MÁFIA NACIONAL DE LADRÕES DE CARROS DE BADEIJA NAS MÃOS DA POLÍCIA DE BRASÍLIA
FOTOS DO SITE DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL (PCDF) www.pcdf.df.gov.br
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S.O.S BRASÍLIA www.sosbrasilia.com.br
COM RICARDO NORONHA, UMA PARCERIA DE SUCESSO NA LUTA AO COMBATE AO CRIME".
A
Polícia
Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Coordenação de Repressão a Crimes
Patrimoniais (CORPATR) deflagrou, nessa terça-feira, (02/06), a Operação
Xeque-mate. Mais uma vez, os tiras de
Brasília grampearam, uma organização criminosa. A máfia estava envolvida em
complexo esquema de furto de veículos (FOTO), baixa de restrições e revenda do
produto do crime, a terceiros de boa-fé. Na ação foram cumpridos três mandados
de prisão e quatro de busca e apreensão em Samambaia e Águas Lindas/GO. Dois
indivíduos pertencentes ao mesmo esquema foram presos na Operação Xeque-mate I,
ocorrida em abril deste ano. As investigações apontaram, que os criminosos
conseguiram hackear, o sistema informatizado do Departemento de Trânsito do
Distrito Federal (DETRAN/DF) e com isso habilitar senhas inativas de
servidores. A ousadia dos bandidos era tanta, que chegaram, a usar senhas vinculadas,
a policiais para efetivar, as citadas baixas clandestinas das restrições.
Segundo o delegado coordenador da
Corpatri, o doutor André Luís da Costa e Leite, “de posse dessas senhas, os
criminosos conseguiam ter amplo acesso ao sistema e retirar as restrições dos
veículos de interesse da quadrilha. Depois, obtinham procurações falsas em
cartórios da Bahia com as quais obtinham no Detran-DF a 2ª via do DUT dos
veículos roubados/furtados”. O policial acredita que, “com os veículos sem
restrição e com a 2ª VIA do DUT, o caminho estava livre para vender os carros a
terceiros de boa-fé que só ficavam sabendo da real situação do veículo muito
tempo depois”. Para o doutor André Luís da Costa e Leite, “com essa prática, os
criminosos geravam prejuízo não só à vítima originária que teve o carro
subtraído, mas também a uma cadeia de terceiros que compravam esses veículos
acreditando em uma negociação regular”.
A investigação identificou pelos menos
quatro veículos que foram furtados e revendidos nesse esquema. Dois foram
recuperados e restituídos aos verdadeiros proprietários. Os compradores tiveram
de suportar o prejuízo. O Detran/DF foi comunicado sobre as vulnerabilidades
detectadas no sistema informatizado e adotou as adequações para aumentar o grau
de segurança de acesso. Os presos responderão por associação criminosa, furto,
estelionato, fraude documental e violação de sistema de informática com
somatório de penas ultrapassando 20 anos. Durante a investigação também foi
detectado, o sitio eletrônico https: //leilaooficialdodistritofederal.org. Este site supostamente prestaria serviços oficiais de leilão de carros e se diz
autorizado pelo TJDFT, a desenvolver essa atividade.
Contudo, foi apurado ser outra fraude,
o endereço da sede da empresa é falso, os telefones de contato não atendem e o
Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) informou, que
eles não são cadastrados. Essa página eletrônica encontra-se hospedada em
servidores nos EUA, tendo sido determinada a sua retirada do ar. “É importante
que a população tenha ciência dessa prática, que tem se tornado endêmica na
internet. Esse tipo de site, além de phishing pescaria de dados cadastrais,
para novas fraudes, também pratica estelionato, pois após o pagamento dos
carros nesses supostos leilões a mercadoria não é entregue”, destaca o delegado
coordenador da Corpatri, André Luís da Costa e Leite.
Segundo o artigo 157 do Código Penal Brasileiro,
“Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou
violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à
impossibilidade de resistência (roubar) é crime. A pena é de 04 a 10 anos de
cadeia e multa”. Xilindró neles, prá ficarem espertos. A verdade é que o Crime
Organizado, em si é uma praga, que há mais de 40 anos infelizmente instalou-se,
no seio da sociedade brasileira e difícil de ser destruído, mas não impossível.
FONTE
DAS INFORMAÇÕES: www.pcdf.df.gov.br
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