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quinta-feira, 31 de agosto de 2023

POLÍCIA CIVIL INVESTIGA RESIDÊNCIAS DOS FISCAIS DO DF LEGAL “ANTIGA AGEFIS”


FOTO DO SITE DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL (PCDF): www.pcdf.df.gov.br  

   A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, na manhã dessa quinta-feira, (31/08), a Operação Olhos Vendados (FOTO). A Delegacia de Repressão à Corrupção vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (DRCOR/DECOR) cumpriu, 08 mandados de busca e apreensão. As ações ocorreram nas residências de fiscais do DF Legal, antiga AGEFIS. Esses estabelecimentos estão localizados em: Sobradinho, Águas Claras, Taguatinga, Vicente Pires e Guará/DF. A Polícia Civil de Brasília também fez, uma ronda na cidade de Januária, na região norte de Minas Gerais.  Além disso, foi determinada a suspensão do exercício da função pública de três inspetores fiscais investigados, que  deverão entregar à polícia os distintivos e carteiras funcionais. As diligências apontaram que, quase R$ 02 milhões ingressaram, nas contas desses servidores. Os crimes aconteceram, por meio de depósitos em dinheiro, transferências feitas por empresas e empresários, sem qualquer justificativa lícita aparente.

A investigação, iniciada em 2021 apurou, a atuação de uma associação/organização criminosa. Essa máfia era formada, por servidores públicos do DF Legal da Secretaria de Estado de Proteção da Ordem Urbanística do DF. A facção era voltada, à prática de crimes de corrupção passiva e lavagem de capitais. Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), “no curso da investigação surgiram indícios, de que fiscais do DF Legal estariam solicitando, dinheiro para retardar procedimentos, em curso naquele órgão. Bem como para evitar, a aplicação de multas e fiscalização, a vários empresários”.

As buscas têm como objetivo, a consolidação e robustecimento dos elementos probatórios, já coligidos. Eles eram para conclusão do inquérito, em andamento e visando sedimentar, a efetiva participação de cada integrante do grupo criminoso. Os marginais teriam que submeterem, a eventual identificação de outros fiscais envolvidos, além da apreensão de bens e valores para ressarcimento dos cofres públicos.

Os bandidos  poderão responder, pelos crimes: de corrupção passiva (art. 317 do CPB), advocacia administrativa (art. 321 do CPB), integrar organização criminosa (art. 2º da Lei 12.850/13) e lavagem de capitais (art. 1° da Lei 9613/98). Segundo o delegado Ricardo Gurgel, do Decor,  caso os envolvidos sejam condenados, poderão ficar até 30  anos na prisão. As investigações contaram, com o apoio da Secretaria Executiva de Inteligência e Compliance do DF Legal e da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), na cidade de Januária.

Eu só tenho, uma pergunta a fazer, pra você meu caro e querido leitor:

_ “Desde quando, bandido assume, o que faz” ?

A verdade é que o Crime Organizado, em si é uma praga, que há mais de 40 anos infelizmente instalou-se, no seio da sociedade brasileira e difícil de ser destruído, mas não impossível. Basta, as autoridades, principalmente as do Congresso Nacional fazerem, leis mais duras, rigorosas e sem brechas, para passar, a mão na cabeça de criminoso nenhum e não poupar máfia nenhuma.

Passou da hora dos bandidos do Brasil, de uma forma geral, ou seja “marginais pés de chinelo ou do colarinho branco, de terno e gravada sentirem, o peso das mãos da Lei e da Justiça”. Isso, é, se é que existe Justiça de verdade no Brasil. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), não me passou, a foto e nem o nome desses criminosos do DF Legal, a “antiga Agefis”.

    FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.pcdf.df.gov.br

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