ESTELIONATÁRIO MAFIOSO E COMPANHIA ESTÃO NO XILINDRÓ DO GUARÁ “PRA FICAREM ESPERTOS”
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COM RICARDO NORONHA, UMA PARCERIA DE SUCESSO NA LUTA AO COMBATE AO CRIME".
A
Polícia Civil do Distrito
Federal (PCDF) por intermédio da 4ª DP do Guará deflagrou, na noite dessa terça-feira,
(14/07), a Operação Manzana 02 e prendeu em flagrante dois estelionatários (FOTO)
atuantes em todo o Distrito Federal. Os meliantes foram identificados, após
dois meses de investigação e fizeram, ao menos, 29 vítimas no DF, sendo três no
Guará. Os indivíduos integram, uma associação criminosa especializada na
prática do golpe da compra de celular em sites. Mediante a simulação de uma
transferência bancária eletrônica, os criminosos se apossavam de celulares
anunciados à venda pelas vítimas em sites da internet.
Os policiais contaram que, “após encontrarem
os anúncios, os autores contatavam as vítimas e marcavam encontros em locais
públicos e após o expediente comercial, entre 17h e 21h. Após analisarem os
aparelhos, eles acertavam o valor da negociação e simulavam um agendamento de
transferência bancária eletrônica”. Os agentes contaram que, “essa
transferência seria, para o dia
seguinte, sob a alegação que não seria possível a realização da transação em
razão do horário negociado. Acreditando que o pagamento seria realizado, as
vítimas entregavam os aparelhos e somente percebiam o golpe no dia seguinte,
quando então registravam a respectiva ocorrência policial”.
Para os agentes da 4ª DP do Guará, “durantea
investigação foram identificados três autores. Os indivíduos, de 25 e 30 anos,
que são irmãos, foram presos em flagrante na Operação Manzana 2, na via EPIA,
logo após terem cometido mais dois golpes”. Os tiras contaram que, “com os estelionatários
foram encontrados, dois aparelhos de telefone celular da marca Apple/Iphone na
caixa”. Para os policiais, “uma das vítimas foi identificada e teve o aparelho
restituído. Há também um foragido, de 26 anos. Todos os autores são naturais de
Oeiras/PI”.
A 4ª DP do Guará contou que, “apurou-se
que os autores se revezavam na execução dos golpes e se passavam, por comprador
do celular anunciado. Em que pese tal revezamento, quando das práticas
criminosas, os autores sempre atuavam com o mesmo modus operandi”. Os policiais
disseram que, “os estelionatários se locomoviam ao local dos encontros em
duplas e sempre utilizavam, o veículo Fiat/Stilo de cor prata, registrado em
nome de uma terceira pessoa”. Os tiras contaram que, “na semana passada, dia 6
de julho, o grupo criminoso fez outras duas vítimas em Taguatinga, tendo
marcado os encontros em hipermercados localizados nas proximidades de um
shopping”.
Na ação policial, os irmãos foram
presos pela prática de dois crimes de estelionato e pelo crime de associação
criminosa. Somadas as penas podem chegar a 13 anos de prisão. O procurado
também será indiciado pelo crime de associação criminosa. Eles serão ainda
indiciados por todos os golpes praticados. Manzana significa maçã em espanhol.
A operação recebeu este nome tendo em vista a preferência dos autores por
celulares da marca e modelo Apple/Iphone.
A 1ª Operação Manzana, realizada em
fevereiro deste ano, resultou na prisão de um estelionatário que atuava de
forma semelhante à da associação criminosa ora investigada. O artigo 171 do
Código Penal Brasileiro diz: “obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita,
em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício,
ardil, ou qualquer outro meio fraudulento: Estelionato é crime, a pena de
reclusão é de 01 a 05 anos de cadeia e multa”.
Eu
só tenho, uma pergunta a fazer, a você meu caro leitor:
_ “Desde quando, bandido assume, o que faz” ?
A verdade é que o Crime Organizado, em si é uma praga,
que há mais de 40 anos infelizmente instalou-se, no seio da sociedade
brasileira e difícil de ser destruído, mas não impossível. Basta, as
autoridades, principalmente as do Congresso Nacional fazerem, leis mais duras,
rigorosas e sem brechas, para passar, a mão na cabeça de criminoso nenhum e não
poupar máfia nenhuma. Passou da hora dos bandidos do Brasil, de uma forma geral,
ou seja “marginais pés de chinelo ou do colarinho branco, de terno e gravada sentirem,
o “peso das mãos da Lei e da Justiça”. Isso, é, se é que existe Justiça de
verdade no Brasil.
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