CRIME ORGANIZADO NA SAÚDE PÚBLICA DE BRASÍLIA
FOTOS DO SITE DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL
A Polícia Civil do Distrito
Federal, por meio do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado
(DECOR/PCDF) desencadeou, a Operação Medusa (FOTOS). A ação aconteceu, na manhã
dessa quinta-feira, (26/08), em Brasília e em Goiânia. O objetivo era descortinar
aparente atuação de um crime organizado voltado, à prática de delitos em
contratações. Elas eram realizadas, pelo Instituto de Gestão Estratégica de
Saúde do Distrito Federal (IGES/DF), no ano de 2018, sobretudo na área de
prestação de serviços de radiologia e imagem.
Foram cumpridos ao todo oito mandados de busca e apreensão, em
residências dos servidores do Iges/DF. Os meliantes atuaram na contratação, em
endereços vinculados à empresa contratada, outras empresas ligadas, à empresa
contratada sendo, quatro mandados no Distrito Federal e quatro na capital
goiana.
As investigações tiveram início, a partir de informações
colhidas, pela Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde do Ministério Público
do Distrito Federal (PROSUS/MPDFT). A ação atuou em parceria com o Decor, com o
apoio da Polícia Civil de Goiás (PCGO), para cumprimento dos mandados na
capital daquele estado. As diligências apontaram que, embora o Iges-DF não
esteja sujeito, à estrita observância da Lei Geral de Licitações e Contratos. O
briga-se, como destinatário de recursos públicos, por regulamento próprio, a
pautar-se nos princípios gerais que norteiam, a execução da despesa pública.
As apurações demonstraram que diversos contratos restaram
contaminados de problemas na elaboração dos elementos técnicos dos atos
convocatórios. Um exemplo desse crime é o fato de não especificar, de forma
satisfatória, o que deveria ser fornecido ao Iges/DF e ignorando, por completo,
o princípio da economicidade.
Desse modo, os contratos firmados propiciaram, os gastos bem
superiores aos que poderiam ter sido despendidos. Além de ter sido verificado
aparente direcionamento do processo seletivo à empresa, que acabou sendo
contratada e conluio entre empresas para se revezarem nas contratações. O nome
da operação faz referência, a uma das três irmãs górgonas da mitologia grega:
Esteno, Euríale e Medusa.
O nome foi escolhido, em razão de o Decor, em andamento, três
investigações sobre contratações irregulares, realizadas pelo Iges-DF, no mesmo
período. Xilindró duplo e pesado, nesse crime organizado e que ele apodreça,
lá, prá ficar esperto. Eu só tenho, uma pergunta a fazer, a você meu caro
leitor:
_
“Desde quando, bandido assume, o que faz” ?
A
verdade é que o Crime Organizado, em si é uma praga, que há mais de 40 anos
infelizmente instalou-se, no seio da sociedade brasileira e difícil de ser
destruído, mas não impossível. Basta, as autoridades, principalmente as do
Congresso Nacional fazerem, leis mais duras, rigorosas e sem brechas, para
passar, a mão na cabeça de criminoso nenhum e não poupar máfia nenhuma. Passou
da hora dos bandidos do Brasil, de uma forma geral, ou seja “marginais pés de
chinelo ou do colarinho branco, de terno e gravada sentirem, o “peso das mãos
da Lei e da Justiça”. Isso, é, se é que existe Justiça de verdade no Brasil.
FONTE DAS
INFORMAÇÕES: www.pcdf.df.gov.br
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