Páginas

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

 POLÍCIA DE BRASÍLIA DEFLAGROU A OPERAÇÃO LOKI “PAI DA MENTIRA” DE OLHO NO CRIME ORGANIZADO




FOTOS DO SITE DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL (PCDF): www.pcdf.df.gov.br

   Na manhã dessa quarta-feira, (20/01), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) (FOTOS), por intermédio da Coordenação de Repressão a Crimes contra o Consumidor, Propriedade Imaterial e Fraudes (CORF) deflagrou, a Operação Loki, “Pai da Mentira”. Os tiras de Brasília  contaram, com o apoio das Polícias de Goiás, Mato Grosso e Rondônia.  Os 15 mandados de busca e apreensão foram cumpridos, pelo efetivo total de 150 policiais, em residências e empresas no Distrito Federal: Setor Comercial Sul (SCS), Guará, SIA, Gama, Águas Claras e Riacho Fundo. No Goiás: Luziânia/GO, Rio Verde/GO, Cárceres/MT, Mirassol D´Oeste/MT e Porto Velho/RO. Duas armas de fogo foram apreendidas durante cumprimento a mandado em Cárceres/MT.

     A ação visou desarticular e apreender provas, a respeito de uma máfia investigada, pela prática dos crimes de falsidade ideológica, falsificação de documentos, apropriação indébita, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A corja  envolveu, os gestores de operadora de plano de saúde e cinco empresas privadas. Os crimes em questão foram, inicialmente, detectados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão responsável pela fiscalização dos planos de saúde. Verificou-se, os indícios de operações fraudulentas, entre a operadora e as empresas.

       Tais atos criminosos foram confirmados após investigação policial realizada pela Corf, constatando-se que, entre 2013 e 2018. Eles eram: diretores, contadores e alguns funcionários teriam desviado ilegalmente valores milionários de contas bancárias do plano de saúde. Os meliantes repassavam, altas quantias a empresas privadas vinculadas, a amigos e familiares dos próprios dirigentes. Não existiram contratos formais e emissão de notas fiscais que dessem suporte às transações, que justificassem eventuais serviços prestados ou produtos adquiridos.

    Foram analisadas 380 mil movimentações bancárias e fiscais da operadora de plano de saúde, empresas e pessoas envolvidas. Foi observada divergência na documentação contábil da operadora e empresas privadas, além de movimentações financeiras incompatíveis com o faturamento e/ou objeto social declarado pelas investigadas. O caso de transações financeiras no valor de quase R$ 03 milhões efetivada com microempresa destinada, a prestação de serviços de chaveiro, e transações com empresa. A atividade declarada consiste em produção, venda de cana de açúcar e produtos agropecuários. Isso, não apresenta consonância, com a desenvolvida, pela operadora de plano de saúde.

     Foi apurada, ainda, a utilização de documentos falsos, para dar aparência lícita e a movimentações efetivadas. Da mesma forma era a incompatibilidade de movimentações bancárias das pessoas investigadas, em relação às atividades profissionais delas. A área de atuação da operadora de plano de saúde é no Centro-Oeste e Tocantins, tendo cerca de 55 mil associados. O prejuízo é estimado em R$ 70 milhões.

      Eu só tenho, uma pergunta a fazer, a você meu caro leitor:

_ “Desde quando, bandido assume, o que faz” ?

A verdade é que o Crime Organizado, em si é uma praga, que há mais de 40 anos infelizmente instalou-se, no seio da sociedade brasileira e difícil de ser destruído, mas não impossível. Basta, as autoridades, principalmente as do Congresso Nacional fazerem, leis mais duras, rigorosas e sem brechas, para passar, a mão na cabeça de criminoso nenhum e não poupar máfia nenhuma. Passou da hora dos bandidos do Brasil, de uma forma geral, ou seja “marginais pés de chinelo ou do colarinho branco, de terno e gravada sentirem, o “peso das mãos da Lei e da Justiça”. Isso, é, se é que existe Justiça de verdade no Brasil. Xilindró duplo e pesado, nessa máfia e que ela apodreça, lá, prá ficar esperta.

     FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.pcdf.df.gov.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário