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quinta-feira, 8 de dezembro de 2022


CRIME ORGANIZADO CIBERNÉTICO DEU UM GOLPE DE MAIS DE R$ 08 MILHÕES EM CONTA BANCÁRIAS DA POPULAÇÃO DE BRASÍLIA E PAROU XILINDRÓ

“PRA FICAR ESPERTO”




FOTOS DO SITE DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL (PCDF): www.pcdf.df.gov.br 

Um crime organizado cibernético foi preso (FOTO), aqui em Brasília, às 18 horas dessa quinta-feira, (08/12), após aplicar, um golpe de R$ 08 milhões na população. A máfia virtual acessou ilegalmente, por meio cibernético, contas bancárias de vítimas e moradores de várias unidades do Planalto Central. A prisão desses marginais aconteceu graças, a Operação Deep Fake da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) (FOTO). Esse combate ao crime organizado cibernético surgiu, por meio do trabalho de investigação da equipe da Coordenação de Repressão ao Crime Contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraudes (CORF). Com a utilização de tecnologia de inteligência artificial, os bandidos alteraram, os cadastros de diversos clientes de instituições bancárias. Esses marginais realizaram transações fraudulentas e somadas, elas alcançaram, a quantia de R$ 338.244,34, em grana viva. A facção alvo da operação chegou, a movimentar mais de R$ 08 milhões, em atividades suspeitas.

Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), “a partir abril de 2022, a quadrilha especializada na prática de crimes patrimoniais cometidos, no ambiente da rede mundial de computadores”. Os tiras acrescentaram, “essa máfia enviou links, com programas maliciosos para capturar dados sensíveis de correntistas e viabilizar, a realização de transações bancárias indevidas”. Os canas quentes concluíram, “os envios dos links se deram, via mensagem de texto mediante engenharia social”.

Os valores obtidos com o crime foram distribuídos, para diversas empresas, que atuam especialmente no ramo de alimentos e de distribuição de bebidas. Elas foram sediadas no Distrito Federal e em outros estados, em atividade típica de lavagem de dinheiro. Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em Taguatinga/DF e Águas Claras/DF. As investigações continuam e há indícios de que o bando cometeu, os mesmos delitos contra muitas outras vítimas.

Os criminosos poderão ser condenados a mais de 20 anos de reclusão pelos crimes de associação criminosa, estelionato virtual e lavagem de dinheiro. O que é Deep Fake? É uma modalidade de inteligência artificial utilizada, para estabelecer algoritmos que são capazes de reconhecer padrões. Esses bandidos tinham como base, um banco de dados.  Ele pode ser utilizado para substituir rostos em vídeos e imagens. O banco de dados tem, o poder de imitar a voz, produzir selfies em tempo real e fazer, que uma pessoa se passe por outra.

O artigo 171 do Código Penal Brasileiro diz: “obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento: Estelionato é crime, a pena de reclusão é de 01 a 05 anos de cadeia e multa”.

Eu só tenho, uma pergunta a fazer, a você meu caro leitor:

_ “Desde quando, bandido assume, o que faz” ?

A verdade é que o Crime Organizado, em si é uma praga, que há mais de 40 anos infelizmente instalou-se, no seio da sociedade brasileira e difícil de ser destruído, mas não impossível. Xilindró nesse crime organizado cibernético aplicou, um golpe de R$ 08 milhões na população de Brasília, pra ficar esperto.

 FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.pcdf.df.gov.br

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