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segunda-feira, 21 de novembro de 2022

 

POLÍCIA CIVIL COMBATE ESCRAVIDÃO SEXUAL

 E PROSTITUIÇÃO NO ITAPUÃ




FOTOS DO SITE DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL (PCDF): www.pcdf.df.gov.br 

   No início da manhã dessa segunda-feira, (21/11), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) auxiliada, pela 6ª DP desencadeou, a Operação Tchê (FOTOS). O fato aconteceu, após as denúncias, sobre o funcionamento de uma casa de prostituição localizada na região do Itapuã (FOTOS). Apurou-se que as funcionárias estavam sofrendo e sendo impedidas de sair do estabelecimento. Os policiais da 6ª DP passaram, a monitorar o ambiente e conseguiram prender, a proprietária e a gerente do local (FOTOS). As duas mulheres de 26 e 33 anos foram autuadas, pelos crimes de redução da condição análoga, a de escravo, além de manter casa de prostituição e rufianismo (agenciamento da prostituição).

A equipe policial constatou, que as mulheres eram trazidas de outra unidade da federação, onde eram alocadas no prostíbulo, o qual tinha a fachada de um bar. “No interior do comércio, elas faziam programas, ambas eram submetidas, a jornadas de trabalhos exaustivas e degradantes. Elas eram impedidas de sair, mantidas sob a tutela da proprietária e da gerente, as quais lhes cobravam o dinheiro da passagem, comida e também percentual de cada programa que realizavam”, destaca o delegado-chefe da 6ª DP, Ricardo Viana.

Duas jovens, de 20 e 21 anos, que moravam e trabalhavam no local foram resgatas e encaminhadas ao programa de proteção às vítimas da Sejus.  Posteriormente, as duas mulheres serão levadas ao seu Estado de origem. “Outras mulheres que estavam no local em condições suspeitas também foram levadas à sede da delegacia para serem ouvidas na condição de testemunhas”, explica o delegado.

A autoridade policial da 6ª DP faz, um alerta à população, para que denuncie casos semelhantes, por meio do disque-denúncia da PCDF (197). A ligação é gratuita e o sigilo absoluto do informante. O objetivo é outras mulheres, em condição análoga possam ser identificadas e encaminhadas, aos órgãos de proteção e os autores de crimes possam responder, pelos atos criminosos. 

Cumpridas as formalidades legais, as duas mulheres foram recolhidas, à carceragem da PCDF e permanecem, à disposição da Justiça. Segundo o 2299 do Código Penal Brasileiro, “Manter seguintes, por conta própria ou de terceiro, estabelecimento em que ocorra exploração sexual é crime. Isso independente de que haja, ou não, intuito de lucro ou mediação direta do proprietário ou gerente é crime. A pena de reclusão é de 02 a 05 anos de cadeia e multa”.

   FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.pcdf.df.gov.br

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