POLÍCIA CIVIL DE BRASÍLIA NO COMBATE AO CRIME ORGANIZADO E PRENDEU AUTIDORES FISCAIS DO DF-LEGAL
FOTO DO SITE DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL (PCDF): www.pcdf.df.gov.br
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou,
nessa sexta-feira, (20/05), a Operação Ludíbrio (FOTO). A ação tem como objetivo
de apurar, a suposta prática de diversos delitos, por um crime organizado. O
bando é composto, por pelo menos dois auditores fiscais do DF-Legal, dentre
outras pessoas. Essa operação aconteceu, por meio da Delegacia de Repressão à
Corrupção (DRCOR), ela teve o apoio da Promotoria de Justiça de Defesa do
Patrimônio Público e Social do Ministério Público do Distrito Federal e
Território (PRPODEP/MPDFT).
Após receber algumas denúncias anônimas, a PCDF empreendeu, várias diligências e foram colhidos diversos elementos. Eles indicam que os investigados receberiam e cobrariam vantagens indevidas a fim de: a) Não fiscalizar determinados imóveis e pessoas. b) Emitir indevidamente autorizações diversas, como Alvarás de Construção e Cartas Habite-se. c) Reduzir ou extinguir, ilicitamente, débitos e taxas. d) Cancelar, irregularmente, Autos de Infrações, Embargos e Interdições. e) Repassar informações sigilosas, sobre data e local de ações fiscalizatórias, dentre outros.
Para
tanto, foram cumpridos 17 Mandados de Busca e Apreensão em diversas regiões do
Distrito Federal, em Alexânia e Goiânia/GO. Também foram cumpridos, três
mandados de prisão temporária e expedidos, em desfavor do núcleo principal de
investigados. Ele é composto pelos dois auditores fiscais e uma terceira pessoa
responsável, por captar clientes. A parti daí fazer, a intermediação das
negociações, com os servidores públicos, enquanto esses, de fato, executavam as
ilegalidades. “Os clientes identificados até o momento também foram alvo de
buscas”, explica o delegado-chefe da DRCor, Rogério Dantas.
Apurou-se,
ainda, que um dos auditores fiscais investigados já está aposentado, porém se
apresentava como se da ativa fosse, a fim de praticar as irregularidades
mencionadas. Por conta dos indícios colhidos até o momento, os investigados
podem responder pelos crimes de associação criminosa, concussão, corrupção,
dentre outros, que devem ser melhor apurados. “Somadas, as penas podem chegar a
27 anos de prisão”, destaca Dantas.
A
Secretaria da DF legal colaborou, com a Polícia Civil durante as investigações.
A Operação Ludibrio contou com a participação de 100 policiais. Ela foi assim
batizada em razão do termo ser sinônimo de engano e de burla. Ficou constatado
que os investigados, de má-fé, ludibriam as ações fiscalizatórias estatais.
Eu
só tenho, uma pergunta a fazer, a você meu caro leitor:
_
“Desde quando, bandido assume, o que faz” ?
A
verdade é que o Crime Organizado, em si é uma praga, que há mais de 40 anos
infelizmente instalou-se, no seio da sociedade brasileira e difícil de ser
destruído, mas não impossível.
FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.pcdf.df.gov.br
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