CRIME ORGANIZADO LIMPOU OS COFRES PÚBLICOS DE BRASÍLIA E FOI GRAMPEADO “PRA FICAR ESPERTO”
FOTOS DO SITE DA POLÍCIA CIVIL FEDERAL (PCDF): www.pcdf.df.gov.br
A Polícia Civil do Distrito
Federal (PCDF) (FOTO) prendeu, nas primeiras horas dessa sexta-feira, (12/11)
prendeu, um crime organizado (FOTO), que roubou, os cofres públicos de
Brasília. A prisão aconteceu, quando os agentes da Delegacia Especial de
Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) deflagrou, a segunda fase da Operação
Falso Juízo. A máfia dava golpes, contra pequenos municípios brasileiros,
cometidos a partir de sentenças falsas expedidas em nome do Tribunal de Justiça
do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).
Segundo apurado, os criminosos se
passavam, por juízes e funcionários do Tribunal de Justiça do Distrito Federal
e Território (TJDFT). Os marginais coagiam, as prefeituras de pequenos
municípios do interior do Brasil, eles constrangiam, os prefeitos e
procuradores. O crime organizado queria bloquear, as contas públicas e roubar,
todo o dinheiro depositado nelas.
Até o momento foram presos seis integrantes da máfia de
larápios e cumpridos seis mandados de busca e apreensão, em endereços diversos,
na região metropolitana de Campinas/SP. A operação contou com, o efetivo de 12
policiais civis do DF, 18 policiais civis do Estado de São Paulo e do Grupo de
Operações Especiais (GOE/PCSP).
A operação é fruto de uma investigação iniciada no ano de 2020. “Para evitar os falsos bloqueios, os prefeitos e os procuradores eram induzidos a realizarem pagamentos de dívidas inexistentes, representadas por atos judiciais e sentenças falsificadas. Os criminosos contavam com linhas telefônicas falsas de prefixo (61), supostamente ligadas ao TJDFT, a fim de fornecer atendimento, a essas autoridades públicas, durante o horário de expediente do Tribunal de Justiça do DF, 12h às 19h”, destacou o delegado da DRCC, Dário Freitas.
Durante
as ligações, os criminosos se passavam, por juízes e servidores do TJDFT. Os
marginais tratavam de assunto jurídico ligado, as supostas execuções fiscais
contra os respectivos municípios. Verificou-se, também, que os criminosos se
aproveitavam da troca das equipes das prefeituras. Os bandidos agiam
principalmente, após a eleição de novos prefeitos e criavam, falsas dívidas
supostamente ligadas, à gestão anterior. Elas poderiam ocasionar, o bloqueio imediato
das contas públicas.
A investigação apontou ainda que, o crime
organizado vinha atuando, desde 2019. Os marginais já haviam tendo vitimar,
dezenas de pequenos municípios brasileiros e em vários estados da federação.
Foram identificadas 33 prefeituras, vítimas do referido golpe, localizadas nas
seguintes unidades da federação: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato
Grosso do Sul, Pará, Paraná e Piauí.
O Tribunal de Justiça do Distrito
Federal e Territórios (TJDFT) já vinha
divulgando, várias alertas na internet quanto ao referido golpe. Esse trabalho
vinha sendo feito há pelo menos quatro anos, segundo se verifica do seguinte
link: https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/noticias/2017/dezembro/tjdftalerta-sobre-golpe-relativo-a-bloqueio-de-contas.
“Levantamento preliminar indicou que o grupo criminoso, desde 2019, já teria se
beneficiado com no mínimo R$ 03 milhões. Em razão da utilização de contas de
e-mail falsas ligadas ao TJDFT”, finaliza o delegado.
O roubo é punido, pelo artigo 157 do
Código Penal Brasileiro, que diz: “Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para
outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por
qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência (roubar) é crime. A
pena é de 04 a 10 anos de cadeia e multa”.
Eu
só tenho, uma pergunta a fazer, a você meu caro leitor:
_
“Desde quando, bandido assume, o que faz” ?
A
verdade é que o Crime Organizado, em si é uma praga, que há mais de 40 anos
infelizmente instalou-se, no seio da sociedade brasileira e difícil de ser
destruído, mas não impossível.
FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.pcdf.df.gov.br
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