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terça-feira, 27 de abril de 2021

  

MÁFIA DE TRANFICANTES QUE INFERNIZAVA O DISTRITO FEDERAL E O GOIÁS ESTÁ NO XILINDRÓ “PRA FICAR ESPERTA”


FOTO DO SITE DA POLÍCIA CIVIL DO GOIÁS(PCGO): www.policiacivil.go.gov.br

    A Polícia Civil do Estado de Goiás, por intermédio da Delegacia Estadual de Repressão, a Narcóticos (DENARC) deflagrou, na madrugada dessa, terça-feira, (27/04), a Operação Déjà Vu. Os tiras grampearam, um crime organizado de traficantes interestaduais (FOTO). Ao todo, 120 policiais civis estão em ação nos estados de Goiás, Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Distrito Federal. Os tiras cumprem: 22 mandados de busca e apreensão e 14 de prisão preventiva, além de sequestro de bens e valores no total de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais) (FOTO).

       As prisões cumpridas foram: 03 em Mato Grosso, 01 no Rio Grande do Norte, 01 no Distrito Federal e 09 em Goiás. Em Cuiabá, foi preso um dos maiores traficantes de drogas do país: “Ele é tido, como um dos maiores crimes organizados de traficantes, pelo volume de drogas que a gente pôde ver, ao longo da investigação. O bando era responsável, pelo fornecimento de drogas, para outros integrantes do grupo”, declarou, o delegado Fábio Meireles, titular da Denarc.

       A investigação, em curso desde janeiro de 2020, revelou um sofisticado esquema de transporte e distribuição de cocaína pura, pasta base de cocaína e skunk. Oriunda do Mato Grosso, a droga era transportada em fundos falsos de camionetas até Goiás, onde era armazenada. Parte permanecia em solo goiano e o restante era redistribuído, para o Distrito Federal e o Nordeste especialmente, para o Rio Grande do Norte.

       Em 2020, quatro carregamentos do grupo foram apreendidos, num total de 420 kg de cocaína e 150 de skunk. Porém, estima-se que pelo menos, 02 mil kg de cocaína pura tenham sido disseminados, pela organização. Isso no período, que rapidamente substituía, os motoristas presos e dava sequência, ao tráfico. De acordo com o delegado, Vinícius Teles responsável, pelo caso, a longa e complexa investigação evidenciou. toda a estrutura da organização. Ela expôs, os núcleos de fornecimento, que vendia, a droga na origem de logística e transporte.

       O esquema criminoso era formado, por mecânicos que criavam, os fundos falsos nas camionetas e pelos motoristas. Eles eram auxiliados, pelos seus coordenadores, financeiro, que articulava, o fluxo dos pagamentos, pela droga e de adquirentes. Ambos redistribuíam, o entorpecente, para outros traficantes atacadistas. Um exemplo é a apreensão de 200 kg de cocaína em outubro de 2020, em São Luís de Montes Belos (GO).

       Quando duas camionetas de mesma marca, modelo, ano e cor foram apreendidas, uma para o transporte da droga no Mato Grosso e outra em Goiás. “É um exemplo da meticulosidade e expertise da organização, própria dos grandes atacadistas da cocaína. A mera apreensão da droga, apesar de causar um considerável prejuízo, não alterava em nada o esquema criminoso. No mês seguinte outro motorista era cooptado e a distribuição continuava. Agora, com essas 14 prisões, estamos certos de que toda a engrenagem foi atingida. As pessoas presas hoje estão do ápice à base da organização.”

       O secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda, ressaltou a importância de desestruturar, o braço financeiro da organização: “O trabalho não parou. A Denarc continuou investigando, para desarticular, o grupo financeiro. Cada vez mais as polícias de Goiás, se preocupam, com quem está comprando, quem vai distribuir, toda a cadeia”.

       A designação Déjá Vu, expressão francesa que significa “já visto”, remonta à Operação Esmeralda, de 2014. Naquela época, o grupo capitaneado, por Marcelo Gomes de Oliveira, o Marcelo “Zoi Verde”. Esse marginal era considerado, um dos maiores traficantes do Centro Oeste e foi preso. Marcelo foi assassinado em 2017 na Bolívia. Mas, diversos de seus asseclas integram, a organização atual, que se reestruturou voltando, a agir com dinâmica, ainda mais apurada e eficaz.

       Apoiaram a operação, em Goiás, a CORE/GT3, DAFO, DERFRVA, DEIC, DRACO, 4 DRP, 10 DRP, DOA e GOI. No Mato Grosso, a DRE – Delegacia de Repressão a Entorpecentes e a GOE – Gerência de Operações Especiais da PCMT; no Distrito Federal, do DECOR – Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizadoao da PCDF; No Rio Grande do Norte, da Delegacia Regional de Polícia de Pau dos Ferros/ PCRN e da Polícia Federal.

       O crime do Tráfico de Drogas é punido, pelo artigo 33 da Lei 11.343/2007 diz: “nada tem de benéfico, pois aumentou a pena do tráfico de drogas, que era de 03 a 15 anos, para de 05 a 15 anos e impôs uma multa mais pesada 500 a 1.500 R$ dias-multa, o que tem gerado grande discussão doutrinária e jurisprudencial acerca de sua incidência”. Xilindró para essa cambada, todo mundo em cana, pra ficarem espertos.

Traficante é bandido, pilantra e safado. Ele é o câncer da sociedade, o viciado nada mais é do que um escravo da “Indústria do Tráfico de Drogas”, que dá a sua vida para enriquecer o maldito traficante. Esse empresário do submundo do crime tem que ser preso, julgado, condenado a pena máxima e apodrecer no xilindró da Papuda, pra ficar esperto. Quem deve a Deus e ao traficante, paga o diabo, com juro, correção monetária e sem troco. Xilindró duplo e pesado, nesses marginais e que eles apodreçam, lá, prá ficarem espertos.

       Eu só tenho, uma pergunta a fazer, a você meu caro leitor:

_ “Desde quando, bandido assume, o que faz” ?

A verdade é que o Crime Organizado, em si é uma praga, que há mais de 40 anos infelizmente instalou-se, no seio da sociedade brasileira e difícil de ser destruído, mas não impossível. Basta, as autoridades, principalmente as do Congresso Nacional fazerem, leis mais duras, rigorosas e sem brechas, para passar, a mão na cabeça de criminoso nenhum e não poupar máfia nenhuma. Passou da hora dos bandidos do Brasil, de uma forma geral, ou seja “marginais pés de chinelo ou do colarinho branco, de terno e gravada sentirem, o “peso das mãos da Lei e da Justiça”. Isso, é, se é que existe Justiça de verdade no Brasil. 

    FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.policiacivil.go.gov.br

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