CRIME ORGANIZADO ESPECIALIZADO EM FURTOS DE RODAS DE VEÍCULOS ESTÁ NO XILINDRÓ DE BRASÍLIA “PRA FICAR ESPERTO”
FOTO DO SITE DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL (PCDF): www.pcdf.df.gov.br
Um crime organizado de ladrões especialista, em
furtar rodas de veículos foi parar, no xilindró de Brasília, às 12 horas dessa
terça-feira, (21/05) (FOTO), pra ficar esperto. A prisão desses marginais
aconteceu, Operação Nogueira deflagrada, pela equipe da Coordenação de
Repressão aos Crimes Patrimoniais da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
Após o furto de uma roda de uma viatura policial, os agentes, por meio do
trabalho investigativo da Divisão de Roubos e Furtos II. Foram cumpridos, 08 mandados
de busca e apreensão e 04 mandados de prisão preventiva contra essa facção. A máfia
de gatunos é especializada, em furtos de
rodas de veículos estacionados nas vias públicas do Distrito Federal. Os
larápios agiam, durante a madrugada em regiões como: Asa Sul, Asa Norte,
Taguatinga, Águas Claras e Núcleo Bandeirante.
A
investigação foi iniciada em abril desse ano de 2024. A Polícia Civil do
Distrito Federal (PCDF) identificou, esse crime de sete marginais e três desses
comparsas eram da mesma família. Essa corja agia, em conjunto e praticava, os
crimes. “Para isso, os criminosos utilizavam veículos roubados ou furtados com
placas adulteradas, para se aproximar dos automóveis estacionados e retirar
rodas, estepes, pneus e outros objetos de valor do interior”, explica o diretor
da DRF II, delegado Guilherme Melo.
Com
mais de uma dezena de furtos registrados nestas regiões, os ladrões utilizavam
endereços na Vila Cauhy, Parque Way e Riacho Fundo. Os marginais escondiam, os
itens furtados e posteriormente revendê-los, a receptadores. A Operação
Nogueira resultou na prisão dos autores dos furtos, dos receptadores dos
produtos roubados e dos responsáveis pela adulteração das placas dos veículos
utilizados nos crimes. Durante a ação foram apreendidos: duas motocicletas e um
automóvel, Volkswagen Polo. Os veículos de placas não identificadas foram
utilizados nos furtos, além de ferramentas como chave mixa e peças de outros
veículos.
Os
marginais foram autuados em flagrante, pelos crimes de associação criminosa,
furto qualificado, adulteração de sinal identificador e receptação. Todos esses
crimes estão previstos nos artigos 288, 155, § 1º, 311 e 180, caput,
respectivamente, do Código Penal Brasileiro. As penas para esses crimes podem
chegar, a até 15 anos de cadeia. A Operação Nogueira demonstra, o compromisso
da Corpatri no combate ao crime organizado e na repressão a grupos. Esses
marginais causam prejuízos patrimoniais, à população do Distrito Federal.
O
crime de furto é punido pelo artigo 155 da Lei
nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940 do Código Penal Brasileiro, que diz:
”Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel (furtar) é crime e a pena
é de 01 a 04 anos de cadeia e multa”. Já o crime de Receptação é punido, pelo
artigo 180 do Código Penal Brasileiro, que diz: “adquirir, receber,
transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe
ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira,
receba ou oculte. Receptação é crime e a pena de reclusão é de 01 a 04 anos de prisão e multa”.
Xilindró
duplo e pesado nesse crime organizado de ladrões de rodas de carros de
Brasília, pra ficar esperto. Eu só
tenho, uma pergunta a fazer, a você meu caro leitor:
_
“Desde quando, bandido assume, o que faz” ?
A
verdade é que o Crime Organizado, em si é uma praga, que há mais de 40 anos
infelizmente instalou-se, no seio da sociedade brasileira e difícil de ser
destruído, mas não impossível.
FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.pcdf.df.gov.br
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