CRIME ORGANIZADO QUE LAVAVA DINHEIRO ESTÁ NO XILINDRÓ DE BRAZLÂDIA “PRA FICAR ESPERTO”
FOTO DO SITE DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL (PCDF): www.pcdf.df.gov.br
Um crime
organizado especializado, em lavagem de dinheiro acabou vendo, o sol nascer
quadrado, às 07 horas da manhã, dessa segunda-feira, (14/10), no xilindró da 18ª
DP de Brazlândia, pra ficar esperto (FOTO). A prisão dessa máfia aconteceu, quando
a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e a 18ª DP cumpriram, 09 mandados de
busca e apreensão. As ações foram contra, os 08 marginais dessa facção e que
era e liderada, por uma mulher presa na primeira fase da operação realizada, em
18/06/2024. De cunho familiar, a facção contava, com outros parentes dessa
bandidona e os empregados dos bancos. Ao todo, 18 marginais são investigadas
por fazerem parte dessa corja. De acordo com informações de relatórios de
inteligência financeira produzidos na primeira fase da operação, a corja
movimentou, a quantia de R$32.789.750,00 (trinta e dois milhões, setecentos e
oitenta e nove mil, setecentos e cinquenta reais). Toda essa grana viva foi
usada, em transações atípicas e isso apesar da renda mensal declarada da líder
do crime organizado ser de R$ 09.433,34. Com a segunda fase da operação
verificou-se, a movimentação de outros R$ 12 milhões supostamente ilícitos e em
período inferior a um ano. O esquema gerou, um total movimentado de
R$54.543.627,00 (cinquenta e quatro milhões, quinhentos e quarenta e três mil,
seiscentos e vinte e sete reais) nos últimos 05 anos.
A
INVESTIGAÇÃO
Após um ano e meio de investigação, a 18ª DP de Brazlândia apurou,
um esquema fraudulento de empréstimos em bancos e com a cobrança de porcentagem
de participação. As falcatruas eram feitas, sobre o valor obtido da instituição financeira
e que girava, em torno de 5% a 20% do montante emprestado. Gerentes de um banco
público e de bancos privados estavam envolvidos no esquema e facilitavam, a
obtenção dos empréstimos com a cobrança de juros abaixo do mercado. A transação
era por meio da concessão de financiamentos imobiliários.
Havia também, o uso de documentação fraudulenta, para conseguir
os créditos e com o conhecimento dos gerentes envolvidos. É nesse aspecto, que
mira, a segunda fase da operação. Dentre os 08 alvos das medidas cumpridas hoje
estão: “Corretores”, “Fraudadores” e “Intimidadores”. Os “Corretores” eram
responsáveis, por oferecer condições de crédito ilícitas aos beneficiários
finais dos empréstimos e agindo, como uma espécie de aliciadores de “clientes”,
para o crime organizado.
Os “Fraudadores” agiam, dentro da organização criminosa e criando,
a documentação falsa. Ela era utilizada, para basear, os créditos obtidos de
maneira fraudulenta pela facção criminosa. Eles falsificavam: notas fiscais,
procurações, escrituras de imóveis e entre outros documentos. O objetivo era fundamentar,
em préstimo concedido. Os “Intimidadores” são, os integrantes mais perigosos do
grupo e responsáveis, por ameaçar, os “clientes”. Essas pessoas tentavam
desistir de obter, o empréstimo fraudulento oferecido.
Os elementos de infomação colhidos, pela investigação apontaram,
que os “Intimidadores” e possuem ligação com criminosos. Esses bandidos
possuem, um histórico de tráfico de drogas, estupro, roubo e furto. Os marginais
utilizavam-se, dessa conexão para ameaçar e coagir, os “clientes” que tentavam
desistir do empréstimo fraudulento. O dinheiro ilícito obtido, por meio do
esquema fraudulento sustentava, o padrão de vida da facção criminosa e era
utilizado, para adquirir empresas.
O PERFIL DOS MARGINAIS
Ao analisar o perfil das contas envolvidas notou-se, que a maior
parte das movimentações, do crédito e débito foram transferências entre
servidores da Fundação Educacional do DF. Principalmente professores e agentes
de serviços gerais.
ALTERAÇÃO DE
CONTRACHEQUES
A investigação apontou ainda, a suposta alteração de
contracheques de servidores do Governo do Distrito Federal (GDF), para aumento
temporário da margem de crédito dos beneficiários do esquema. Apurou-se, que a
líder do grupo alterava contracheques do GDF através de um programa de
computador aumentando, o salário bruto do beneficiário do esquema. O objetivo
era para que sua margem de crédito fosse maior e iludisse, a instituição
financeira responsável, pela concessão do empréstimo, gerando um crédito acima
da capacidade financeira do servidor.
OBJETIVO DAS
MEDIDAS
As medidas cumpridas nesta data foram nas cidades de
Brazlândia/DF, Gama/DF, Arniqueiras/DF, Cidade Ocidental/GO, Valparaiso/GO, e
Águas Lindas/GO e visam angariar ainda mais elementos de informação para
confirmação das fraudes. Os bandidos podem responderem, além dos crimes de
organização criminosa e lavagem de dinheiro. Esses marginais podem serem
autuados também, por crimes contra o sistema financeiro, contra a ordem
tributária e contra a administração pública, podendo as penas alcançarem 50
anos de prisão.
Xilindró nesse crime organizado de Brazlândia, pra ficar esperto. Eu só tenho, uma pergunta a
fazer, pra você meu caro e querido leitor:
_ “Desde quando, bandido assume, o que faz” ?
A verdade é que o Crime Organizado, em si é uma praga, que há
mais de 40 anos infelizmente instalou-se, no seio da sociedade brasileira e
difícil de ser destruído, mas não impossível. Basta, as autoridades,
principalmente as do Congresso Nacional fazerem, leis mais duras, rigorosas e
sem brechas, para passar, a mão na cabeça de criminoso nenhum e não poupar
máfia nenhuma.
Passou da hora dos bandidos do Brasil, de uma forma geral, ou
seja “marginais pés de chinelo ou do colarinho branco, de terno e gravada
sentirem, o “peso das mãos da Lei e da Justiça”. Isso, é, se é que existe
Justiça de verdade no Brasil.
FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.pcdf.df.gov.br
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