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DONOS DE OFICINAS ESTELIONATÉRIOS DE MULHERES E IDOSOS CAÍRAM NAS MÃOS DA POLÍCIA CIVIL DE BRASÍLIA “PRA FICAREM ESPERTOS”

FOTOS DO SITE DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL (PCDF): www.pcdf.df.gov.br 

  Os donos de oficinas mecânicas e automobilísticas enganadores de idosos e mulheres, no início da manhã dessa quarta-feira, (04/01) caíram, nas mãos da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) (FOTO). O fato aconteceu, quando os agentes da Coordenação de Repreensão Aos Crimes Contra o Consumidor, a  Ordem Tributária e a Fraudes (CORF) deflagraram, a Operação Rota SCAM. O  termo em latim significa roda fraudada. Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em residências e estabelecimentos comerciais. Eles foram localizados no Lago Norte, Asa Norte, Taguatinga, Santa Maria, Gama, Núcleo Bandeirante, Águas Claras e Guará/DF (FOTO). A ação visou, o combate  a prática de crimes contra as relações de consumo (artigo 7º, VII da Lei 8137/90) e estelionato (artigo 171 do CPB), do Código Penal e organização criminosa (artigo 2º da Lei nº. 12.850/2013).

As investigações tiveram início em 2021, quando consumidores registraram, as ocorrências policias e descreveram, as práticas abusivas, por parte de uma empresa de serviços automotivos. As vitimas compareciam, ao local para a troca de rodas e acabavam pagando, valores exorbitantes, por serviços alegados necessários. “Algumas vítimas informaram, que se sentiram compelidas, pelos funcionários das lojas”, acrescentou o coordenado da Corf/PCDF, delegado Wisllei Salomão.

Em maio do ano passado, a equipe da Corf, em ação conjunta com o Procon/DF deflagrou, a 1ª fase da citada operação. Os agentes cumpriram, três mandados de busca e apreensão. Um dos mandados foi cumprido na residência do proprietário da empresa e os outros dois em lojas situadas nas asas Norte e Sul de Brasília. Nesses locais, os policiais apreenderam vasto material e os respectivos estabelecimentos comerciais foram interditados pelo Procon/DF.

A partir da análise de todo o material apreendido, a investigação constatou, a prática de crimes, principalmente, contra idosos e mulheres desacompanhadas. “As vítimas eram forçadas a autorizar a realização de serviços não necessários e com preços muito acima daqueles praticados pelo mercado. Tais delitos contavam com a participação e conivência de vários funcionários das empresas do mesmo grupo”, destaca o delegado Wisllei Salomão.

A partir da conclusão dos fatos investigados, a equipe da Corf/PCDF realizou, nesta data o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão em mais sete estabelecimentos comerciais da rede e quatro mandados nas residências dos responsáveis pelas empresas. “Caso os investigados sejam condenados, eles poderão ficar até 20 anos atrás das grades”, finaliza Salomão.

De acordo com os sistemas policias existem, cerca de 86 vítimas, dessas empresas da rede contabilizadas até hoje. O artigo 171 do Código Penal Brasileiro diz: “obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento: Estelionato é crime, a pena de reclusão é de 01 a 05 anos de cadeia e multa”. Xilindró nesses donos de oficinas mecânicas e automobilísticas. Eles são estelionatários, enganadores de idosos e mulheres.

Eu só tenho, uma pergunta a fazer, pra você meu caro e querido leitor:

_ “Desde quando, bandido assume, o que faz” ?

A verdade é que o Crime Organizado, em si é uma praga, que há mais de 40 anos infelizmente instalou-se, no seio da sociedade brasileira e difícil de ser destruído, mas não impossível. Basta, as autoridades, principalmente as do Congresso Nacional fazerem, leis mais duras, rigorosas e sem brechas, para passar, a mão na cabeça de criminoso nenhum e não poupar máfia nenhuma.

Passou da hora dos bandidos do Brasil, de uma forma geral, ou seja “marginais pés de chinelo ou do colarinho branco, de terno e gravada sentirem, o peso das mãos da Lei e da Justiça”. Isso, é, se é que existe Justiça de verdade no Brasil.

     FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.pcdf.df.gov.br