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terça-feira, 10 de setembro de 2024

 CRIME ORGANIZADO DE TRAFICANTES INTERESTADUAIS NO XILINDRÓ DE BRASÍLIA “PRA FICAR ESPERTO”

FOTO DO SITE DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL (PCDF): www.pcdf.df.gov.br

   A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado deflagrou, na manhã dessa terça-feira, (10/09), a Operação Dog Head (FOTO). A operação contou, com o apoio do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACO/DECOR). Foram cumpridas: 128 medidas judiciais, sendo 25 mandados de prisão temporária, 51 mandados de busca e apreensão. Houveram também, 27 ordens de sequestros de bens móveis e imóveis. Tiveram ainda25 ordens bloqueios de contas bancárias e em desfavor de integrantes de uma organização criminosa. A máfia é responsável: por tráfico de drogas interestadual, lavagem de dinheiro, associação para o tráfico e integração em organização criminosa. A facção atua no Distrito Federal e ramificações em outras unidades da Federação. A investigação revelou, um esquema sofisticado de lavagem de capitais, através de empresas de fachada e com a movimentação de R$ 200 milhões. Toda essa grana foi  destinada, à aquisição de drogas e manutenção das operações criminosas.

O objetivo central da operação foi detonar, essa máfia de alcance nacional e por meio do cumprimento de mandados de prisão temporária. As prisões foram contra marginais, que operam tanto na venda de drogas no varejo, quanto na comercialização e transporte no atacado. Os bandidos fornecem entorpecentes, para uma facção criminosa originária do Distrito Federal. Foram também executados, mandados de busca e apreensão, em endereços residenciais e em pessoas jurídicas. Elas são associadas aos membros da organização criminosa buscando, a arrecadação de provas e apreensão de drogas, armas e outros objetos vinculados aos crimes.

No Distrito Federal, as diligências foram realizadas no centro de Brasília e em outras diversas regiões administrativas. O combate ao crime organizado aconteceu também: em Águas Claras, Ceilândia, Taguatinga Sul, Samambaia, Grande Colorado (Sobradinho), Gama e Setor de Mansões Park Way. A Operação Dog Head da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) expandiu-se, para:  Asa Norte, Riacho Fundo, Guará, Riacho Fundo II, Lago Norte, Vicente Pires, Setor Sudoeste, Cruzeiro Velho e Recanto das Emas, “Boca do Inferno”. Os policiais agiram também, no Núcleo Bandeirante e na Ponte Alta Norte.

Em outros estados foram cumpridas ordens judiciais em Goiânia/GO, Senador Canedo/GO, Trindade/GO, Valparaíso/GO, Maceió/AL, Timbau do Sul (Pipa)/RN, Manaus/AM, Tabatinga/AM e Boa Vista/RR. Em consequência da investigação voltada principalmente, para a apuração do crime de lavagem de dinheiro e praticado pela máfia. Os marginais decretaram, o sequestro judicial de um imóvel, veículos e valores em inúmeras contas bancárias. Elas são vinculadas aos bandidos, laranjas e empresas fictícias utilizadas no esquema. O esquema estancou, o fluxo financeiro e enfraquecer, a estrutura econômica da organização criminosa.

Na operação foram empenhados 196 policiais civis do Distrito Federal incluindo: agentes de diversas unidades especializadas e 117 policiais das Polícias Civis de Goiás (PCGO). Participaram ainda dessa operação, os agentes do Rio Grande do Norte (PCRN), Amazonas (PCAM), Roraima (PCRR) e Alagoas (PCAL). A ação também contou com a participação de outras entidades operacionais da PCDF, como o Departamento de Polícia Especializada, a Divisão de Operações Especiais e a Divisão de Operações Aéreas, assim como do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

A investigação que culminou na Operação Dog Head destaca-se, pela sua relevância estratégica na repressão ao crime organizado e com investigações. Elas revelaram, a participação de ex-integrantes de uma extinta facção criminosa atuante nos estados da região norte do Brasil em atividades ilícitas complexas. Os crimes são, a movimentação de grandes cargas de drogas e o uso de empresas de fachada. A função delas é a movimentação de recursos financeiros destinados, à expansão e fortalecimento da facção.

Esse esforço contínuo da Polícia Civil, que dá seguimento a operações anteriores como a Operação Ambrosia. Ela foi deflagrada, pela Draco em 2023 é essencial para conter, o avanço e o estabelecimento do crime organizado. A corja tem que ser combatida na capital federal e em outras regiões. As ações investigativas visam desmantelar, as atividades ilícitas com a asfixia financeira da organização e neutralizar membros. Esses marginais desempenham funções-chave, com o propósito de desarticular completamente suas estruturas e operações. Após a conclusão da apuração, as informações serão compartilhadas, com as polícias civis das demais unidades da Federação envolvidas.

A operação recebeu, o nome Dog Head em referência, à região conhecida como Cabeça do Cachorro. Ela está localizada no extremo noroeste do Brasil, nas divisas com a Colômbia, Peru,  Venezuela, e no estado do Amazonas. Essa área é estratégica, para o tráfico de drogas atuando, como ponto de passagem e distribuição de entorpecentes adquiridos pelas organizações criminosas. As investigações apontam, que a organização criminosa utilizava, empresas fictícias na região da Cabeça do Cachorro. O objetivo foi movimentar, grandes somas de dinheiro, direcionadas à compra de drogas e ao fortalecimento das atividades ilícitas do grupo.

Os marginas poderão responder, pelos crimes de tráfico de drogas interestadual, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. Os bandidos também foram autuados na integração, em organização criminosa, com penas que, somadas, podem ultrapassar 41 anos de reclusão. Os resultados da Operação foram: os mandados de busca e apreensão cumpridos: 16 presos (11 no DF e 05 em outros estados). R$ 19 mil em espécie apreendidos, 06 veículos apreendidos e avaliados em R$ 500 mil. Mais 26 veículos sequestrados e 01 imóvel sequestrado em Manaus.

O artigo 33 da Lei 11.343/2007, “nada tem de benéfico, pois aumentou, a pena do tráfico de drogas, que era de 03 a 15 anos, para de 05 a 15 anos e impôs uma multa mais pesada 500 a 1.500 R$ dias-multa, o que tem gerado grande discussão doutrinária e jurisprudencial acerca de sua incidência”.

Traficante é bandido, pilantra e safado. Ele é o câncer da sociedade, o viciado nada mais é do que um escravo da “Indústria do Tráfico de Drogas”, que dá a sua vida, para enriquecer, o maldito traficante. Esse empresário do submundo do crime tem que ser preso, julgado, condenado, a pena máxima e apodrecer no xilindró da Papuda, pra ficar esperto. Quem deve a Deus e ao traficante paga, o diabo, com juro, correção monetária e sem troco.

 

Eu só tenho, uma pergunta a fazer, pra você meu caro e querido leitor:

_ “Desde quando, bandido assume, o que faz” ?

A verdade é que o Crime Organizado, em si é uma praga, que há mais de 40 anos infelizmente instalou-se, no seio da sociedade brasileira e difícil de ser destruído, mas não impossível. Basta, as autoridades, principalmente as do Congresso Nacional fazerem, leis mais duras, rigorosas e sem brechas, para passar, a mão na cabeça de criminoso nenhum e não poupar máfia nenhuma.

Passou da hora dos bandidos do Brasil, de uma forma geral, ou seja “marginais pés de chinelo ou do colarinho branco, de terno e gravada sentirem, o “peso das mãos da Lei e da Justiça”. Isso, é, se é que existe Justiça de verdade no Brasil.

   FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.pcdf.df.gov.br

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