POLÍCIA
CIVIL INVESTIGA FRAUDES NA GESTÃO DE CRECHES DE BRASÍLIA
FOTO DO SITE DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL (PCDF): www.pcdf.df.gov.br
A Polícia Civil do
Distrito Federal (PCDF) deflagrou, nessa quarta-feira, (28/06), a Operação
Primeira Infância aqui em Brasília (FOTO). A investigação visou, o cumprimento
de 06 mandados de busca e apreensão. Ela contou o apoio da Delegacia de
Repressão à Corrupção vinculada ao Departamento de Combate, a Corrupção e ao
Crime Organizado (DRCOR/DECOR). Essa operação também teve, o apoio do
Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e o intermédio da Promotoria de Justiça de Defesa
do Patrimônio Público e Social (PRODEP). As medidas estão sendo cumpridas no
Distrito Federal, nas regiões de Taguatinga, São Sebastião e Núcleo Bandeirante.
No curso das apurações surgiram, os indícios de que foi criada uma empresa de
fachada e em nome de parente dos gestores. O objetivo foi emitir, notas fiscais
fraudulentas que justificassem, a compra de produtos e a contratação de
serviços. A partir daí surgiram, os esquemas superfaturados ou não realizados.
Eles permitem que os investigados e outras pessoas envolvidas desviassem, o
dinheiro enviado, pela Secretaria
de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF). A verba era destinada ao
atendimento a crianças.
A operação abrangiu, a sede de uma
Organização da Sociedade Civil (OSC) e residências dos investigados.
Participaram da operação pelo menos 50
policiais do DRCor/Decor e peritos do Instituto de Criminalística da Polícia
Civil do Distrito Federal. As investigações da PCDF iniciaram, em 2022. Elas visaram
apurar irregularidades praticadas, pelos gestores de uma OSC e responsável,
pela gestão de 05 creches. Elas atendem crianças, em situação de
vulnerabilidade, por meio de convênios com a Secretaria de Estado de Educação
do Distrito Federal (SEEDF).
Destaca-se que as Organizações da Sociedade Civil são entidades, sem fins lucrativos e que têm por finalidade cooperar, com o Estado no atendimento ao interesse público. Essas empresas visam produzirem, as transformações mediante, a promoção de direitos sociais, conscientização socioambiental e combate à exclusão social. Isso abrange no atendimento, às pessoas em situação de vulnerabilidade e consideradas, as mais frágeis da sociedade.
Por
meio dos termos de colaboração, eles foram legitimamente firmados, com o Governo
do Distrito Federal (GDF) e repassados mais de R$ 50 milhões. O dinheiro era
para a organização investigada, entre os anos de 2014 e 2023. As buscas têm
como objetivo, a coleta de elementos probatórios, para a conclusão do inquérito
policial em andamento. As investigações visam, a comprovação da participação de
cada integrante do grupo criminoso e eventual identificação de outros
envolvidos. Isso, além da apreensão de bens e valores, para ressarcimento dos
cofres públicos.
Os
criminosos estão sendo investigados, pela possível prática de crimes de
associação criminosa (art. 288 do CPB) e estelionato contra a administração
pública (artigo 171, §3º, do Código Penal). Caso esses estelionatários sejam
condenados, eles podem pegar até 10 anos de prisão. Enquanto isso, esses
marginais estão trancafiados no xilindró e vendo, o sol nascer quadrado, pra
ficarem espertos.
O
artigo 171 do Código Penal Brasileiro diz: “obter, para si ou para outrem,
vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro,
mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento: Estelionato é
crime, a pena de reclusão é de 01 a 05 anos de cadeia e multa”.
Xilindró duplo e pesado nesse crime organizado da Gestão de Creches de Brasília, pra ficar esperto. Eu só tenho, uma pergunta a fazer, pra você meu caro e querido leitor:
_
“Desde quando, bandido assume, o que faz” ?
A
verdade é que o Crime Organizado, em si é uma praga, que há mais de 40 anos
infelizmente instalou-se, no seio da sociedade brasileira e difícil de ser
destruído, mas não impossível. Basta, as autoridades, principalmente as do Congresso
Nacional fazerem, leis mais duras, rigorosas e sem brechas, para passar, a mão
na cabeça de criminoso nenhum e não poupar máfia nenhuma. A Polícia Civil do
Distrito Federal (PCDF), não me passou, a foto e nem os nomes, desses mafiosos
das creches de Brasília.
FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.pcdf.df.gov.br
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