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terça-feira, 15 de dezembro de 2020

 NAVIO FANTASMA FEZ CRIME ORGANIZADO QUEBRAR A CARA NO LAGO SUL “PRA FICAR ESPERTO”


FOTO DO SITE DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL (PCDF): www.pcdf.df.gov.br 

   A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por intermédio da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (CORPATRI/PCDF) deflagrou na manhã dessa terça-feira, (15/12), a Operação Navio Fantasma. A ação objetivou cumprir 12 mandados de busca e apreensão na residência e empresas de integrantes de uma associação criminosa (FOTO). A máfia vinha aterrorizando Brasília, desde os anos de 2019 e 2020 promovendo, à simulação de acidentes automobilísticos e consequente recebimento de valores de seguro. As medidas foram autorizadas pela Segunda Vara Criminal de Brasília. Os mandados foram cumpridos no Lago Sul, Asa Norte, Vicente Pires, Taguatinga, Guará, Águas Claras e Núcleo Bandeirante. Estima-se que, nos últimos dois anos, o grupo tenha faturado a quantia aproximada de R$ 02 milhões com as fraudes.

    Segundo a equipe da 10ª DP do Lago Sul, “as investigações apontaram que, nos últimos dois anos, o grupo forjou cinco acidentes automobilísticos para recebimento do valor do seguro. No total, foram destruídos dez veículos, dois em cada acidente”. Os policiais contaram, “a logística do grupo é simples: a) são adquiridos veículos importados de difícil comercialização; b) são contratados seguros novos, com valor de indenização correspondente à Tabela Fipe; c) ocorre a colisão proposital dos veículos, que sofrem perda total”. Eles disseram, “d) o condutor que contratou o seguro assume a culpa pela colisão, para viabilizar, o pagamento dos danos do outro veículo envolvido no acidente”. Os canas quentes revelaram, “o condutor também integra, a associação criminosa. e) opera-se o recebimento dos valores do seguro, baseados na Tabela Fipe, que são superiores aos valores de aquisição dos veículos”.

         A 10ª DP do Lago Sul esclareceu, “os acidentes forjados ocorreram, no Setor de Clubes Esportivos Sul (SCES) e na rodovia DF-140. A área proximidades do Complexo da Papuda, sempre na madrugada”. Os policiais concluíram, “em todos os acidentes houve, choque proposital da coluna central, dano estrutural que conduz necessariamente, à perda total do veículo”. Para dificultar a investigação, os registros dos acidentes eram feitos na Delegacia Eletrônica e os criminosos se revezavam na condição de condutor, segurado (contratante), terceiro envolvido e recebedor da indenização. Com o mesmo objetivo, o grupo criminoso também criou cinco empresas de fachada, em nome das quais eram registrados os veículos. Entre os veículos destruídos estão três BMW´s, um Porsche e um Chrysler. 

      Especializado na simulação de acidentes automobilísticos, o crime organizado inovou, em 2019, e incendiou uma embarcação de cinquenta pés, obtendo vantagem indevida de R$ 750 mil. A embarcação foi incendiada no dia 11/12/19, por volta de 20h, às margens do Lago Corumbá, em Caldas Novas/GO.A investigação contou com o apoio das empresas seguradoras e Marinha do Brasil. Segundo o artigo 157 do Código Penal Brasileiro, “Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência (roubar) é crime. A pena é de 04 a 10 anos de cadeia e multa”.

      Eu só tenho, uma pergunta a fazer, a você meu caro leitor:

_ “Desde quando, bandido assume, o que faz” ?

A verdade é que o Crime Organizado, em si é uma praga, que há mais de 40 anos infelizmente instalou-se, no seio da sociedade brasileira e difícil de ser destruído, mas não impossível. Basta, as autoridades, principalmente as do Congresso Nacional fazerem, leis mais duras, rigorosas e sem brechas, para passar, a mão na cabeça de criminoso nenhum e não poupar máfia nenhuma. Passou da hora dos bandidos do Brasil, de uma forma geral, ou seja “marginais pés de chinelo ou do colarinho branco, de terno e gravada sentirem, o “peso das mãos da Lei e da Justiça”. Isso, é, se é que existe Justiça de verdade no Brasil.

        FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.pcdf.df.gov.br

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