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quinta-feira, 26 de agosto de 2021

 CRIME ORGANIZADO NA SAÚDE PÚBLICA DE BRASÍLIA





FOTOS DO SITE DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL 

(PCDF) www.pcdf.df.gov.br 

  A Polícia Civil do Distrito Federal, por meio do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (DECOR/PCDF) desencadeou, a Operação Medusa (FOTOS). A ação aconteceu, na manhã dessa quinta-feira, (26/08), em Brasília e em Goiânia. O objetivo era descortinar aparente atuação de um crime organizado voltado, à prática de delitos em contratações. Elas eram realizadas, pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGES/DF), no ano de 2018, sobretudo na área de prestação de serviços de radiologia e imagem.

    Foram cumpridos ao todo oito mandados de busca e apreensão, em residências dos servidores do Iges/DF. Os meliantes atuaram na contratação, em endereços vinculados à empresa contratada, outras empresas ligadas, à empresa contratada sendo, quatro mandados no Distrito Federal e quatro na capital goiana.

       As investigações tiveram início, a partir de informações colhidas, pela Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde do Ministério Público do Distrito Federal (PROSUS/MPDFT). A ação atuou em parceria com o Decor, com o apoio da Polícia Civil de Goiás (PCGO), para cumprimento dos mandados na capital daquele estado. As diligências apontaram que, embora o Iges-DF não esteja sujeito, à estrita observância da Lei Geral de Licitações e Contratos. O briga-se, como destinatário de recursos públicos, por regulamento próprio, a pautar-se nos princípios gerais que norteiam, a execução da despesa pública.

       As apurações demonstraram que diversos contratos restaram contaminados de problemas na elaboração dos elementos técnicos dos atos convocatórios. Um exemplo desse crime é o fato de não especificar, de forma satisfatória, o que deveria ser fornecido ao Iges/DF e ignorando, por completo, o princípio da economicidade.

      Desse modo, os contratos firmados propiciaram, os gastos bem superiores aos que poderiam ter sido despendidos. Além de ter sido verificado aparente direcionamento do processo seletivo à empresa, que acabou sendo contratada e conluio entre empresas para se revezarem nas contratações. O nome da operação faz referência, a uma das três irmãs górgonas da mitologia grega: Esteno, Euríale e Medusa.

    O nome foi escolhido, em razão de o Decor, em andamento, três investigações sobre contratações irregulares, realizadas pelo Iges-DF, no mesmo período. Xilindró duplo e pesado, nesse crime organizado e que ele apodreça, lá, prá ficar esperto. Eu só tenho, uma pergunta a fazer, a você meu caro leitor:

_ “Desde quando, bandido assume, o que faz” ?

A verdade é que o Crime Organizado, em si é uma praga, que há mais de 40 anos infelizmente instalou-se, no seio da sociedade brasileira e difícil de ser destruído, mas não impossível. Basta, as autoridades, principalmente as do Congresso Nacional fazerem, leis mais duras, rigorosas e sem brechas, para passar, a mão na cabeça de criminoso nenhum e não poupar máfia nenhuma. Passou da hora dos bandidos do Brasil, de uma forma geral, ou seja “marginais pés de chinelo ou do colarinho branco, de terno e gravada sentirem, o “peso das mãos da Lei e da Justiça”. Isso, é, se é que existe Justiça de verdade no Brasil.

              FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.pcdf.df.gov.br

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