LANCHA DO CRIME ORGANIZADO FOI GRAMPEADA PELA POLÍCIA NO SETOR DE CLUBES ESPORTIVOS DE BRASÍLIA
FOTO DO SITES DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL (PCDF): www.pcdf.df.gov.br
No fim da tarde dessa segunda-feira,
(19/04), a Divisão de Repressão a Furtos (DRF) da Corpatri da Polícia Civil do
Distrito Federal (COMRPATRI/PCDF) deflagrou. a segunda fase da Operação Navio
Fantasma. A ação resultou na apreensão de uma lancha, de 29 pés (FOTO), em um
clube do Setor de Clubes Esportivos Sul (SCES) de Brasília. Especializado na
simulação de acidentes automobilísticos, o grupo inovou, em 2019, e incendiou
uma embarcação de cinquenta pés, obtendo vantagem indevida de R$ 750 mil. A
embarcação (FOTO) foi incendiada, no dia (11/12/2019), por volta de 20h, às
margens do Lago Corumbá, em Caldas Novas/GO.
Segundo as apurações, nos últimos dois
anos, o grupo investigado forjou cinco acidentes automobilísticos para
recebimento do valor do seguro. No total, foram destruídos dez veículos, dois
em cada acidente. Os acidentes forjados ocorreram no SCES e na Rodovia DF-140,
proximidades do Complexo da Papuda, sempre durante a madrugada. Em todos os
acidentes houve choque proposital da coluna central, dano estrutural que conduz
necessariamente, à perda total do veículo.
Para dificultar, a investigação, os registros
dos acidentes eram feitos na Delegacia Eletrônica e os criminosos se revezavam
na condição de condutor, segurado (contratante), terceiro envolvido e recebedor
da indenização. Com o mesmo objetivo, o grupo criminoso também criou cinco
empresas de fachada, em nome das quais eram registrados os veículos. Entre os veículos destruídos estão três
BMW´s, uma Porsche e um Chrysler.
No dia 28/09/20, a DRF/Corpatri deflagrou,
a primeira etapa da operação e cumpriu 12 mandados de busca e apreensão na
residência. O fato aconteceu também, em empresas das pessoas, que integravam, a
organização criminosa. As investigações continuaram e levaram os investigadores
até a oficina de um clube localizado Setor no SCES de Brasília, onde estavam os
motores e as rabetas da lancha incendiada. Esses objetos foram apreendidos e
periciados, além do casco da lancha queimada, localizado em Caldas Novas/GO.
A continuidade das investigações também
apontou que outra lancha foi incendiada pelo grupo criminoso, na cidade de
Abadiânia/GO, em 27/02/2019. Após o sinistro simulado, os criminosos receberam
R$ 200 mil, a título de indenização. Segundo apurado, o motor da segunda lancha
incendiada foi retirado e colocado na lancha apreendida na manhã de ontem,
(18/04), durante a segunda etapa da operação.
A medida de busca e apreensão foi
determinada pela Segunda Vara Criminal de Brasília e visa à realização de
perícia na embarcação. A PCDF, desde o início, conta com o apoio das empresas
seguradoras e Marinha do Brasil na realização das diligências e investigações.
A logística do grupo era bastante
simples: a)são adquiridos veículos importados de difícil comercialização; b)
são contratados seguros novos, com valor de indenização correspondente à Tabela
Fipe; c) ocorre a colisão proposital dos veículos, que sofrem perda total; d) o
condutor que contratou o seguro assume a culpa pela colisão, para viabilizar o
pagamento dos danos do outro veículo envolvido no acidente, cujo condutor
também integra a associação criminosa; e) opera-se o recebimento dos valores do
seguro, baseados na Tabela Fipe, que são superiores aos valores de aquisição
dos veículos.
Xilindró nesses marginais, pra ficarem
espertos.
Eu
só tenho, uma pergunta a fazer, pra você meu caro e querido leitor:
_
“Desde quando, bandido assume, o que faz” ?
A
verdade é que o Crime Organizado, em si é uma praga, que há mais de 40 anos
infelizmente instalou-se, no seio da sociedade brasileira e difícil de ser
destruído, mas não impossível. Basta, as autoridades, principalmente as do Congresso
Nacional fazerem, leis mais duras, rigorosas e sem brechas, para passar, a mão
na cabeça de criminoso nenhum e não poupar máfia nenhuma.
Passou
da hora dos bandidos do Brasil, de uma forma geral, ou seja “marginais pés de
chinelo ou do colarinho branco, de terno e gravada sentirem, o “peso das mãos
da Lei e da Justiça”. Isso, é, se é que existe Justiça de verdade no Brasil.
FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.pcdf.df.gov.br
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