MÁFIA FURTADORA E RECEPTADORA DE
COMBUSTÍVEIS PRESA EM BRASÍLIA
“PRA
FICAR ESPERTA”
FOTOS DO SITE DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL (PCDF): www.pcdf.df.gov.br
Uma máfia que furtava e
receptava combustíveis em Brasília foi presa (FOTOS), nas primeiras horas dessa
quinta-feira, (28/04). A prisão desses ladrões aconteceu, pelas mãos dos
investigadores da Divisão de Repressão a Furtos II da Coordenação de Repressão
Aos Crimes Patrimoniais (CORPATRI). A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF)
deflagrou, a Operação Ódigos, para dar cumprimento a 11 mandados de prisão
preventiva e 12 de buscas domiciliares (FOTOS). De acordo com a Especializada,
a investigação começou, no final do ano de 2021 e visou combater, o furto e
receptação de combustíveis no DF. Desde o início da pandemia, os preços dos
combustíveis subiram quase 50% e a procura, por combustíveis mais baratos tornou-se,
uma constante. Ela abriu, uma janela de oportunidades aos criminosos agirem,
sem nenhum pudor (FOTO).
As
distribuidoras e postos de gasolina são as principais vítimas e os prejuízos
aumentaram significativamente durante a crise sanitária. Preocupados,
empresários do setor alegam que o produto é subtraído antes de chegar no posto
de gasolina. As investigações revelaram que, apesar dos esforços dos
empresários, que colocam sistema de monitoramento nos caminhões, os criminosos
tampam as câmeras para furtar os combustíveis.
Alguns
deles, inclusive, usam crianças para burlar o sistema de monitoramento. “Outra
forma de furtar o produto é não esvaziar totalmente o tanque do cliente. A
sobra retirada é vendida para os receptadores, o que é proibido, segundo o
Manual Operacional de Postos da Petrobrás”, enfatiza o coordenador da Corpatri,
delegado André Luís Leite.
A
Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), desde
2019, já realizou duas operações de furto e receptação de combustíveis, a Dianomeas
e a S10. Ambas somam, um total de quase 35 presos. Apesar das operações
realizadas, os marginais continuam praticando, os crimes revelando, o desprezo
pelas investigações e indiferença na atuação do Poder Judiciário.
“O
combustível é furtado e depois vendido em galões, custando em média R$ 4.50, o
litro. Valor esse, muito abaixo do preço de mercado. E ainda são estocados sem
nenhum controle, podendo afetar o meio ambiente, a saúde de diversas pessoas e
correndo o risco de explosão”, finaliza o delegado.
Os marginais
vão responder por: associação criminosa, furto, receptação, crimes contra ordem
econômica e o meio ambiente. A penas aplicadas podem chegar a 10 anos.
Segundo
o artigo 155 da Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940 do Código Penal
Brasileiro, ”Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel (furtar) é
crime e a pena é de 01 a 04 anos de cadeia e multa. Já o
crime de Receptação é punido, pelo artigo 180 do Código Penal Brasileiro, que
diz: “adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou
alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de
boa-fé, a adquira, receba ou oculte. Receptação é crime e a pena de reclusão é
de 01 a 04 anos de prisão e multa”.
Xilindró
duplo e pesado nessa máfia furtadora e receptadora de combustíveis de Brasília,
prá ficar esperta. Eu só tenho, uma pergunta a fazer, pra você meu caro e
querido leitor:
_
“Desde quando, bandido assume, o que faz” ?
A
verdade é que o Crime Organizado, em si é uma praga, que há mais de 40 anos
infelizmente instalou-se, no seio da sociedade brasileira e difícil de ser
destruído, mas não impossível. Basta, as autoridades, principalmente as do Congresso
Nacional fazerem, leis mais duras, rigorosas e sem brechas, para passar, a mão
na cabeça de criminoso nenhum e não poupar máfia nenhuma.
Passou
da hora dos bandidos do Brasil, de uma forma geral, ou seja “marginais pés de
chinelo ou do colarinho branco, de terno e gravada sentirem, o peso das mãos da
Lei e da Justiça”. Isso, é, se é que existe Justiça de verdade no Brasil.
FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.pcdf.df.gov.br
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