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segunda-feira, 19 de abril de 2021

 LANCHA DO CRIME ORGANIZADO FOI GRAMPEADA PELA POLÍCIA NO SETOR DE CLUBES ESPORTIVOS DE BRASÍLIA


FOTO DO SITES DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL (PCDF): www.pcdf.df.gov.br  

   No fim da tarde dessa segunda-feira, (19/04), a Divisão de Repressão a Furtos (DRF) da Corpatri da Polícia Civil do Distrito Federal (COMRPATRI/PCDF) deflagrou. a segunda fase da Operação Navio Fantasma. A ação resultou na apreensão de uma lancha, de 29 pés (FOTO), em um clube do Setor de Clubes Esportivos Sul (SCES) de Brasília. Especializado na simulação de acidentes automobilísticos, o grupo inovou, em 2019, e incendiou uma embarcação de cinquenta pés, obtendo vantagem indevida de R$ 750 mil. A embarcação (FOTO) foi incendiada, no dia (11/12/2019), por volta de 20h, às margens do Lago Corumbá, em Caldas Novas/GO.

       Segundo as apurações, nos últimos dois anos, o grupo investigado forjou cinco acidentes automobilísticos para recebimento do valor do seguro. No total, foram destruídos dez veículos, dois em cada acidente. Os acidentes forjados ocorreram no SCES e na Rodovia DF-140, proximidades do Complexo da Papuda, sempre durante a madrugada. Em todos os acidentes houve choque proposital da coluna central, dano estrutural que conduz necessariamente, à perda total do veículo.

       Para dificultar, a investigação, os registros dos acidentes eram feitos na Delegacia Eletrônica e os criminosos se revezavam na condição de condutor, segurado (contratante), terceiro envolvido e recebedor da indenização. Com o mesmo objetivo, o grupo criminoso também criou cinco empresas de fachada, em nome das quais eram registrados os veículos.  Entre os veículos destruídos estão três BMW´s, uma Porsche e um Chrysler. 

       No dia 28/09/20, a DRF/Corpatri deflagrou, a primeira etapa da operação e cumpriu 12 mandados de busca e apreensão na residência. O fato aconteceu também, em empresas das pessoas, que integravam, a organização criminosa. As investigações continuaram e levaram os investigadores até a oficina de um clube localizado Setor no SCES de Brasília, onde estavam os motores e as rabetas da lancha incendiada. Esses objetos foram apreendidos e periciados, além do casco da lancha queimada, localizado em Caldas Novas/GO.

       A continuidade das investigações também apontou que outra lancha foi incendiada pelo grupo criminoso, na cidade de Abadiânia/GO, em 27/02/2019. Após o sinistro simulado, os criminosos receberam R$ 200 mil, a título de indenização. Segundo apurado, o motor da segunda lancha incendiada foi retirado e colocado na lancha apreendida na manhã de ontem, (18/04), durante a segunda etapa da operação.

       A medida de busca e apreensão foi determinada pela Segunda Vara Criminal de Brasília e visa à realização de perícia na embarcação. A PCDF, desde o início, conta com o apoio das empresas seguradoras e Marinha do Brasil na realização das diligências e investigações.

       A logística do grupo era bastante simples: a)são adquiridos veículos importados de difícil comercialização; b) são contratados seguros novos, com valor de indenização correspondente à Tabela Fipe; c) ocorre a colisão proposital dos veículos, que sofrem perda total; d) o condutor que contratou o seguro assume a culpa pela colisão, para viabilizar o pagamento dos danos do outro veículo envolvido no acidente, cujo condutor também integra a associação criminosa; e) opera-se o recebimento dos valores do seguro, baseados na Tabela Fipe, que são superiores aos valores de aquisição dos veículos.

       Xilindró nesses marginais, pra ficarem espertos.

Eu só tenho, uma pergunta a fazer, pra você meu caro e querido leitor:

_ “Desde quando, bandido assume, o que faz” ?

A verdade é que o Crime Organizado, em si é uma praga, que há mais de 40 anos infelizmente instalou-se, no seio da sociedade brasileira e difícil de ser destruído, mas não impossível. Basta, as autoridades, principalmente as do Congresso Nacional fazerem, leis mais duras, rigorosas e sem brechas, para passar, a mão na cabeça de criminoso nenhum e não poupar máfia nenhuma.

Passou da hora dos bandidos do Brasil, de uma forma geral, ou seja “marginais pés de chinelo ou do colarinho branco, de terno e gravada sentirem, o “peso das mãos da Lei e da Justiça”. Isso, é, se é que existe Justiça de verdade no Brasil.

     FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.pcdf.df.gov.br

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