MULTIPLICAÇÃO POLÍTICA GERA
PROGRESSO NA POLÍCIA DE BRASÍLIA

"ARTICULAÇÃO RENDEU VITÓRIAS IMPORTANTES NA CLDF E NO CONGRESSO NACIONAL
(Foto: Paulo Cabral/Arquivo Sinpol-DF).
Uma
manifestação do Sindicato da Polícia Civil do Distrito Federal (SINPOL/DF)
(FOTO) multiplicada lucrou nessa segunda-feira, (06/03), vários benefícios para
a categoria. O fato aconteceu na Câmara
Legislativa (CLDF), ao longo dos últimos
três anos, a atual diretoria do Sinpol-DF promoveu uma vendeira revolução na
forma como atua politicamente. Desde o início, a gestão buscou, de forma
plural, a construção e manutenção de relações políticas, sem restringir o
contato a uma única autoridade ou partido político, como ocorria anteriormente.
Essa postura também foi adotada após deliberação da categoria em assembléia.
Graças a esse diálogo com parlamentares de vários partidos, tanto distritais
quanto federais, o Sindicato garantiu o avanço de todos os pleitos que
dependiam de tramitação do Legislativo.
Entre
os exemplos dessas vitórias estão a Lei Federal 13.064, que implantou o nome do
cargo dos agentes policiais de custódia, a Lei Complementar 144/15, que
institui a Aposentadoria da Mulher Policial, a Lei Federal 13.142/15, que pune
como hediondos crimes contra policiais, no exercício ou não da função, e a Lei 13.195/15, que atribui à carreira da
Polícia Civil do DF (PCDF) o status de nível superior.
NÍVEL SUPERIOR
Esse
foi o mais importante avanço das últimas décadas, que ficará marcado como um
importante capítulo na história dos policiais civis do DF escrito graças ao
trabalho ininterrupto da atual diretoria no Congresso Nacional. Foram muitos
meses de articulação política nos bastidores; diversas reuniões com os líderes
partidários e inúmeros encontros com dezenas de parlamentares angariando o
apoio ao pleito. Os trâmites do projeto de lei no Congresso também tiveram uma
importância ímpar para a construção dessa cultura de apoio multipartidário às
causas da categoria com o fortalecimento das relações entre o Sinpol-DF e
diversos parlamentares, de diferentes partidos e inclusive de outros estados.
À
época, todos os parlamentares da bancada do DF na Câmara dos Deputados apoiaram
o Sindicado no avanço do pleito: Laerte Bessa (PR), Roney Nemer (PMDB), Erika
Kokay (PT), Rogério Rosso (PSD) e Ronaldo Fonseca (PROS). Durante a votação em
plenário, Kokay ressaltou que foi processo de construção que, desde o início,
contou com o Sinpol-DF. “O Sindicato foi fundamental para que nós pudéssemos
dar aos policiais e à cidade de Brasília uma oferta reconhecendo o trabalho que
desenvolvem todos os dias”, elogiou a deputada.
Já
Roney Nemer comentou, à época, que os diretores do sindicato estavam
praticamente diariamente no Congresso, lutando pela categoria. Além disso, o
gabinete de Laerte Bessa foi praticamente um QG do sindicato durante o atual
mandato, dando total suporte aos pleitos da categoria. Fábio Garcia (PSB-MT),
Subtenente Gonzaga (PDT-MG), Delegado Valdir (PSDB-GO), Jô Moraes (PC do B-MG),
Rubens Bueno (PPS-PR), Chico Alencar (PSOL-RJ) e o deputado João Campos (PSDB-GO)
também aproveitaram a oportunidade para tecer elogios à categoria – em uma
demonstração clara de apoio, que tem se estendido até hoje.
Até
que a lei fosse, definitivamente, aprovada, a diretoria esteve ainda com
diversos senadores, entre eles Valdir Raupp (PMDB-RR), Vincentinho Alves
(PR-TO), José Maranhão (PMDB-PB), Raimundo Lira (PMDB-PB) e inclusive, com o
então presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL). A ação de
bastidor foi fundamental para o avanço do projeto na Casa e subsequente
aprovação em plenário. Durante a votação, Hélio José (PSD-DF), José Antônio
Reguffe (PDT-DF), Cristovam Buarque (PDT-DF), Humberto Costa (PT-PE), José
Pimentel (PT-CE), Aécio Neves (PSDB-MG), Cassio Cunha Lima (PSDB-PB), Ronaldo
Caiado (DEM-GO), Telmário Mota (PDT-RR) também demonstraram apoio público à
categoria.
CLDF
Da mesma forma, no
fim do ano passado, atuação política do Sinpol-DF foi preponderante para a aprovação unânime, na CLDF, das emendas que destinam mais de R$ 200 milhões para a Polícia Civil. O suporte dos deputados distritais também tem se feito presente nas negociações salariais, seja na busca pela abertura do diálogo junto ao governador, ou por meio de declarações públicas de apoio à causa dos policiais civis do DF e às estratégias de luta promovidas pelo Sindicato. Durante a assembléia em que foi realizada a entrega dos cargos de chefia, por exemplo, o deputado distrital Wasny de Roure (PT) elogiou a atitude e a unidade da categoria pela manutenção da isonomia. “A capacidade de enfrentamento é determinante nesse momento. A conquista se dará na luta e não no favor. A pressão que vocês vão exercer sobre o governo é crucial”, afirmou o parlamentar.
Bispo Renato (PR) também incentivou a categoria a permanecer motivada, pois o movimento “é justo e legal”. “Direito não se discute; cumpre-se. O governador virou as costas para vocês e esse é um erro do qual ele vai se arrepender”, pontuou à época. Já Raimundo Ribeiro (PPS) reiterou que a Câmara Legislativa do DF (CLDF) apoia a categoria. Ele disse que a Casa está à disposição da categoria porque os deputados distritais reconhecem que os policiais civis “proporcionam a tranqüilidade de que a população de Brasília precisa”, frisou.
Na mesma ocasião, o deputado Wellington Luiz (PMDB) também parabenizou a diretoria do Sindicato por ter estimulado a união da categoria em torno do pleito da isonomia. “Esse ato é mais que simbólico, é moral e de união. Vai demonstrar a força da Polícia para esse governo. Essa luta vai ser lembrada”, acrescentou Wellington. Em outra assembléia realizada durante a operação PCDF Legal, o deputado distrital Cláudio Abrantes (Rede) também elogiou a postura da categoria durante o movimento. “Se alguém tinha dúvida da força dos policiais civis do DF, isso mudou. Vamos continuar mostrando que estamos unidos e fortes na busca pela manutenção da paridade”, disse.
ASSESSORIA PARLAMENTAR
Além
do empenho dos diretores e da mobilização da categoria, que é essencial,
sobretudo para nos momentos de votação, tudo isso foi possível também graças à
contratação de uma consultoria parlamentar. A decisão foi tomada ainda no
primeiro ano de gestão, com o intuito de assegurar uma presença mais
transparente e efetiva nas casas legislativas. Todos os projetos que têm alguma
ligação com a polícia civil são monitorados e acompanhados pela assessoria,
que, em conjunto com os diretores, também faz a análise política e definição de
estratégias de relacionamento com figuras políticas chave.
Nada
é feito ao acaso. Quando estão em trâmite proposições de alta prioridade aquelas
que impactam diretamente a atividade policial, são produzidos uma nota técnica
e um plano de articulação política, sobre o qual são elaboradas estratégias
específicas de posicionamento. Graças a tudo isso a atual diretoria do
Sindicato conseguiu atuar em meio a um cenário adverso de grandes crises
políticas e econômicas. Importantes vitórias foram alcançadas no Congresso,
ainda que tantas questões travassem a pauta. Com a solidificação das relações
políticas e a união resgatada no seio da categoria, certamente, ainda mais
pleitos serão efetivados.
ÚNICA CARREIRA COM NEGOCIAÇÃO
ABERTA
A
articulação política e a mobilização da categoria também colocam a categoria
como a única a ter uma negociação em aberto com o GDF atualmente. Além disso, o
Sindicato mantém em sua mesa de negociações no mínimo três parlamentares. Esse
canal de diálogo junto ao Governo e a presença dos deputados têm sido
preponderantes para que nosso pleito principal, a paridade, não seja sepultada
de vez pelo governo.
FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.sinpoldf.com.br
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