POLÍCIA CIVIL COLOCOU 27 ASSASSINOS NO XILINDRÓ DE BRASÍLIA EM MAIO
“PRA FICAREM ESPERTOS”
FOTOS DO SITE DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL (PCDF): www.pcdf.df.gov.br
A Polícia
Civil do Distrito Federal (PCDF) divulgou, nessa sexta-feira, (02/06), um
balanço das prisões de assassinos no mês de maio (FOTOS). Um desses criminosos
é líder de um crime organizado e ele comprovar, a sua autoridade e aversão à
lei e à polícia. Esse bandidão ostentava, uma tatuagem no braço e com desenho do
Curinga do Batman (FOTOS). O marginal teme outra, no antebraço, que faz
referência ao artigo 121, do Código Penal e que é a tipificação do crime de
homicídio (FOTOS).
Ao
todo, os tiras efetuaram 27 prisões, em
cumprimento a mandados judiciais pendentes e todos eles relacionados, à prática
de homicídios cometidos aqui no Planalto Central. Esse trabalho de investigação
partiu da Operação Animus Necandi 03 da equipe da Coordenação de Repressão a
Homicídios e de Proteção à Pessoa (CHPP) do Departamento de Polícia Especializada
(DPE).
Segundo a PCDF, a ação cumpriu diversos
mandados de prisão em desfavor de acusados de crimes de homicídio e feminicídio.
Todo esse trabalho resultou, em prisões preventivas ou condenatórias decretadas
pelo Poder Judiciário. Ao longo de três semanas, Segundo o coordenador da CHPP,
delegado Laércio Rosseto, 18 criminosos estavam em local desconhecido e foram
capturados, em diversas regiões do DF, durante as ações da Animus Necandi 03.
Outros
09 mandados de prisão foram cumpridos, em estabelecimentos penais do DF. A operação
possibilita, de acordo com o chefe da CHPP, que criminosos de alta
periculosidade permaneçam mais tempo presos, evitando, assim, a impunidade ou a
prescrição dos crimes. “Exigiu-se um rigoroso planejamento estratégico, tático
e operacional, com levantamentos de informações acerca da identificação,
periculosidade e localização desses indivíduos, a fim de serem capturados e
cumprirem as penas recolhidos no sistema prisional do DF”, explica o delegado.
A IMPORTÂNCIA DA OPERAÇÃO
A
Coordenação de Repressão a Homicídios e de Proteção à Pessoa (CHPP/PCDF) teve,
como um dos objetivos principais da Operação Animus Necandi 03: dar efetividade
a todo o Sistema de Justiça Criminal Brasileiro. Segundo o coordenador da
Especializada, os investigadores
comprovavam, que a pessoa cometia, um homicídio e era investigada pela PCDF.
Ela foi indiciada, pela autoridade policial,
denunciada e pronunciada, pelo membro do Ministério Público do Distrito
Federal e Territórios (MPDFT).
Essa pessoa condenada, pelo Tribunal do Júri e
sentenciada pelo Poder Judiciário. Mas, o criminoso não era responsabilizado,
pois deixava de ser preso e apresentado ao Sistema Penitenciário para iniciar o
cumprimento da pena de prisão. “Dessa forma, todo o trabalho de persecução
penal tornava-se inócuo, desmerecendo e frustrando todo o Sistema do Estado e o
princípio fundamental da dignidade da pessoa humana previsto na Constituição
Federal”, destaca Rosseto.
PRISÕES DE DESTAQUE
Durante
as ações da CHPP/PCDF houve, a prisão preventiva de um dos líderes da principal
facção criminosa instalada no DF. O marginal já tinha, quatro sentenças
condenatórias, sendo duas por homicídio e já havia sido indiciado, por um outro
homicídio. Elas ocorreram em 2010, sendo denunciadas, pelo Ministério Público
do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), no mês de maio de 2023.
A
execução desse homicídio, com múltiplos disparos de arma de fogo, ocorreu em
dezembro de 2010, em uma via pública do Riacho Fundo II/DF. De acordo com as
apurações da PCDF, o criminoso intencionava matar, a vítima. Ela já era egressa
do sistema prisional e integrante de um grupo rival. O motivo do banho de
sangue foi porque, a vítima estaria,
novamente, atuando no tráfico de drogas e, por esse motivo, foi executada. Esse
presunto foi encomendado, com diversos tiros nas regiões do braço, ombro, perna
e cabeça.
ASSASSINATO DE BANCÁRIO NO GUARÁ
Em
2005, um funcionário do Banco do Brasil foi morto no Guará II, com tiros de
arma de fogo, a mando da esposa da vítima, para receber, o seguro de vida no
valor de R$ 200 mil. A mandante e idealizadora da morte foi condenada, a 15
anos e 08 meses de prisão. O pistoleiro contratado para executar o homicídio,
após ter sido julgado e condenado, com sentença transitada em julgada, em
setembro de 2011.
Esse
outro assassino ainda estava impune, pelo crime, até ser capturado pela CHPP no
último dia 10 de maio, durante as ações da operação, a fim de cumprir, a
sentença imposta, pelo juiz do Tribunal do Júri de Brasília.
O
delegado Laércio Rosseto relembra a investigação e cita a participação da
empregada da família no assassinato do bancário: “A esposa da vítima comentou o caso com a empregada
doméstica da casa, que disse à patroa
dela que conhecia pessoas que poderiam executar o serviço. A empregada foi
condenada a 15 quinze anos de prisão”.
Para demonstrar a crueldade dos atos praticados pela esposa da vítima, Rosseto cita parte da sentença do juiz que assinou a sentença: “A culpabilidade da ré, ou seja, a reprovabilidade de sua conduta quanto aos fatos, constitui circunstância desfavorável diante do intenso dolo em que agiu, na medida em que planejou, de forma traiçoeira e covarde, a morte de seu esposo, com quem era casada há mais de 20 anos, liderando o bando de malfeitores, que acabaram por assassinar a infeliz vítima, agindo os algozes de forma premeditada, fria e cruel”.
OPERAÇÃO X INVESTIGAÇÃO
As
ações da Operação Animus Necandi 03 mobilizaram oito delegados, 25 agentes e
quatro escrivães de polícia da PCDF. O reforço policial era para garantir, que
os criminosos investigados fossem responsabilizados criminalmente, além de
evitar, a prescrição dos crimes e a impunidade.
“Por
meio do trabalho investigativo e de equipe da CHPP foi possível dar uma
resposta positiva e justa à sociedade do DF, ao demonstrar que criminosos
responsáveis pelas mortes de outras pessoas não ficarão impunes ou deixarão de
ser presos, além de evitar que esses autores, em liberdade, cometam outros
crimes e venham a matar mais pessoas”, ressalta Laércio Rosseto.
Cumpridas
as formalidades legais, todos os presos foram recolhidos ao sistema prisional
do DF, onde permanecem à disposição da Justiça. A operação policial recebeu
essa denominação em razão da expressão “ANIMUS NECANDI”, etimologicamente
proveniente do latim, significa “intenção de matar” ou “vontade de matar”,
sendo utilizada no Direito Penal para destacar o dolo do agente ao praticar o
crime contra a vida de outra pessoa, correspondendo à vontade do agente em
ceifar a vida do ser humano.
O crime de homicídio é punido, pelo artigo 121 do Código Penal Brasileiro diz: “matar alguém é crime e a pena de reclusão é de 06 a 20 anos de cadeia. § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida, a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir, a pena de um sexto a um terço”. Esses assassinos têm que serem: presos, julgados, a pena máxima e apodrecerem no xilindró da Papuda, pra ficarem espertos.
Eu só
tenho, uma pergunta a fazer, pra você meu caro e querido leitor:
_
“Desde quando, bandido assume, o que faz” ?
A
verdade é que o Crime Organizado, em si é uma praga, que há mais de 40 anos
infelizmente instalou-se, no seio da sociedade brasileira e difícil de ser
destruído, mas não impossível. Basta, as autoridades, principalmente as do Congresso
Nacional fazerem, leis mais duras, rigorosas e sem brechas, para passar, a mão
na cabeça de criminoso nenhum e não poupar máfia nenhuma.
Passou
da hora dos bandidos do Brasil, de uma forma geral, ou seja “marginais pés de
chinelo ou do colarinho branco, de terno e gravada sentirem, o peso das mãos da
Lei e da Justiça”. Isso, é, se é que existe Justiça de verdade no Brasil.
FONTE DAS
INFORMAÇÕES: www.pcdf.df.gov.br
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