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segunda-feira, 14 de outubro de 2024

 CRIME ORGANIZADO QUE LAVAVA DINHEIRO ESTÁ NO XILINDRÓ DE BRAZLÂDIA  “PRA FICAR ESPERTO

FOTO DO SITE DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL (PCDF): www.pcdf.df.gov.br

Um crime organizado especializado, em lavagem de dinheiro acabou vendo, o sol nascer quadrado, às 07 horas da manhã, dessa segunda-feira, (14/10), no xilindró da 18ª DP de Brazlândia, pra ficar esperto (FOTO). A prisão dessa máfia aconteceu, quando a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e a 18ª DP cumpriram, 09 mandados de busca e apreensão. As ações foram contra, os 08 marginais dessa facção e que era e liderada, por uma mulher presa na primeira fase da operação realizada, em 18/06/2024. De cunho familiar, a facção contava, com outros parentes dessa bandidona e os empregados dos bancos. Ao todo, 18 marginais são investigadas por fazerem parte dessa corja. De acordo com informações de relatórios de inteligência financeira produzidos na primeira fase da operação, a corja movimentou, a quantia de R$32.789.750,00 (trinta e dois milhões, setecentos e oitenta e nove mil, setecentos e cinquenta reais). Toda essa grana viva foi usada, em transações atípicas e isso apesar da renda mensal declarada da líder do crime organizado ser de R$ 09.433,34. Com a segunda fase da operação verificou-se, a movimentação de outros R$ 12 milhões supostamente ilícitos e em período inferior a um ano. O esquema gerou, um total movimentado de R$54.543.627,00 (cinquenta e quatro milhões, quinhentos e quarenta e três mil, seiscentos e vinte e sete reais) nos últimos 05 anos.

A INVESTIGAÇÃO

Após um ano e meio de investigação, a 18ª DP de Brazlândia apurou, um esquema fraudulento de empréstimos em bancos e com a cobrança de porcentagem de participação. As falcatruas eram feitas,  sobre o valor obtido da instituição financeira e que girava, em torno de 5% a 20% do montante emprestado. Gerentes de um banco público e de bancos privados estavam envolvidos no esquema e facilitavam, a obtenção dos empréstimos com a cobrança de juros abaixo do mercado. A transação era por meio da concessão de financiamentos imobiliários.

Havia também, o uso de documentação fraudulenta, para conseguir os créditos e com o conhecimento dos gerentes envolvidos. É nesse aspecto, que mira, a segunda fase da operação. Dentre os 08 alvos das medidas cumpridas hoje estão: “Corretores”, “Fraudadores” e “Intimidadores”. Os “Corretores” eram responsáveis, por oferecer condições de crédito ilícitas aos beneficiários finais dos empréstimos e agindo, como uma espécie de aliciadores de “clientes”, para o crime organizado.

Os “Fraudadores” agiam, dentro da organização criminosa e criando, a documentação falsa. Ela era utilizada, para basear, os créditos obtidos de maneira fraudulenta pela facção criminosa. Eles falsificavam: notas fiscais, procurações, escrituras de imóveis e entre outros documentos. O objetivo era fundamentar, em préstimo concedido. Os “Intimidadores” são, os integrantes mais perigosos do grupo e responsáveis, por ameaçar, os “clientes”. Essas pessoas tentavam desistir de obter, o empréstimo fraudulento oferecido.

Os elementos de infomação colhidos, pela investigação apontaram, que os “Intimidadores” e possuem ligação com criminosos. Esses bandidos possuem, um histórico de tráfico de drogas, estupro, roubo e furto. Os marginais utilizavam-se, dessa conexão para ameaçar e coagir, os “clientes” que tentavam desistir do empréstimo fraudulento. O dinheiro ilícito obtido, por meio do esquema fraudulento sustentava, o padrão de vida da facção criminosa e era utilizado, para adquirir empresas.

O PERFIL DOS MARGINAIS

Ao analisar o perfil das contas envolvidas notou-se, que a maior parte das movimentações, do crédito e débito foram transferências entre servidores da Fundação Educacional do DF. Principalmente professores e agentes de serviços gerais.

 

ALTERAÇÃO DE CONTRACHEQUES

A investigação apontou ainda, a suposta alteração de contracheques de servidores do Governo do Distrito Federal (GDF), para aumento temporário da margem de crédito dos beneficiários do esquema. Apurou-se, que a líder do grupo alterava contracheques do GDF através de um programa de computador aumentando, o salário bruto do beneficiário do esquema. O objetivo era para que sua margem de crédito fosse maior e iludisse, a instituição financeira responsável, pela concessão do empréstimo, gerando um crédito acima da capacidade financeira do servidor.

OBJETIVO DAS MEDIDAS

As medidas cumpridas nesta data foram nas cidades de Brazlândia/DF, Gama/DF, Arniqueiras/DF, Cidade Ocidental/GO, Valparaiso/GO, e Águas Lindas/GO e visam angariar ainda mais elementos de informação para confirmação das fraudes. Os bandidos podem responderem, além dos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro. Esses marginais podem serem autuados também, por crimes contra o sistema financeiro, contra a ordem tributária e contra a administração pública, podendo as penas alcançarem 50 anos de prisão.

Xilindró nesse crime organizado de Brazlândia,  pra ficar esperto. Eu só tenho, uma pergunta a fazer, pra você meu caro e querido leitor:

_ “Desde quando, bandido assume, o que faz” ?

A verdade é que o Crime Organizado, em si é uma praga, que há mais de 40 anos infelizmente instalou-se, no seio da sociedade brasileira e difícil de ser destruído, mas não impossível. Basta, as autoridades, principalmente as do Congresso Nacional fazerem, leis mais duras, rigorosas e sem brechas, para passar, a mão na cabeça de criminoso nenhum e não poupar máfia nenhuma.

Passou da hora dos bandidos do Brasil, de uma forma geral, ou seja “marginais pés de chinelo ou do colarinho branco, de terno e gravada sentirem, o “peso das mãos da Lei e da Justiça”. Isso, é, se é que existe Justiça de verdade no Brasil.

FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.pcdf.df.gov.br

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