em várias outras unidades da federação. O golpe consiste na conversa enganosa através de redes sociais (Youtube, Telegram, Instagram, Whatsapp, etc.). Esse Crime Organizado Religioso abusando da fé alheia, da crença religiosa e invocando de uma teoria conspiratória apelidada de “Nesara Gesara”. Foi detectada, por exemplo, a promessa de que somente com um depósito (“aporte”) de R$ 25 as pessoas poderiam receber de volta nas “operações”, o valor de Um Octilhão de Reais, ou mesmo “investir” R$ 2.000 para ganhar 350 bilhões de centilhões de euros. 

O combati ao crime organizado aconteceu no Distrito Federal e quatro Estados:  Goiás, Mato Grosso, Paraná e São Paulo. Também são cumpridas medidas cautelares de bloqueio de valores, bloqueio de redes sociais e decisão judicial de proibição de utilização de redes sociais e mídias digitais. Além do DECOR, participaram da operação policiais do Departamento de Polícia Especializada, e das Polícias Civis dos estados de Goiás, Mato Grosso, Santa Catarina, Paraná e São Paulo.

A máfia de falsos profetas convencia, as vítimas, em sua grande maioria evangélicas, a investirem suas economias em falsas operações financeiras ou falsos projetos de ações humanitárias. Os marginais usavam, uma promessa de retorno financeiro imediato e rentabilidade estratosférica.

A investigação aponta, que os bandidos formam, uma rede criminosa organizada, estruturalmente ordenada, hierarquizada e caracterizada pela divisão de tarefas. Essa corja era especializada no cometimento de diversos crimes como: falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e estelionatos. Os golpes aconteciam, por meio de redes sociais (fraude eletrônica) e com o fim de obter vantagem econômica. Os prejuízos atingiam  milhares de vítimas no Brasil e no exterior. As pessoas são induzidas, a investirem quantias, em dinheiro e com a promessa de recebimento futuro de valores milionários.

O golpe pode ser considerado, um dos maiores já investigados no Brasil. Foram constatadas, como vítimas, pessoas de diversas camadas sociais e localizadas, em quase todas as unidades da federação, estimando-se mais de 50.000 vítimas.

De acordo com a investigação iniciada há cerca de um ano, o comboio da bandidagem religioso é composto, por cerca de duzentos meliantes. A máfia inclui também, dezenas de lideranças evangélicas intitulados pastores, que induzem e mantêm em erro as vítimas. Elas normalmente são fiéis, que frequentam suas igrejas, para acreditar no discurso de que são pessoas escolhidas, por Deus e para receber a “Benção”, ou seja, as quantias milionárias.

Como instrumento da fraude, os investigados bandidos constituem, em pessoas jurídicas “fantasmas” e de fachada simulando ser instituições financeiras digitais (falsos bancos). O crime organizado de pastores do mal tem, um alto capital social declarado e através dos quais, as vítimas supostamente irão receber suas fortunas.

Para dar aparência de veracidade e legalidade, às operações financeiras, os religiosos da bandidagem, ainda celebram contratos com as vítimas. Os pastores estelionatários faziam falsas promessas de liberação de quantias surreais e provenientes de inexistentes títulos de investimento. Elas estariam registrados no Banco Central do Brasil (BACEN) e no Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF).

A investigação também apontou, uma movimentação superior, a R$ 156.000.000 (cento e cinquenta e seis milhões de reais) e ela aconteceu, nos últimos 05 anos. Ainda foram identificadas, cerca de 40 empresas “fantasmas” e de fachada. Há também, 800 contas bancárias suspeitas. Em dezembro do ano passado, a Polícia Civil do Distrito Federal prendeu, em Brasília um suspeito de envolvimento no esquema, após ele ter feito uso de documento falso perante, uma agência bancária localizada na Asa Sul.

O meliante simulou possuir um, crédito de aproximadamente R$17.000.000.000 (dezessete bilhões de reais). Porém, mesmo após a prisão em flagrante desse indivíduo, à época o principal digital influencia da organização criminosa e ela continuou, a aplicar golpes. Nessa nova etapa da investigação, em que participaram cerca de cem policiais civis foi realizado, o cumprimento de mandados de busca e apreensão.  

Os marginais poderão responder, a depender de sua participação no esquema, pelo cometimento dos delitos de: estelionato, falsificação de documentos e falsidade ideológica. Esses mafiosos serão autuados também, nos crimes: lavagem de dinheiro, crimes contra a ordem tributária e organização criminosa.

O artigo 171 do Código Penal Brasileiro diz: “obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento: Estelionato é crime, a pena de reclusão é de 01 a 05 anos de cadeia e multa”.

Xilindró nesse crime organizado de falsos profetas de Brasília e que eles apodreçam, lá, pra ficarem espertos. Fato que eu acho difícil acontecer.

Eu só tenho, uma pergunta a fazer, pra você meu caro e querido leitor:

_ “Desde quando, bandido assume, o que faz” ?

A verdade é que o Crime Organizado, em si é uma praga, que há mais de 40 anos infelizmente instalou-se, no seio da sociedade brasileira e difícil de ser destruído, mas não impossível. Basta, as autoridades, principalmente as do Congresso Nacional fazerem, leis mais duras, rigorosas e sem brechas, para passar, a mão na cabeça de criminoso nenhum e não poupar máfia nenhuma.

Passou da hora dos bandidos do Brasil, de uma forma geral, ou seja “marginais pés de chinelo ou do colarinho branco, de terno e gravada sentirem, o peso das mãos da Lei e da Justiça”. Isso, é, se é que existe Justiça de verdade no Brasil. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), não me passou, a foto e nem os nomes desses marginais desse Crime Organizado de Falsos Profetas de Brasília.

      FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.pcdf.df.gov.br


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