TRAFICANTE MAFIOSO NO XILINDRÓ DE BRASÍLIA
“PRA FICAR ESPERTO”
FOTO DO SITE DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL (PCDF): www.pcdf.df.gov.br
Um
traficante mafioso foi preso (FOTO), por volta das 18 horas dessa quarta-feira,
(04/05), em Brasília. A prisão desse marginal aconteceu graças, a uma operação conjunta
deflagrada, pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e com apoio do
Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Essa operação é o
resultado de uma investigação iniciada há três anos, pela Coordenação de
Repressão às Drogas (CORD). A operação revelou, a existência de complexa
estrutura de uma organização criminosa (ORCRIM) sediada, no Distrito Federal e voltada
ao tráfico de drogas.
Nessa operação, os policiais civis cumpriram, 14 mandados de
prisão temporária contra líderes, integrantes e uma conselheira tutelar
envolvida no crime organizado. Os canas quentes cumpriram:60 mandados de busca
e apreensão nos estados de São Paulo 01, Goiás, 03, Mato Grosso do Sul 09 e no
Distrito Federal 47. Os agentes ainda cumprem 35 mandados de sequestro judicial
de bens móveis como: jet-skis, veículos, cinco imóveis e por fim, 21 bloqueios
de contas bancárias.
A
investigação identificou, muitas movimentações financeiras realizadas, por
funcionários de uma oficina de lanternagem e de propriedade do líder do crime organizado.
Esses funcionários são responsáveis, pela administração de contas de empresas e
de pessoas físicas em áreas de fronteira com a Bolívia. Por meio da análise das
transações, foi possível identificar denso núcleo de traficantes oriundos de Mirassol
do Oeste/MT.
Os
marginais foram identificados, como responsáveis, por atos de logística do
tráfico de drogas fornecendo transporte e batedores, para os carregamentos.
Essa operação de hoje contou,com a participação de um grupo composto por 330 policiais no total, integrantes da PCDF
(todo efetivo da Divisão de Operações Especiais (DOE) e equipe da Divisão de
Operações Aéreas (DOA)´, PMGO (Cod), PCSP (Deinter 4), PCMS (Denarc), PCMT
(DRE), PCGO (regionais de Luziânia e Águas Lindas), para desarticular esse grupo criminoso
indiciado por organização criminosa, tráfico de drogas interestadual, lavagem
de dinheiro e práticas mafiosas como
ações sociais para angariar o apoio da comunidade.
Até o
momento, a Cord contabilizou, um total de 20 prisões temporárias no DF e sete
prisões em flagrante. Os mandatos foram contra pessoas, que não tinham mandados
judiciais, destaca o delegado Paulo Francisco Pereira, diretor da Divisão de
Repressão às Drogas II/Cord. Veículos de passeio, armas longas, pistolas,
coletes balísticos, tmunições, dois carros de luxo (Porsche), R$ 100 mil, em
espécie, foram apreendidos nas residências dos alvos nesta manhã.
As
investigações demonstraram que a organização criminosa era dividida em dois
núcleos que exerciam, a liderança das ações e o planejamento do transporte de
carregamentos de cocaína. O primeiro núcleo era sediado na Vila Telebrasília e
o outro, em Samambaia. Cada um deles, com seu líder, seus integrantes
hierarquizados por atribuições.
“O
lucro principal ficava com os líderes, que direcionavam grande parte dos ganhos
com o tráfico de drogas à aquisição de imóveis, assim como injetando-os em
estabelecimentos comerciais por eles titularizados. Trata-se de clássica e
mafiosa estratégia de lavagem de dinheiro que visa confundir e dificultar o
trabalho das autoridades que os fiscalizam”, explica o delegado Paulo Francisco
Pereira, chefe da Divisão de Repressão às Drogas III da Cord.
As
comprovaram que o crime organizado adquiriu e realizou, a logística do
transporte de dois grandes carregamentos de cloridrato de cocaína (em pasta
base e cocaína, tipo escama de peixe). O primeiro deles foi apreendido em
novembro do ano passado, na cidade de Uruaçu/GO, durante ação conjunta o da PRF
e PMGO/COD foram apreendidos cerca de 300 kg de cocaína que eram transportados
em compartimento falso de um caminhão, do tipo boiadeiro.
“As
investigações demonstraram que a facção do DF atuou da mesma forma, em ambas as
situações. Esses marginais contrataram, os mesmos batedores e responsáveis,
pela logística do transporte de drogas. Isso revelou, a atuação de núcleo
criminoso da cidade de Mirassol do Oeste/MT, de onde saíram os dois
carregamentos acima citados”, destaca Pereira.
As
inúmeras diligências documentadas, pela investigação demonstraram, um complexo
mecanismo de lavagem de dinheiro e desenvolvido pela Orcrim do Distrito Federa.
Essas diligências contaram, com o apoio da Orcrim existente no Estado de Minas
Gerais. Esse grupo sediado em Minas Gerais foi desmantelado em 2021, em
megaoperação da PCMG, intitulada Operação Washing. Os criminosos usavam
empresas fictícias para movimentar cerca de R$ 750 milhões do crime organizado
de todo o País”, destaca o diretor da DRD III/Cord.
A Cord
apurou que os investigados e demais contas suspeitas do Distrito Federal e
entorno enviaram aproximadamente, R$ 02 milhões de reais. Toda essa fortuna
seguiu rumo, a contas correntes das empresas fictícias desmanteladas na
Operação Washing, assim como para contas de laranjas e de traficantes da região
de fronteira. “Desde o início das
investigações, foram movimentados de forma geral, cerca de 10 milhões pelos
investigados do Distrito Federal”, afirma o delegado.
Por
fim, apurou-se que o líder da organização criminosa que atuava na Vila Telebrasília,
agiu algumas vezes como provedor do bairro, realizando supostas ações sociais
como forma de angariar apoio da comunidade. Há registros de que ele patrocinou
a festa do Dia das Crianças e distribuiu chocolates na Páscoa. Além disso, há fortes evidências de que o
tráfico de drogas potencializou, a eleição de uma conselheira tutelar. Nessa época,
a tal mulher era esposa do líder do grupo criminoso, ela transportava eleitores
e utilizava do prestígio local do líder da Orcrim.
Os
líderes e diversos integrantes da ORCRIM (DF e MG) foram indiciados por
integrar organização criminosa, tráfico de drogas interestadual e lavagem de
dinheiro majorada. No que se refere à
estratégia de atuação da PCDF na investigação, não bastou a apreensão de um
carregamento de drogas e a imputação de outro aos indiciados.
O delegado Paulo Francisco Pereira, chefe da
Divisão de Repressão às Drogas III da Cord disse mais. “As investigações
visaram interromper, o fortalecimento de grupos criminosos que se mostram, cada
vez mais, poderosos, articulados e sofisticados”. O policial acrescentou. “Muda-se
a estratégia, e se prioriza tanto o asfixiamento das fontes de financiamento. O
esquema eram uma descapitalização patrimonial, com a repressão à lavagem de
dinheiro e o combate aos grupos organizados”. Paulo Francisco Pereira disse
ainda. “Essa operação contou, com a identificação e prisão de lideranças. Visa-se, ainda, cortar os canais de
sustento dos criminosos, pois alguns de seus movimentos financeiros deixaram
rastros”.
“Mesmo
com a estratégia de esconder os lucros, como a de adquirir um imóvel e deixá-lo
em nome de terceiro. Isso, com a conivência deste, pode ser investigada e
combatida com o trabalho técnico de polícia judiciária. Nesta investigação,
apurou-se que foram constituídos negócios lícitos e, estratégia mafiosa de
ocultação financeira”, finaliza o delegado.
O
artigo 33 da Lei 11.343/2007, “nada tem de benéfico, pois aumentou, a pena do
tráfico de drogas, que era de 03 a 15 anos, para de 05 a 15 anos e impôs uma
multa mais pesada 500 a 1.500 R$ dias-multa, o que tem gerado grande discussão
doutrinária e jurisprudencial acerca de sua incidência”.
Traficante
é bandido, pilantra e safado. Ele é o câncer da sociedade, o viciado nada mais
é do que um escravo da “Indústria do Tráfico de Drogas”, que dá a sua vida para
enriquecer, o maldito traficante. Esse empresário do submundo do crime tem que
ser preso, julgado, condenado, a pena máxima e apodrecer no xilindró da Papuda,
pra ficar esperto. Quem deve a Deus e ao traficante paga, o diabo, com juro,
correção monetária e sem troco.
Xilindró
duplo e pesado nessa máfia de traficantes de drogas de Brasília, prá ficar
esperta. Eu só tenho, uma pergunta a fazer, pra você meu caro e querido leitor:
_
“Desde quando, bandido assume, o que faz” ?
A
verdade é que o Crime Organizado, em si é uma praga, que há mais de 40 anos
infelizmente instalou-se, no seio da sociedade brasileira e difícil de ser
destruído, mas não impossível. Basta, as autoridades, principalmente as do Congresso
Nacional fazerem, leis mais duras, rigorosas e sem brechas, para passar, a mão
na cabeça de criminoso nenhum e não poupar máfia nenhuma.
Passou
da hora dos bandidos do Brasil, de uma forma geral, ou seja “marginais pés de
chinelo ou do colarinho branco, de terno e gravada sentirem, o peso das mãos da
Lei e da Justiça”. Isso, é, se é que existe Justiça de verdade no Brasil. A
Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), não me passou, a foto e nem o nome desse
marginal.
FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.pcdf.df.gov.br
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