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quarta-feira, 9 de setembro de 2020


CRIME ORGANIZADO ESPECIALIZADO EM FURTO DE VEÍCULOS ESTÁ NO XILINDRÓ DE BRASÍLIA “PRA FICAR ESPERTO”


FOTO DO SITE DA POLÍCIA CIVIL (PCDF) www.pcdf.df.gov.br 



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COM RICARDO NORONHA, UMA PARCERIA DE SUCESSO NA LUTA AO COMBATE AO CRIME".


   Na manhã dessa quarta-feira, (09/09), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por intermédio da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (CORPATRI) deflagrou, a Operação Guincho-Fake. Os agentes cumpriram, 27 mandados judiciais expedidos pela 2ª Vara Criminal de Brasília, sendo: 08 prisões temporárias, 16 buscas e apreensões e 03 sequestros de valores. A operação tem por objetivo desarticular, uma organização criminosa especializada (FOTO) em furtos de veículos mediante fraude e falsificação de documentos.

De acordo com as investigações, o grupo possuía um modus operandi inusitado, mas que se mostrou altamente eficiente. O esquema funcionava da seguinte forma: olheiros do grupo localizavam carros de interesse que estivessem estacionados em locais públicos. Após anotarem, a placa desses veículos, falsificavam o CRLV e, então, passavam a fazer contato com serviços de guincho e fingindo serem, os verdadeiros proprietários. Os marginais mafiosos solicitavam, aos guincheiros que rebocassem, os carros até locais pré-determinados.

Para dar credibilidade à solicitação, os criminosos enviavam, por aplicativo de mensagem instantânea, a cópia falsificada dos documentos dos carros e o endereço, onde os veículos estavam estacionados. Em algumas oportunidades, entregavam, pessoalmente, chaves falsas aos funcionários das empresas de guincho. Ludibriados, eles se deslocavam, até o estacionamento indicado e encontrava, o carro conforme narrado, pelos criminosos.

“Ao tentar baixar o freio de mão, o guincheiro percebia que a chave não abria o carro. Nesses casos, entrava em contato por celular com o solicitante o, momento em que era enganado novamente pelos criminosos, que diziam ter se equivocado e entregado a chave errada”, conta o delegado Erick Salum da Corpatri. As apurações confirmaram, ainda, que durante as conversas, os criminosos diziam estar com pressa e autorizavam o funcionário a arrastar o carro para cima do guincho. “Com todo esse engodo, os guincheiros acabavam subtraindo o carro de terceiros sem saber o que estavam fazendo. Os carros eram rebocados até oficinas no entorno de onde eram levados por outros membros do grupo para locais incertos”, destaca o delegado.

Com essa dinâmica, a quadrilha conseguiu subtrair pelo menos cinco veículos (2 Peugeot, 2 Saveiros e 1 Fiat Prêmio). Os furtos se deram na Asa Norte e no Shopping de Águas Claras, em plena luz do dia e sob o olhar de porteiros, seguranças e câmeras, confirmando a tamanha ousadia do grupo criminoso.

Numa das tentativas na SQN 406, o furto de um veículo não se concretizou porque a proprietária flagrou da janela do apartamento o carro sendo rebocado e, desesperadamente, conseguiu impedir a ação. Durante a apuração, foi verificado ainda que, além desses crimes, o grupo criminoso está envolvido em robusto esquema de falsificação de documentos e desvio de benefícios emergenciais referentes à pandemia do coronavírus. Entre os criminosos, estavam mãe e filho.

A mulher aproveitava-se do vínculo familiar para direcionar o adolescente nas atividades criminosas e, caso não obtive sucesso, usava de sua autoridade de mãe para praticar violência psicológica. Com as prisões, acredita-se que o esquema foi completamente desarticulado. “O sequestro de valores estimado em R$ 90 mil, feito nas contas de cada um dos envolvidos, poderá diminuir o prejuízo das vítimas”, finaliza o delegado Erick Salum. As investigações prosseguem objetivando verificar, a destinação dada a todos. os veículos subtraídos e, eventualmente, ainda, responsabilizar outros integrantes do grupo.

Durante os trabalhos investigativos, a PCDF entrou em contato com o sindicato dos guincheiros do DF informando sobre a ação do grupo e prática criminosa, visando reprimir novas ocorrências dessa mesma natureza. Todos os envolvidos irão responder por associação criminosa, cinco furtos qualificados pela fraude, falsidade documental, adulteração de sinal identificador e corrupção de menores. As penas somadas podem ultrapassar, a 30 anos de reclusão.

Segundo o artigo 155 da Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940 do Código Penal Brasileiro, ”Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel (furtar) é crime e a pena é de 01 a 04 anos de cadeia e multa.

_ “Desde quando, bandido assume, o que faz” ?

A verdade é que o Crime Organizado, em si é uma praga, que há mais de 40 anos infelizmente instalou-se, no seio da sociedade brasileira e difícil de ser destruído, mas não impossível. Basta, as autoridades, principalmente as do Congresso Nacional fazerem, leis mais duras, rigorosas e sem brechas, para passar, a mão na cabeça de criminoso nenhum e não poupar máfia nenhuma. Passou da hora dos bandidos do Brasil, de uma forma geral, ou seja “marginais pés de chinelo ou do colarinho branco, de terno e gravada sentirem, o “peso das mãos da Lei e da Justiça”. Isso, é, se é que existe Justiça de verdade no Brasil.

     FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.pcdf.df.gov.br

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