DOR E LÁGRIMAS NA DESPEDIDA DO AGENTE DA POLÍCIA CIVIL DE BRASÍLIA
FOTOS DO SITE DA DO SINDICATO DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL (SINPOL/DF): www.sinpoldf.com.br
Na tarde dessa última quinta-feira, (29/10), centenas de policiais civis (FOTO) deixaram suas casas ou suas unidades de trabalho. O objetivo nobre era prestar, as últimas homenagens ao agente de polícia Renato de Oliveira Souza (FOTO). A cerimônia de despedida ocorreu, em frente ao prédio da Direção-Geral da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Dezenas de viaturas de diversas divisões da PCDF e de outras forças de Segurança Pública, como a Força Nacional, o Detran, a Polícia Federal, o Corpo de Bombeiros do DF, a Polícia Militar do DF e a Diretoria Penitenciária de Operações Especiais também estavam lá, para prestar, as honras ao colega.
“A Polícia perde, um de seus mais nobres guerreiros. Vá em
paz, Renato” era a mensagem em uma faixa do Sindicato dos Policiais Civis do DF
(SINPOL/DF) exposta no local resumindo também, os sentimentos dos demais
servidores presentes. Quatro helicópteros: um dos Bombeiros, um da PF e dois da
Divisão de Operações Aéreas (DOA) da PCDF sobrevoaram a área. De um deles foram
lançadas milhares de pétalas de flores doadas, pelo Sinpol. “Pela quantidade de
policiais civis e pela presença de tantos órgãos de Segurança Pública na
homenagem, fica claro o quanto o Renato era um profissional de destaque”
analisa o vice-presidente do sindicato, Enoque de Freitas. Assim como outros
diretores do Sinpol, ele acompanhou a cerimônia que ocorreu em Brasília.
Já o presidente da entidade, Alex Galvão, participou das
despedidas no Rio de Janeiro, onde ocorreram o velório e sepultamento, também
na tarde desta quinta. “Foi uma partida trágica e inesperada, e que representa
uma grande perda para a instituição e para toda a sociedade brasileira, já que
a atuação do Renato foi muito além do Distrito Federal”, ressalta. Segundo ele,
lá, as homenagens também foram “muito emocionantes”. Além de Alex, policiais da
DOE e da DOA representaram a categoria no Rio de Janeiro, onde também estavam
vários integrantes da Força Nacional. Houve salva de tiros, e assim como em
Brasília, sobrevoada com helicóptero e lançamento de pétalas.
“A filha ressaltou o quanto o Renato pensava no grupo,
pensava na equipe, e se mostrou bastante agradecida com a reciprocidade do
carinho que os colegas demonstraram”, relata o presidente do sindicato. “Ela
ainda admitiu que não sabia da importância tamanha do pai e do papel tão grande
que ele desempenhou em vida”, acrescenta.
Na cerimônia da PCDF, o vice-presidente do Sinpol agradeceu
ao diretor Robson Viana pela realização do momento, destacando que a
mobilização nesse sentido partiu da própria categoria, que expressou o anseio
em se despedir do colega policial. “É uma homenagem muito justa, que demonstra
todo o nosso reconhecimento a esse grande agente de polícia”, afirma Enoque.
“Por outro lado, é essencial que os governantes olhem para a categoria e
valorizem os policiais civis ainda em vida, passando por melhores condições de
trabalho, até uma assistência médica mais digna”, pondera.
HISTÓRIA
Segundo o SINPOL/DF, “o agente de polícia e piloto
ingressou na PCDF em 1992, e passou por unidades como a Delegacia de Roubos e
Furtos (DRF), a antiga Delegacia da Polícia Interestadual (Polinter) e a
Divisão de Operações Especiais (DOE). Há nove anos estava lotado na DOA, onde
era piloto de helicópteros”. O Sindicato da Polícia Civil contou, “cedidoà
Força Nacional de Segurança Pública desde maio de 2016, Renato comandava, a
Seção de Aviação e atuou em vários estados ao longo dos últimos anos, inclusive
em várias operações de destaque, como a Olimpíada Rio 2016 e Brumadinho (MG)”.
A instituição explicou, “em sua última missão, Renato
combatia os incêndios em Mato Grosso do Sul. No dia 8 de outubro, durante as
ações da Operação Pantanal II, o policial pilotava o helicóptero da Força
Nacional que decolou em Corumbá (MS) e caiu momentos depois na região de Poconé
(MT)”. O Sindicato da Polícia Civil do Distrito Federal (SINPOL/DF) concluiu, “ele
passou por cirurgia na coluna e, após receber alta, seguiu para o Rio de
Janeiro. Lá, o Renato de Oliveira, se recuperava em companhia da família. Cerca
de uma semana depois de deixar o hospital, o agente de polícia teve um quadro
de falta de ar súbito, chegou a ser socorrido, por uma ambulância, mas não
resistiu”.
A diretoria do Sinpol/DF lamenta, a partida do colega e,
mais uma vez, manifesta as condolências à família e amigos do policial. O sindicato
também externa seu reconhecimento e agradecimento ao agente Renato, por uma
vida de literal entregue, à Segurança Pública.
FONTE
DAS INFORMAÇÕES: www.sinpoldf.com.br