EXTERMÍNIO DE JÉSSICA LEITE
COMPLETA UM MÊS E CLAMA POR JUSTIÇA

FOTO CEDIDA PELO FACEBOOK.
Ontem,
(14/07), completou-se um mês que a estudante de jornalismo, Jéssica Leite 20
anos (FOTO) foi exterminada, próximo a sua casa em Taguatinga. Hoje, (15/07), a
polícia de Brasília ainda trabalha com as hipóteses de latrocínio ou homicídio.
O crime segue sem respostas, mesmo após 30 dias de investigações. Até agora,
várias testemunhas foram ouvidas, sendo que duas compareceram à 17ª DP em
Taguatinga Norte e liberadas logo em seguida por falta de provas. Uma faca
chegou a ser periciada, mas foi comprovado que não poderia ser a arma do crime,
já que não havia sangue nela. A família, ainda abalada, organizou uma missa na
última quinta-feira, (14/07) em homenagem à estudante. A cerimônia foi marcada
para as 19h30, na Paróquia São Judas Tadeu, em Taguatinga. “Falamos de amor por
você, mesmo após um mês da nossa despedida. Falaremos de amor em todas as suas
referências, pois sabemos que era assim que você gostaria que fosse”, traz o
convite para a celebração, assinado pela mãe da estudante, Mônica Santos.
O
delegado responsável pelo caso, Flávio Messina, em conversa com a reportagem do
Metrópoles, afirmou que a polícia ainda não chegou à conclusão se a causa do
crime foi um latrocínio, que é o roubo seguido de morte, já que o celular da
estudante desapareceu do local ou um homicídio. “A história ainda está muito
confusa. Nós precisamos entender quem era ela, com quem andava, por que parou
por uns minutos no local do crime. É um crime complexo e temos de ter paciência
para concluir tudo”, declarou, na semana passada.
MEMÓIRIA
Jéssica
Leite morreu aos 20 anos devido a uma facada no peito, na tarde do dia 14 de
junho, na EQNL 21/23, em Taguatinga. No momento em que foi assassinada, ela
tinha saído de casa para ir à Universidade Católica de Brasília (UCB), onde
cursava jornalismo. O Corpo de Bombeiros tentou reanimá-la, mas a vítima não
resistiu. A jovem era definida por amigos como uma pessoa feliz. A indignação
com os problemas do país e a injustiça social também eram traços da
personalidade da jovem, características que a motivavam a cursar jornalismo.
Jéssica queria trabalhar em uma redação. Extrovertida e comunicativa, ela
sempre estava rodeada de pessoas.
No
dia seguinte ao crime, a Polícia Civil encontrou porções de maconha,
microsselos de LSD, uma balança de precisão e um aparelho para triturar a droga
na mochila que estava com a jovem na hora em que ela foi morta. No entanto, a
família alega que tudo pode ter sido plantando durante a aglomeração de pessoas
que se formou logo após o assassinato. “Estivemos na casa da Jéssica no dia do
crime em busca de drogas, mas não encontramos nada. Assim, a teoria de que ela
traficasse é muito improvável. A mãe também disse desconhecer que a filha
usasse drogas ou tivesse qualquer inimigo”, ressaltou, na ocasião, o delegado
Messina.
FONTE DAS INFORMAÇÕES: www. sinpoldf.com.br