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segunda-feira, 6 de março de 2017

  
MULTIPLICAÇÃO POLÍTICA GERA PROGRESSO NA POLÍCIA DE BRASÍLIA


 

"ARTICULAÇÃO RENDEU VITÓRIAS IMPORTANTES NA CLDF  E NO CONGRESSO NACIONAL
 (Foto: Paulo Cabral/Arquivo Sinpol-DF).


Uma manifestação do Sindicato da Polícia Civil do Distrito Federal (SINPOL/DF) (FOTO) multiplicada lucrou nessa segunda-feira, (06/03), vários benefícios para a categoria.  O fato aconteceu na Câmara Legislativa (CLDF), ao  longo dos últimos três anos, a atual diretoria do Sinpol-DF promoveu uma vendeira revolução na forma como atua politicamente. Desde o início, a gestão buscou, de forma plural, a construção e manutenção de relações políticas, sem restringir o contato a uma única autoridade ou partido político, como ocorria anteriormente. Essa postura também foi adotada após deliberação da categoria em assembléia. Graças a esse diálogo com parlamentares de vários partidos, tanto distritais quanto federais, o Sindicato garantiu o avanço de todos os pleitos que dependiam de tramitação do Legislativo.

Entre os exemplos dessas vitórias estão a Lei Federal 13.064, que implantou o nome do cargo dos agentes policiais de custódia, a Lei Complementar 144/15, que institui a Aposentadoria da Mulher Policial, a Lei Federal 13.142/15, que pune como hediondos crimes contra policiais, no exercício ou não da função, e a  Lei 13.195/15, que atribui à carreira da Polícia Civil do DF (PCDF) o status de nível superior.


NÍVEL SUPERIOR

Esse foi o mais importante avanço das últimas décadas, que ficará marcado como um importante capítulo na história dos policiais civis do DF escrito graças ao trabalho ininterrupto da atual diretoria no Congresso Nacional. Foram muitos meses de articulação política nos bastidores; diversas reuniões com os líderes partidários e inúmeros encontros com dezenas de parlamentares angariando o apoio ao pleito. Os trâmites do projeto de lei no Congresso também tiveram uma importância ímpar para a construção dessa cultura de apoio multipartidário às causas da categoria com o fortalecimento das relações entre o Sinpol-DF e diversos parlamentares, de diferentes partidos e inclusive de outros estados.

À época, todos os parlamentares da bancada do DF na Câmara dos Deputados apoiaram o Sindicado no avanço do pleito: Laerte Bessa (PR), Roney Nemer (PMDB), Erika Kokay (PT), Rogério Rosso (PSD) e Ronaldo Fonseca (PROS). Durante a votação em plenário, Kokay ressaltou que foi processo de construção que, desde o início, contou com o Sinpol-DF. “O Sindicato foi fundamental para que nós pudéssemos dar aos policiais e à cidade de Brasília uma oferta reconhecendo o trabalho que desenvolvem todos os dias”, elogiou a deputada.

Já Roney Nemer comentou, à época, que os diretores do sindicato estavam praticamente diariamente no Congresso, lutando pela categoria. Além disso, o gabinete de Laerte Bessa foi praticamente um QG do sindicato durante o atual mandato, dando total suporte aos pleitos da categoria. Fábio Garcia (PSB-MT), Subtenente Gonzaga (PDT-MG), Delegado Valdir (PSDB-GO), Jô Moraes (PC do B-MG), Rubens Bueno (PPS-PR), Chico Alencar (PSOL-RJ) e o deputado João Campos (PSDB-GO) também aproveitaram a oportunidade para tecer elogios à categoria – em uma demonstração clara de apoio, que tem se estendido até hoje.

Até que a lei fosse, definitivamente, aprovada, a diretoria esteve ainda com diversos senadores, entre eles Valdir Raupp (PMDB-RR), Vincentinho Alves (PR-TO), José Maranhão (PMDB-PB), Raimundo Lira (PMDB-PB) e inclusive, com o então presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL). A ação de bastidor foi fundamental para o avanço do projeto na Casa e subsequente aprovação em plenário. Durante a votação, Hélio José (PSD-DF), José Antônio Reguffe (PDT-DF), Cristovam Buarque (PDT-DF), Humberto Costa (PT-PE), José Pimentel (PT-CE), Aécio Neves (PSDB-MG), Cassio Cunha Lima (PSDB-PB), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Telmário Mota (PDT-RR) também demonstraram apoio público à categoria.

CLDF

Da mesma forma, no fim do ano passado, atuação política do Sinpol-DF foi preponderante para a aprovação unânime, na CLDF, das emendas que destinam mais de R$ 200 milhões para a Polícia Civil. O suporte dos deputados distritais também tem se feito presente nas negociações salariais, seja na busca pela abertura do diálogo junto ao governador, ou por meio de declarações públicas de apoio à causa dos policiais civis do DF e às estratégias de luta promovidas pelo Sindicato. Durante a assembléia em que foi realizada a entrega dos cargos de chefia,  por exemplo, o deputado distrital Wasny de Roure (PT) elogiou a atitude e a unidade da categoria pela manutenção da isonomia. “A capacidade de enfrentamento é determinante nesse momento. A conquista se dará na luta e não no favor. A pressão que vocês vão exercer sobre o governo é crucial”, afirmou o parlamentar.

Bispo Renato (PR) também incentivou a categoria a permanecer motivada, pois o movimento “é justo e legal”. “Direito não se discute; cumpre-se. O governador virou as costas para vocês e esse é um erro do qual ele vai se arrepender”, pontuou à época. Já Raimundo Ribeiro (PPS) reiterou que a Câmara Legislativa do DF (CLDF) apoia a categoria. Ele disse que a Casa está à disposição da categoria porque os deputados distritais reconhecem que os policiais civis “proporcionam a tranqüilidade de que a população de Brasília precisa”, frisou.

Na mesma ocasião, o deputado Wellington Luiz (PMDB) também parabenizou a diretoria do Sindicato por ter estimulado a união da categoria em torno do pleito da isonomia. “Esse ato é mais que simbólico, é moral e de união. Vai demonstrar a força da Polícia para esse governo. Essa luta vai ser lembrada”, acrescentou Wellington. Em outra assembléia realizada durante a operação PCDF Legal, o deputado distrital Cláudio Abrantes (Rede) também elogiou a postura da categoria durante o movimento. “Se alguém tinha dúvida da força dos policiais civis do DF, isso mudou. Vamos continuar mostrando que estamos unidos e fortes na busca pela manutenção da paridade”, disse.


ASSESSORIA PARLAMENTAR

Além do empenho dos diretores e da mobilização da categoria, que é essencial, sobretudo para nos momentos de votação, tudo isso foi possível também graças à contratação de uma consultoria parlamentar. A decisão foi tomada ainda no primeiro ano de gestão, com o intuito de assegurar uma presença mais transparente e efetiva nas casas legislativas. Todos os projetos que têm alguma ligação com a polícia civil são monitorados e acompanhados pela assessoria, que, em conjunto com os diretores, também faz a análise política e definição de estratégias de relacionamento com figuras políticas chave.

Nada é feito ao acaso. Quando estão em trâmite proposições de alta prioridade aquelas que impactam diretamente a atividade policial, são produzidos uma nota técnica e um plano de articulação política, sobre o qual são elaboradas estratégias específicas de posicionamento. Graças a tudo isso a atual diretoria do Sindicato conseguiu atuar em meio a um cenário adverso de grandes crises políticas e econômicas. Importantes vitórias foram alcançadas no Congresso, ainda que tantas questões travassem a pauta. Com a solidificação das relações políticas e a união resgatada no seio da categoria, certamente, ainda mais pleitos serão efetivados.

ÚNICA CARREIRA COM NEGOCIAÇÃO ABERTA

A articulação política e a mobilização da categoria também colocam a categoria como a única a ter uma negociação em aberto com o GDF atualmente. Além disso, o Sindicato mantém em sua mesa de negociações no mínimo três parlamentares. Esse canal de diálogo junto ao Governo e a presença dos deputados têm sido preponderantes para que nosso pleito principal, a paridade, não seja sepultada de vez pelo governo.


FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.sinpoldf.com.br

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