POLÍCIA INVESTIGA FURO DE FILA DA VACINA CONTRA O CORONA VÍRUS EM GOIÂNIA
FOTO DO SITE DA POLÍCIA CIVIL DO GOIÁS (PCGO): www.policiacivil.go.gov.br
A
Polícia
Civil do Goiás (PCGO) (FOTO), por meio da Delegacia de Polícia (DP) de Rubiataba
deflagrou, na manhã dessa sexta-feira, (16/04), a Operação Falsa Modéstia. Os tiras
cumpriram, 14 mandados de busca e apreensão em Rubiataba e Ceres, interior
goiano. Os mandados foram cumpridos em 07 empresas e 07 residências. A ação
teve como alvo: empresários, profissionais liberais e funcionários públicos
suspeitos de “furarem a fila” de vacinação contra a Covid-19. Eles apresentaram
declarações falsas, perante a Secretaria
de Saúde do Município de Rubiataba.
A investigação apontou que alguns desses indivíduos afirmaram,
por exemplo, exercerem as funções de recepcionista e auxiliar de serviços
gerais. Os policiais começaram agir, em clínicas, farmácias e consultórios
odontológicos. Ambos foram vacinados, por supostamente atuarem na área da
saúde, quando na verdade exerciam funções diversas, ou sequer trabalhavam no
local informado. “Restou apurado que essas pessoas têm funções diversas da
relacionada à área da saúde. Foram vacinadas com informações falsas que não
condiziam com a realidade”, esclarece o delegado Gustavo Mendes, responsável
pela investigação.
As investigações apontaram, inclusive, que uma das
investigadas, que possui inscrição regular, como Engenheira Civil. Ela se
declarou recepcionista de clínica odontológica, obtendo a primeira dose da
vacina. Contudo, uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) foi registrada,
em sua inscrição. O fato aconteceu, quatro dias antes da declaração,
pressupondo que a investigada exercia. A função de engenheira civil quando se
declarou recepcionista de clínica odontológica.
A operação resultou na apreensão de duas espingardas, uma
pistola cal. 635, munições de diversos calibres. O resultado disso tudo foi, a
lavratura de um auto de prisão, em flagrante delito, por posse irregular de
arma de fogo contra duas pessoas. Elas pagaram fiança e foram liberadas. Além
disso, foram apreendidos diversos documentos e objetos. , que serão agora
analisados a fim de se descobrir eventual envolvimento de outras pessoas.
Os meliantes investigados são suspeitos de praticarem, os
crimes de falsidade ideológica e infração de medida sanitária preventiva. Os
delitos têm penas somadas, que podem ultrapassar, quatro anos de prisão, além
de multa. Durante a operação foram respeitadas, todas as medidas de prevenção e
controle em relação à Covid-19, por parte dos policiais civis.
A Operação Falsa Modéstia mobilizou 40 policiais civis e 15
viaturas e teve apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais
(CORE/GT3) e da Gerência de Planejamento Operacional (GPO) da PCGO. “A PCGO e
os órgãos de estado estão vigilantes contra esta prática abominável”, conclui o
delegado Gustavo Mendes.
FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.policiacivil.go.gov.br
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