Páginas

quarta-feira, 28 de junho de 2023

  

POLÍCIA CIVIL INVESTIGA FRAUDES NA GESTÃO DE CRECHES DE BRASÍLIA


FOTO DO SITE DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL (PCDF): www.pcdf.df.gov.br 

   A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, nessa quarta-feira, (28/06), a Operação Primeira Infância aqui em Brasília (FOTO). A investigação visou, o cumprimento de 06 mandados de busca e apreensão. Ela contou o apoio da Delegacia de Repressão à Corrupção vinculada ao Departamento de Combate, a Corrupção e ao Crime Organizado (DRCOR/DECOR). Essa operação também teve, o apoio do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e o  intermédio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (PRODEP). As medidas estão sendo cumpridas no Distrito Federal, nas regiões de Taguatinga, São Sebastião e Núcleo Bandeirante. No curso das apurações surgiram, os indícios de que foi criada uma empresa de fachada e em nome de parente dos gestores. O objetivo foi emitir, notas fiscais fraudulentas que justificassem, a compra de produtos e a contratação de serviços. A partir daí surgiram, os esquemas superfaturados ou não realizados. Eles permitem que os investigados e outras pessoas envolvidas desviassem, o dinheiro enviado, pela Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF). A verba era destinada ao atendimento a crianças.

       A operação abrangiu, a sede de uma Organização da Sociedade Civil (OSC) e residências dos investigados. Participaram da operação pelo  menos 50 policiais do DRCor/Decor e peritos do Instituto de Criminalística da Polícia Civil do Distrito Federal. As investigações da PCDF iniciaram, em 2022. Elas visaram apurar irregularidades praticadas, pelos gestores de uma OSC e responsável, pela gestão de 05 creches. Elas atendem crianças, em situação de vulnerabilidade, por meio de convênios com a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF).

Destaca-se que as Organizações da Sociedade Civil são entidades, sem fins lucrativos e que têm por finalidade cooperar, com o Estado no atendimento ao interesse público. Essas empresas visam produzirem, as transformações mediante, a promoção de direitos sociais, conscientização socioambiental e combate à exclusão social. Isso abrange no atendimento, às pessoas em situação de vulnerabilidade e consideradas, as mais frágeis da sociedade.

Por meio dos termos de colaboração, eles foram legitimamente firmados, com o Governo do Distrito Federal (GDF) e repassados mais de R$ 50 milhões. O dinheiro era para a organização investigada, entre os anos de 2014 e 2023. As buscas têm como objetivo, a coleta de elementos probatórios, para a conclusão do inquérito policial em andamento. As investigações visam, a comprovação da participação de cada integrante do grupo criminoso e eventual identificação de outros envolvidos. Isso, além da apreensão de bens e valores, para ressarcimento dos cofres públicos.

Os criminosos estão sendo investigados, pela possível prática de crimes de associação criminosa (art. 288 do CPB) e estelionato contra a administração pública (artigo 171, §3º, do Código Penal). Caso esses estelionatários sejam condenados, eles podem pegar até 10 anos de prisão. Enquanto isso, esses marginais estão trancafiados no xilindró e vendo, o sol nascer quadrado, pra ficarem espertos.

O artigo 171 do Código Penal Brasileiro diz: “obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento: Estelionato é crime, a pena de reclusão é de 01 a 05 anos de cadeia e multa”.

Xilindró duplo e pesado nesse crime organizado da Gestão de Creches de Brasília, pra ficar esperto. Eu só tenho, uma pergunta a fazer, pra você meu caro e querido leitor:

_ “Desde quando, bandido assume, o que faz” ?

A verdade é que o Crime Organizado, em si é uma praga, que há mais de 40 anos infelizmente instalou-se, no seio da sociedade brasileira e difícil de ser destruído, mas não impossível. Basta, as autoridades, principalmente as do Congresso Nacional fazerem, leis mais duras, rigorosas e sem brechas, para passar, a mão na cabeça de criminoso nenhum e não poupar máfia nenhuma. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), não me passou, a foto e nem os nomes, desses mafiosos das creches de Brasília.

        FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.pcdf.df.gov.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário