CRIME ORGANIZADO DEU PREJUÍZO DE R$ 10 MIL A VÍTIMAS DE VÁRIOS GOLPES E ACABOU NO XILINDRÓ DE BRASÍLIA “PRA FICAR ESPERTO”
FOTO DO SITE DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL (PCDF): www.pcdf.df.gov.br
Um
crime organizado, que causou prejuízo de R$ 10 mil, a vítimas de diversos
golpes acabou, no xilindró de Brasília (FOTO). A prisão dessa máfia aconteceu,
no fim da manhã dessa segunda-feira, (14/03), graças a Operação Deep Sea, que
significa, mar profundo. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) foi
auxiliada, pela sua Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a
Ordem Tributária e a Fraudes (CORF) e com o apoio da Polícia Civil do Estado de
Goiás (PCGO). Foram cumpridos 30 mandados de busca e apreensão e 20 mandados de
prisão temporária em Santa Maria, Ceilândia, Gama, Riacho Fundo I, Sobradinho,
Planaltina, todas essas regiões no Distrito Federal. A máfia agia também: em
Goiânia, Novo Gama e Cristalina no Estado de Goiás. Os marginais subtraíram, os dados bancários da
empresa e retirados, por meio de transferências, cerca de R$ 200 mil, em grana
viva.
A
investigação iniciou-se, em março de 2021. Naquela época, o que não faz muito
tempo, essa facção realizou, um contato telefônico com uma empresa de
Taguatinga. Os marginais passaram-se,
por funcionários de um banco e induziram, o servidor a acessar, a página falsa
da instituição bancária (phishing). A investigação visou desmontar e prender,
essa corja que, desde 2019 praticou, vários crimes de furto mediante fraude por
meio eletrônico
Durante
a investigação constatou-se, que a máfia também pratica, o Golpe do Falso
Boleto, ela possuem páginas falsas de bancos e financeiras. A partir daí, as
pessoas introduzem seus dados e recebem boletos fraudados. Os códigos de barras
têm, como beneficiários, os Cadastros Nacionais de Pessoas Jurídicas (CNPJs) de
empresas de integrantes dessa organização. Essas pessoas jurídicas são abertas,
com o único objetivo: fraudar, receber,
lavar, simular e ocultar, os valores subtraídos das vítimas.
Os
mafiosos também realizam, o Golpe do Falso Perfil em Aplicativos de Comunicação.
Utilizando-se de fotografia da vítima, retirada normalmente de redes sociais ou
páginas da internet e em uma nova linha telefônica. A partir daí, os mafiosos
passam, por proprietários das contas bancárias e solicitam, os valores para
familiares e amigos dela.
Essa
organização criminosa é estruturada e os integrantes possuem atividades
específicas. Há a função de líder, ele determina todas as ações de
hacker/invasor. Ele vende tais informações ou software de invasões, para o
líder do grupo criminoso de chefes de núcleos. Ambos agem, em Santa Maria e
Planaltina do Distrito Federal. Os de recrutadores-chefes/administradores, que
angariam, os repassadores, pessoas para cederem as contas bancárias pessoais e
de empresas. Eles têm conhecimento, que os valores são provenientes de crime e
em média, eles recebem 10%, como pagamento.
Os
mafiosos repassam de imediato, os valores indevidamente apropriados com os
golpes, por meio de transferências, saques e simulações de compras e pagamentos.
Para isso, os bandidos utilizam, as máquinas débito e crédito. Ademais, existem
ainda aqueles, que se passam, por funcionários de instituições bancárias e
fazem contato telefônico, com as vítimas.
Também
ficou comprovado, que os marginais preferencialmente utilizam, contas bancárias
de pessoas jurídicas. Essas empresas efetivamente, não funcionam e foram
constituídas justamente, para a prática dos crimes. Estima-se que cerca de 200,
pessoas foram vítimas do grupo criminoso e gerado, um prejuízo de mais de R$ 10
milhões.
Parte
dos indiciados possui antecedentes criminais por: estelionatos, ameaças,
injúrias e porte ilegal de arma de fogo.
Os bandidos respondem também, por: roubos, homicídio tentado, coação no curso
do processo, associação criminosa, tráfico e posse de drogas, crimes abrangidos
pela Lei Maria da Penha, dentre outros delitos.
Durante
o cumprimento dos mandados, um dos presos tentou ocultar três aparelhos
celulares no vaso sanitário. E um dos alvos foi autuado em flagrante por posse
de droga, pois foram encontrados 28 comprimidos de ecstasy na residência. Os
presos foram recolhidos à carceragem da PCDF e Presídios em Goiânia e Novo
Gama/GO.
O artigo 171 do Código Penal Brasileiro diz: “obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento: Estelionato é crime, a pena de reclusão é de 01 a 05 anos de cadeia e multa”.
Eu só
tenho, uma pergunta a fazer, pra você meu caro e querido leitor:
_
“Desde quando, bandido assume, o que faz” ?
A
verdade é que o Crime Organizado, em si é uma praga, que há mais de 40 anos
infelizmente instalou-se, no seio da sociedade brasileira e difícil de ser
destruído, mas não impossível. Basta, as autoridades, principalmente as do Congresso
Nacional fazerem, leis mais duras, rigorosas e sem brechas, para passar, a mão
na cabeça de criminoso nenhum e não poupar máfia nenhuma.
Passou
da hora dos bandidos do Brasil, de uma forma geral, ou seja “marginais pés de
chinelo ou do colarinho branco, de terno e gravada sentirem, o “peso das mãos
da Lei e da Justiça”. Isso, é, se é que existe Justiça de verdade no Brasil.
FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.pcdf.df.gov.br
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