CRIME ORGANIZADO DE TRAFICANTES INTERESTADUAIS NO XILINDRÓ DE BRASÍLIA “PRA FICAR ESPERTO”
FOTO DO SITE DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL (PCDF): www.pcdf.df.gov.br
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por
meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado deflagrou, na manhã dessa
terça-feira, (10/09), a Operação Dog Head (FOTO). A operação
contou, com o apoio do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime
Organizado (DRACO/DECOR). Foram cumpridas: 128 medidas judiciais, sendo 25
mandados de prisão temporária, 51 mandados de busca e apreensão. Houveram
também, 27 ordens de sequestros de bens móveis e imóveis. Tiveram ainda25 ordens
bloqueios de contas bancárias e em desfavor de integrantes de uma organização
criminosa. A máfia é responsável: por tráfico de drogas interestadual, lavagem
de dinheiro, associação para o tráfico e integração em organização criminosa. A
facção atua no Distrito Federal e ramificações em outras unidades da Federação.
A investigação revelou, um esquema sofisticado de lavagem de capitais, através
de empresas de fachada e com a movimentação de R$ 200 milhões. Toda essa grana
foi destinada, à aquisição de drogas e
manutenção das operações criminosas.
O objetivo central da operação foi detonar, essa máfia de
alcance nacional e por meio do cumprimento de mandados de prisão temporária. As
prisões foram contra marginais, que operam tanto na venda de drogas no varejo,
quanto na comercialização e transporte no atacado. Os bandidos fornecem entorpecentes,
para uma facção criminosa originária do Distrito Federal. Foram também
executados, mandados de busca e apreensão, em endereços residenciais e em
pessoas jurídicas. Elas são associadas aos membros da organização criminosa
buscando, a arrecadação de provas e apreensão de drogas, armas e outros objetos
vinculados aos crimes.
No Distrito Federal, as diligências foram realizadas no centro de
Brasília e em outras diversas regiões administrativas. O combate ao crime
organizado aconteceu também: em Águas Claras, Ceilândia, Taguatinga Sul,
Samambaia, Grande Colorado (Sobradinho), Gama e Setor de Mansões Park Way. A
Operação Dog Head da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) expandiu-se,
para: Asa Norte, Riacho Fundo, Guará,
Riacho Fundo II, Lago Norte, Vicente Pires, Setor Sudoeste, Cruzeiro Velho e
Recanto das Emas, “Boca do Inferno”. Os policiais agiram também, no Núcleo
Bandeirante e na Ponte Alta Norte.
Em outros estados foram cumpridas ordens judiciais em
Goiânia/GO, Senador Canedo/GO, Trindade/GO, Valparaíso/GO, Maceió/AL, Timbau do
Sul (Pipa)/RN, Manaus/AM, Tabatinga/AM e Boa Vista/RR. Em consequência da
investigação voltada principalmente, para a apuração do crime de lavagem de
dinheiro e praticado pela máfia. Os marginais decretaram, o sequestro judicial
de um imóvel, veículos e valores em inúmeras contas bancárias. Elas são vinculadas
aos bandidos, laranjas e empresas fictícias utilizadas no esquema. O esquema
estancou, o fluxo financeiro e enfraquecer, a estrutura econômica da
organização criminosa.
Na operação foram empenhados 196 policiais civis do Distrito
Federal incluindo: agentes de diversas unidades especializadas e 117 policiais
das Polícias Civis de Goiás (PCGO). Participaram ainda dessa operação, os
agentes do Rio Grande do Norte (PCRN), Amazonas (PCAM), Roraima (PCRR) e
Alagoas (PCAL). A ação também contou com a participação de outras entidades
operacionais da PCDF, como o Departamento de Polícia Especializada, a Divisão
de Operações Especiais e a Divisão de Operações Aéreas, assim como do
Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
A investigação que culminou na Operação Dog Head destaca-se,
pela sua relevância estratégica na repressão ao crime organizado e com
investigações. Elas revelaram, a participação de ex-integrantes de uma extinta
facção criminosa atuante nos estados da região norte do Brasil em atividades
ilícitas complexas. Os crimes são, a movimentação de grandes cargas de drogas e
o uso de empresas de fachada. A função delas é a movimentação de recursos
financeiros destinados, à expansão e fortalecimento da facção.
Esse esforço contínuo da Polícia Civil, que dá seguimento a
operações anteriores como a Operação Ambrosia. Ela foi deflagrada, pela Draco
em 2023 é essencial para conter, o avanço e o estabelecimento do crime
organizado. A corja tem que ser combatida na capital federal e em outras
regiões. As ações investigativas visam desmantelar, as atividades ilícitas com
a asfixia financeira da organização e neutralizar membros. Esses marginais desempenham
funções-chave, com o propósito de desarticular completamente suas estruturas e
operações. Após a conclusão da apuração, as informações serão compartilhadas,
com as polícias civis das demais unidades da Federação envolvidas.
A operação recebeu, o nome Dog Head em referência, à região
conhecida como Cabeça do Cachorro. Ela está localizada no extremo noroeste do
Brasil, nas divisas com a Colômbia, Peru, Venezuela, e no estado do Amazonas. Essa área
é estratégica, para o tráfico de drogas atuando, como ponto de passagem e
distribuição de entorpecentes adquiridos pelas organizações criminosas. As
investigações apontam, que a organização criminosa utilizava, empresas
fictícias na região da Cabeça do Cachorro. O objetivo foi movimentar, grandes
somas de dinheiro, direcionadas à compra de drogas e ao fortalecimento das
atividades ilícitas do grupo.
Os marginas poderão responder, pelos crimes de tráfico de drogas
interestadual, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. Os bandidos
também foram autuados na integração, em organização criminosa, com penas que,
somadas, podem ultrapassar 41 anos de reclusão. Os resultados da Operação foram:
os mandados de busca e apreensão cumpridos: 16 presos (11 no DF e 05 em outros
estados). R$ 19 mil em espécie apreendidos, 06 veículos apreendidos e avaliados
em R$ 500 mil. Mais 26 veículos sequestrados e 01 imóvel sequestrado em Manaus.
O artigo 33 da Lei 11.343/2007, “nada tem de benéfico, pois aumentou,
a pena do tráfico de drogas, que era de 03 a 15 anos, para de 05 a 15 anos e
impôs uma multa mais pesada 500 a 1.500 R$ dias-multa, o que tem gerado grande
discussão doutrinária e jurisprudencial acerca de sua incidência”.
Traficante é bandido, pilantra e safado. Ele é o câncer da
sociedade, o viciado nada mais é do que um escravo da “Indústria do Tráfico de
Drogas”, que dá a sua vida, para enriquecer, o maldito traficante. Esse
empresário do submundo do crime tem que ser preso, julgado, condenado, a pena
máxima e apodrecer no xilindró da Papuda, pra ficar esperto. Quem deve a Deus e
ao traficante paga, o diabo, com juro, correção monetária e sem troco.
Eu só tenho, uma pergunta a fazer, pra você meu caro e querido
leitor:
_ “Desde quando, bandido assume, o que faz” ?
A verdade é que o Crime Organizado, em si é uma praga, que há
mais de 40 anos infelizmente instalou-se, no seio da sociedade brasileira e
difícil de ser destruído, mas não impossível. Basta, as autoridades,
principalmente as do Congresso Nacional fazerem, leis mais duras, rigorosas e
sem brechas, para passar, a mão na cabeça de criminoso nenhum e não poupar
máfia nenhuma.
Passou da hora dos bandidos do Brasil, de uma forma geral, ou seja
“marginais pés de chinelo ou do colarinho branco, de terno e gravada sentirem,
o “peso das mãos da Lei e da Justiça”. Isso, é, se é que existe Justiça de
verdade no Brasil.
FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.pcdf.df.gov.br
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